domingo, 30 de setembro de 2007

I need to wake up



Olá malta, continuo em férias Duracell, mas gostei de passar agora por aqui e verificar que as plantas estão regadas e não há teias de aranha.
Um destes dias tenho de acordar da cardina e voltar à loucura do dia-a-dia!
Até ao meu regresso...
Hic Hic Hurra
Nota - Já vi que o Senhor Inspector tem andado muito ocupado a delinear no mapa o trajecto das minhas férias, mas infelizmente eu sou imprevisível de mais para ele, ou seja, tanto estou num ponto cardeal hoje como amanhã já cambaleei para outro. A todos os colegas de blog, aquele abraço apertado. À vizinhança e restantes leitores, as saudações habituais e o meu sincero agradecimento, a todos sem excepção, pelos votos de boas férias que formularam. Fica a música, linda,num teledisco com uma mensagem importante. Seria bom que existisse um despertar colectivo para este problema, que vai ficando mais actual a cada dia que passa.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Andei agora a compulsar os arquivos da Aldeia e descobri que há cerca de um mês andaram novamente a desafiar o pessoal para responder àquelas coisas do costume (cheirou-me a coisa da vizinha rabodesaia).
Como mais vale tarde que nunca e eu nunca fujo a desafios chanfrados, cá vai disto.
Eu quero: a Soraia Chaves (ao contrário do amigo mariconço da vizinha Rabodesaia, eu sei quem é a Soraia Chaves).
Eu acho: À semelhança de Santana Lopes, que o mundo está doido.
Eu odeio: Entre o Jorge Corrula, o herdeiro do Altis e o Francisco Penim, venha o Diabo e escolha.
Eu sinto: que ainda não é este ano que o Benfica vai ser campeão.
Eu escuto: só com autorização de um juiz. Parece que com o novo Código de Processo Penal, já não se pode escutar ou divulgar publicamente que se escutou.
Eu snifo (ex-“eu cheiro): Nego terminantemente andar metido nessas substâncias!
Eu procuro: Soraia, Soraia, onde estás, filha?!
Eu arrependo-me: de ter regressado de férias. Estava-se tão bem em Espanha…
Eu amo: os meus.
Eu sinto dor: sempre que olho em redor (ao contrário do Zé, eu não vejo qualquer lógica em descriminar).
Eu sinto a falta: do Zé!! Onde andas, meu parolo bêbado?
Eu importo-me: sempre que vou para fora de Portugal (aqui concordo plenamente com o Zé).
Eu sempre gostei de: estar em férias e não ter de responder a estes questionários.
Eu não fico: parte da minha expressão favorita “eu não fico nem mais um minuto em Portugal com este Governo”.
Eu acredito: que estamos feitos.
Eu danço: só quando estou bêbado que nem um cacho, o que significa que nunca danço.
Eu canto: a todo o instante, para horror dos que me rodeiam. Aliás “eu canto” é uma maneira de dizer…
Eu choro: sempre que o pequeno Marquês me atinge inadvertidamente com um objecto nos tintins.
Eu falho: muitas vezes. E cada vez falho mais, sobretudo quando estamos a falar de conseguir engatar a Soraia Chaves (já disse algo sobre o amigo da Rabodesaia neste âmbito, não disse?).
Eu luto: mas só em jogos de computador.
Eu escrevo: Melhor do que o pequeno Marquês. Mais alguns meses, e ninguém mais conseguirá escrever pior do que eu.
Eu ganho: juízo! Nem o Benfica nem o Euromilhões.
Eu perco: muita coisa quando estou a trabalhar. Já mencionei que preciso de ir novamente de férias?
Eu nunca: disse à senhora Marquesa que a trocava pela Soraia Chaves. Apenas afirmei que era perfeitamente capaz de aguentar estoicamente com as duas.
Eu confundo-me: perante o nobre público, com o George Clooney. Deve ser do charme dos cabelos brancos e da nobreza de pose que nos caracteriza.
Eu estou: aqui, mas não queria estar! Férias! Pensar que ainda faltam mais 10 meses…
Eu fico feliz: com o sorriso dos que amo.
Eu tenho esperança: que, apesar de tudo, ainda vou conseguir ganhar o Euromilhões, engatar a Soraia Chaves e levar o Benfica ao título como treinador.
Eu preciso: de FÉRIAS!! (é ser repetitivo, mas as coisas são como são).
Eu deveria: ir viver para outro País, que já não aguento as asneiras socialistas e a incompetência dos demais responsáveis.
Eu não gosto: de perder tempo.
Eu sou: um micróbio num mundo celular.
Eu respondi: pensando que isto poderia ter sido mais interessante. Caras Aldeias Vizinhas, não se arranja um desafio mais excitante?

X-Files

Meus amigos, sobretudo malta da minha geração, vou aqui revelar um secreto complot, engendrado por não sei que oculta e melífula força, para liquidar a nossa consciência através da destruição de todas as nossas memórias de infância e adolescência:
1. Carlos Cruz, esse mítico apresentador de televisão, que deixou memórias indescritíveis na televisão lusa, do Zip Zip ao 123, passando por um sem número de concursos e talk-shows, afinal é pedófilo;
2. O Segredo de Brokeback Mountain, filme premiadíssimo, mostrou a face oculta dos nossos másculos e viris heróis, os sempre desejados e imitados cowboys - afinal não passam de uma cambada de paneleiros;
3. Os sugos e um sem números de outros inocentes prazeres entraram na categoria de cancerígenos;
4. Artur Albarran, destemido repórter de guerra «algures no Iraque», afinal, tammbém algures, arriava forte e feito na mulher;
5. Agora, Vasco Lourinho (quem não se lembra das fantásticas peças jornalísticas que o correspondente da RTP em Madrid fazia, com aquele português anasalado, ou melhor, espanholado), é acusado do crime de abuso de confiança enquanto director-geral da empresa Afinsa.

Só falta mesmo vir-se a descobrir que o Vasco Granja piratiava os indescritíveis desenhos animados da Chocoslováquia que passava ou que o Eng. Sousa Veloso gamava as pêras e maçãs das propriedades de onde emitia o seu TV Rural.
Ou, pior que tudo, que a Heidi, ao crescer, internou o avô num asilo, dedicou-se ao tráfico de estupefacientes e, por isso, teve de fugir para a América do Sul onde onde conheceu o Marco que, tendo encontrado a mãe casada com um milionário argentino, a matou para lhe sacar a fortuna, envolveu-se com em cenas tórrida de sexo, engravidou, o Moarco deixou-a para ir viver com a Abelha Maia - prostituta em casas de passe de Buenos Aires...AHG, INTERNEM-ME!!!!

É HOJE!!

Pessoal, hoje é dia de Directas no PSD.
Apelo desde aqui aos militantes laranjinhas (incluindo os escandinavos) para votar na 3.ª via conhecida e desejada por todos os portugueses na liderança do PSD: o nosso COZINHEIRO SUECO.
Votem, que todos os votos são necessários para uma verdadeira oposição a este Governo sem esquerda, direita ou centro.

As férias do Zé

Para quem não sabia, o nosso entornado amigo não só é um grande sentimentalão, como ainda um devotado devoto.
Vai daí, ontem mesmo dirigiu-se sem demora em peregrinação a Fátima, tendo lá cumprido o ritual de dar umas voltas de joelhos ao santuário! Bem, antes pôs a sua maria a cumprir a promessa, que ele, cheio de sede da viagem, foi peregrinar para a Tasca da Santíssima Pinga, onde foi recolhido já altas horas por umas irmãzinhas que se compadeceram do seu estado de misticismo (ou assim o interpretaram elas).
Aqui vos deixo uma fotografia do Santuário que o próprio me enviou antes de provar os abençoados cálices da tasca:

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Momentos risíveis

Devo confessar que já não me ria tanto, e há tanto tempo, como nas últimas 12 horas.
Tudo começou com Luís Filipe Menezes num jantar em Quarteira, ao afirmar que tinha descoberto que o PSD tinha cerca 200 militantes numa reserva amazónica.
Mais risível foi a reacção de Macário Correia, em representação da candidatura de Marques Mendes, dizendo que o PSD tinha militantes em todo o mundo e que as suspeições levantadas por Menezes ofendiam tais militantes.
Por mim, estou à espera de saber quantos militantes do PSD, residentes no Ártico, vão votar nestas directas.
Seguiu-se a já famosa entrevista de Pedro Santana Lopes na SIC Notícias. Ia o próprio abrir a boca para responder às perguntas, quando é interrompido pela redacção, que envia a emissão para a recepção do Mourinho no aeroporto. Santana Lopes mandou-se ao ar, diz que estão todos malucos e vai-se embora. Pela primeira vez desde sempre, concordo com uma opinião de Santana Lopes. Ricardo Costa, director de informação da SIC Notícias afirma tratar-se de mais um excesso de Santana Lopes. Ficamos na dúvida sobre, se tivesse sido António Costa ou José Sócrates os entrevistados, a emissão teria sido igualmente interrompida...
Ainda durante a noite, tivemos a certeza de que Nossa Senhora ainda é mais forte do que o Papa (adeus FCP) e de que o Benfica ainda é capaz (tenho dúvidas) de conseguir manipular alguns pauzinhos no conselho de arbitragem.
Cúmulo dos cúmulos, cortei a SIC e a TVI lá em casa para que o pequeno Marquês não tivesse ideias de comprar adereços das Chiquititas e quejandos, obrigando o miúdo a ver os documentários do Canal 2, bem como o Jornal 2. Para mal dos meus pecados, o puto disse-me ontem à noite que queria uma roupa igual "à daquele miúdo", apontando para Marques Mendes no televisor.
Isto já para não falar em momentos anteriores, como o facto de Portugal ter ficado numa classificação à frente de Espanha, Alemanha e Reino Unido em termos de qualidade de vida; as seringas que o Governo vai começar a fornecer aos reclusos, sem que ninguém nos diga quem é que vai fornecer a droga nas prisões; e o regresso de Manuel Maria Carrilho à escrita na comunicação social.
O nosso País cada vez mais parece uma anedota.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

AVÉ, AVÉ...



Como se pode ver do quadro comparativo que antecede, é falso - rotundamente falso - que exista excesso de presos preventivos em Portugal.
O que acontece - e é explorado de forma demagógica por políticos, alguns advogados e jornalistas (se bem que, entre estes, grasse mais a ignorância sobre o assunto) - é que entre nós um preso é considerado preventivo até que esteja condenado por sentença transitada em julgado, ou seja, se um homicida foi condenado pelo tribunal de 1.ª instância a 25 anos de cadeia e recorrer para o tribunal da relação ou para o Supremo Tribunal de Justiça, continua a aprecer nas estatísticas como preso preventivo.
Já nos restantes países da UE, assim que um arguido é condenado a uma pena de prisão deixa imediatamente de ser considerado preventivo, passando para a coluna dos presos a cumprir pena, não obstante poder estar pendente recurso da decisão que o condenou.

O importante, a meu ver, seria comparar os tempos médios de julgamento e decisão em primeira instância entre os vários países e, também, o do julgamento dos recursos.
Aliás, muita gente não sabe mas o nosso Supremo está entre os melhores da Europa no tempo que demora a proferir os acórdãos.

As férias do Zé

O nosso amigo não para de nos supreender.
Agora, ligou-me de Espanha para ver se eu o safava de um embróglio.
Tinha passado a noite numa esquadra da Guardia Civil por ter resistido à identificação por parte de dois policias.
E tudo porque bebeu uns canecos, toca de ir passear com a família a terras de nuestros hermanos e aproveitar para dar um pulo ao supermercado que lá as coisas são mais em conta.
De regresso ao carro, tinha dois agentes da autoridade a bloquearem-lhe a viatura por estar mal estacionada.
E quem é que convencia o Zé de que o seu bólide estava mal parqueado!
Vai daí, sai bofetada para a direita, soco para esquerda, pontapé no meio e duas algemas nos punhos!
A sua digníssima e não tão entornada esposa ainda tirou a fotografia que ora vos deixo, na tentativa de que a gente, daqui, o conseguisse safar.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ASSASSINO!!! Ah, e ordinário!

Atão está o nosso primeiro ministro nos EUA, concretamente em Nova Iorque na Assembleia Geral das Nações Unidas, a deafiar o presidente americano e demais líderes mundiais a acabarem com a pena de morte e o cow boy desata de matar o Nelosn Mandela!...
Se não acreditam vejam:

O Administrador Infiel

Quem é fiel nas coisas mínimas, é fiel também no muito, e quem é iníquo no mínimo, é iníquo também no muito.
(Lc 16, 10)

Esta era a leitura do Evangelho deste Domingo (concretamente, versículos 1-13). E nem de propósito, aplica-se que nem ginjas ao caso que se me deparou ontem, em notícia escutada.
Ora vejam:

Aqui há uns anos, um ministro das obras públicos concedeu o exclusivo por muitos e bons anos da travessia do Tejo a sul de Vila Franca de Xira a uma sociedade que dá pelo nome de LUSOPONTE.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades (nem todas) e adivinhem quem é o actual presidente dessa mesma empresa?

Para quem como vós, hereges que não cumprem o preceito dominical, não percebe esta analogia, passo a explicar: o Evangelho (Lc 16, 1-13) conta a história de certo administrador que, sabendo que ia ser despedido, "comprou" a amizade dos devedores do seu patrão perdoando parte do que deviam.

É um blogue abandonado, um blogue ao Deus-dará...! Está como Portugal...

Foi-se o Zé de férias e a malta sóbria tem mais que fazer do que andar a postar todos os dias. É uma tristeza, meus amigos! Talvez seja também a explicação para a nação estar como está. Vejamos então:
- Antigamente o portugês-médio era um bêbedo de primeira, mandando logo dois bagaços goela abaixo ainda antes de sair da cama (que era para matar o bicho), tomando de seguida umas sopas de cavalo cansado submersas no mais grosseiro carrascão, alagando então o parco almoço em vinhaça e continuando na mesma toda a tarde até à hora do jantar, o qual não comia de tanto ter de beber – e Portugal era um dos maiores Impérios do Mundo;
- Hoje a malta é abstemia, só bebe uma cervejinha porque vai conduzir, prefere um suminho de fruta natural porque sofre do fígado... – e Portugal é uma das maiores merdas do Mundo.
Está desvendado o mistério neste verdadeiro laboratório social que é a Aldeia Lusitana: os portugueses só mexem o cuzinho se estiverem bêbedos que nem cascos. Por isso, compadres e comadres, toca a enfrascarem-se que é tudo para o bem da Nação.

As férias do Zé

Vejam bem se a alegria do Zé (e não só) não é contagiante!...
Uns amigos quiseram ir jantar fora e, não querendo levar o seu infante, pediram ao Zé e família que tomassem bem conta dele.
É ver a esfuziante boa disposição do petiz, ao colo da Senhora Porvinho enquanto o Zé registava o momento.
Ah, a pequena do Zé estava já encostada às boxes, com dois martinis e 3 caipirinhas!
De pequenino é que se exercitam os bícepes.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

E ao Post 2800, o Marquês regressa!

Pero me retuerno de España e el blogue esta sedeado en uña villa romana en un link de juegos.
Já vi que o chefe se passou para o lado dos romanos e que o senhor Inspector lhe seguiu as pisadas.
Um gajo vai de férias, e o que encontra quando regressa?
O Benfica mudou de treinador.
O Chelsea mudou de treinador.
O Scolari foi suspenso.
O Código Penal mudou.
O Código de Processo Penal mudou.
O Director-Geral de Impostos mudou.
Os McCann mudaram-se.
Porque é que carga de água só o Governo se manteve inamovível, carago?!

As férias do Zé (cont.)

Sensibilizado com as mensagens das suas fãs, resolveu desvendar alago mais sobre o seu destino.
Ora vos deixo um imagem do seu chapéu de sol, sim, é aquele vermelho ali no meio.



Aqui fica uma outra, para bem apreciarem o isolamento e recolhimento em que o rapaz se encontra


Finalmente, podem apreciar o Zé na altura em que se preparava para tomar banho nas refrescantes e límpidas águas marítimas (para os mais míopes é aquele de calção verde)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

As férias do Zé

Pois é, o nosso amigo e grande produtor de posts em série está de férias, como já todos repararam (e ele até nem precisava de o ter anunciado formalmente).

Pediu-me que não divulgasse o sítio exacto para onde se iria retirar, de modo a não ser perturbado pelos seus milhares de fãs (consta que até já há um clube formado e tudo).
Posso apenas dizer-vos que está em território lusitano, a sul do Tejo e em zona balnear.
Mandou-me uma linda fotografia de pôr-do-sol que pediu para partilhar convosco.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

FORÇA RAPAZES!

Para os trintões

Aqui transcrevo um imperdível texto do Nuno Markl que, pelo menos para a canalha aqui do blog, estou certo, diz muito.

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.

Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração:

O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.

Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.

Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.

Confesso, senti-me velho...

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.

Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.

No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...

Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.

Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.

Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.

Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.

É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."


(Nota: ...os chocolates não eram gamados no "Pingo Doce"... Ainda se chamava "Pão de Açúcar"!!!)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Grande jornalismo

Hoje, enquanto bebia um café e olhava para a televisão, sintonizada na TVI e sem som, deparei-me com o seguinte título em rodapé enquanto, presumivelmente, davam uma notícia sobre o julgamento em Penafiel da mulher que raptou um recém-nascido:
Mulher confessou; MP pede condenação

Cum camandro, onde vai a nossa justiça!
A arguida confessa o crime pelo qual está a ser julgada (sim, já sei que o BE protestou alegando que a dita foi coagida e levou porrada) e o MP o que faz? Pede a absolvição?, pede um café?, pede desculpa? Não, pede a condenação, imagine-se.
Já estou a ver o verborreico causídico António Pinto, indignado na TV, a inventivas os procuradores portugueses com falta de objectividade e isenção.

Eu, por mim,limito-me a pedir licença e a mudar de canal.

Por falar em Hora H...

Alguém viu a mais recente série de programas humorísticos do Herman José? Pois é, ninguém viu! E a verdade é que assim foi porque o humor do Herman estagnou no tempo, não evoluiu com a sociedade e foi ultrapassado. O homem hoje já não tem piada. Toda a gente sabe menos o próprio... e o canal de TV que ainda lhe dá tempo de antena.
Será talvez um daqueles fenómenos do entroncamento que só se encontram cá na terra, mas a verdade é que até já dá dó ver aquele que foi um dos grandes humoristas portugueses a arrastar-se pelas ruas da amargura quando podia ter saído em bom tempo, na mó de cima, rico e com a fama de ter sido “o maior”.
É uma pena quando a falta de humildade das pessoas as leva a cair de tão alto e para tão baixo. Artisticamente falando, o homem é um cadáver andante e ainda ninguém lhe disse!

Carissimo Inspector,

É mesmo bastante fixe, até porque estás a lidar com jogadores de carne e osso e não com inteligência artificial.
Funda lá a tua aldeiazita junto da minha "Vingalândia" (no post abaixo deixei as indicações) e desde já podes contar com a protecção do Chefe.
Quanto a ires parar ao meio da rua já não digo nada... passas a jogar numa Lan House!
P.S. - Regista-te clicando no link abaixo para dares ouro á aliança

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Onde isto chegou!

Os tempos do «Glorioso» já lá vão, é certo e sabido, mas uma equipa que luta pela manutenção considerar humilhante ir à luz e levar três secos, ao ponto de despedir imediatamente o seu treinador...

Áh ganda Chaló!

A Aldeia já influencia opinion makers

E se não acreditam, cliquem no título e confrontem com o N. post de 12/09/2007 «Vergonha».

Afinal o Chefe sempre tinha razão, quando dizia que o MST lhe ligava amiúde à quinta-feira, à rasca, porque nós aqui ainda não tinhamos postado nada de sério...

Desafio à Aldeia Lusitana e a amigos: TRAVIAN!

E o que é afinal o Travian? É um jogo online onde assumimos o papel do fundador de uma aldeia e interagimos com todas as outras aldeias fundadas Mundo fora. É altamente viciante e recomenda-se prudência a quem entra para não deixar a familia e os amigos de lado...
Tenham em atenção que podem escolher uma de 3 tribus: gauleses, teutões ou romanos. A minha aldeia é romana e fica nas coordenadas x 79/ y -91 (quando fundarem a vossa escolham ficar lá perto para depois fundarmos uma aliança - demasiado perto tb não ;-) )
Tenham a gentileza de entrar pelo seguinte link para dar ouro ao Chefe:
Vamos conquistar o Mundo!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Doutorada em gestão de espaço



E podia ter sido pior, não fosse ter-se livrado momentos antes da detenção de uma TV de 17"!...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

CSI London

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A propósito dum posto da vizinhança

V.g. um muito sexy desenho de Alberto Vargas:


Eu sei quem é que não tomava banho nesta praia...

VERGONHA

Sua Santidade, o Dalai Lama, vem-nos visitar e, o governo português apressou-se a anunciar que não o iria receber para não ferir susceptibilidades com a China.
E depois venham cá com parangonas de defesas dos direitos humanos, quando lhes importa mais os benefícios comerciais (de quem?) que o genocídio que vem sendo perpetrado há décadas no Tibete.
Quando o Papa João Paulo II foi à Indonésia e ignorou Timor, foi um «aqui d`El Rei», mas agora as coisas são diferentes, não são?...
Cambada de hipócritas!
O homem, para além de ter sido muito justamente laureado com o Prémio Nobel da Paz (os suecos tão-se a cagar para os amarelos), tem sido um exemplo de resistência e combate à ocupação do seu país natal pelos chinocas, rejeitando a violência e a guerra, só igualado na sua grandeza espiritual e dimensão universal por um Ghandi. Já para não falar nas lições de sabedoria que vai derramando por onde passa.

É nestas alturas que a minha repulsa por esta corja de politiqueiros subservientes atinje níveis insuportáveis e que, tivera uma bomba à mão, não deixaria de utilizar em certo palácio lisboeta!!!

O único parco consolo que me resta é a certeza que a nossa proverbial hospitalidade enquanto povo saiba honrar a visita de tão insígne vulto e mitigar a falta de educação das instituições.

(só me admira não ter havido um comissão de honra a receber a delegação das FARC que recentemente nos visitaram)

O "Fittipaldi"

Ontem à noite chovia que Deus a dava! Como sempre, o pessoal na volta do emprego vinha com o pé a fundo no acelerador, como se o piso estivesse sequinho e aderente. “Há que chegar a casa cedo para a paparoca, senão fica fria”, deviam pensar os aceleras.
De entre todos destacou-se um jovem com ar de executivo em ascensão, gravatinha da moda, oculinhos da pinta e um Audi A3 comprado sabe-se lá com que ginásticas. Este superava os outros todos nas aceleradelas e travagens bruscas, nas razias pela esquerda e pela direita, nas ultrapassagens por dentro logo que apanhava uma curva. Era um gosto vê-lo a ultrapassar depois de pisar o traço continuo e obrigar o gajo que vinha em sentido contrário a atirar-se todo para a berma para não chocar de frente: parecia o Fittipaldi nos seus bons tempos de Fórmula 1!
Ora, sucede que a Estrada Nacional 10 não é propriamente o Circuito de Silverstone e que às 20H20 de um dia chuvoso o trânsito é mais que muito. E, Senhoras e Senhores, a Justiça Divina desceu à terra na curva de Coina. O acelera entrou na curva lançado prá aí em quinta e quando se apercebeu que o trânsito estava fechado a seguir levou a patinha ao travão e empurrou-o todinho até ao fundo. Parecia o “Lago dos Cisnes” em versão auto: dançou para a esquerda, depois para a direita, deu dois peões completos e acabou enfaixado no muro separador e com o carro feito em fanicos (mesmo bom para a sucata).
Devo dizer que alguns condutores (dos quais eu fui dos mais entusiastas) baterem palmas de incentivo ao jovem e assobiaram fora da janela em ovação, mas o melhor foi o camionista que ficou parado atrás dele a berrar-lhe repetidas vezes: “Boa, Fittipaldi do caralho!”.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Quando a Voz se une ao Talento

Convencida e ordinária, eu???

Reflexões de retrete

Não sei se já repararam, mas sempre que há alguma notícia importante - ou que querem fazer passar por importante - as televisões mandam para o local um repórter a que chamam de enviado especial.
E aqui começa o mistério.
Tamos a ver o telejornal e o José Rodrigues dos Santos ora nos atira com o «nosso enviado especial ao Iraque», ora nos presenteia com a «enviada especial ao Afeganistão».

Já há muitos anos que papamos com enviados especiais das televisões em tudo quanto é lado, mas nunca, nem uma única singela vez, nos mostraram um enviado a qualquer recôndito canto do Globo.
Acaso se trata de um jornalista residente - estilo Vasco Fino nos saudosos tempos da URSS - então estamos perante um correspondente.

Deixo então aqui a pergunta, a que sinceramente gostaria que alguém respondesse (ao cuidado dos Provedores da RTP e RDP): Qual a diferença, nos meandros jornalísticos, entre um enviado especial e um simples enviado?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

É só rir

Nas vésperas da entrada em vigor da revisão do Código de Processo Penal, que determinará a libertação imediata de umas largas dezenas de presos preventivos, e na sequência das acusações formuladas por meia dúzia de advogados paneleiros do Bloco de Esquerda - com o habitual tempo de antena dado pelos media - de que aqui se usa e abusa da prisão, somos alvo do gozo dos jornais ingayleses - e até nos States.
Tudo porque um dia após os pais de Maddie terem sido constituídos arguidos, ao que tudo indica por suspeita da prática dos crimes de homicídio negligente e ocultação de cadáver, resolvem placidamente deixar o nosso país e regressar ao deles, tudo da forma mais legal e transparente possível.

Afinal, prendemos de mais ou não?...

Como diria o outro (agente daPJ?), só se perdem as que não acertam!

(e tá-se mesmo a ver, a Isabelinha a extraditar os seus súbditos)

Involução da Língua Portuguesa

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos" aos pretos, com vista a acabar com o racismo por via gramatical - isto tem sido um fartote!

Também por cá os "pretos" já nem de "negros" se podem rotular, devendo referir-se a africanos nativos ou destes descendentes como "de cor" - por oposição a esses anémicos "caucasianos", que não podem ser singelamente "brancos".
As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas" e preparam-se agora para receber menção de "auxiliares de apoio doméstico". De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos", passando todos a "auxiliares da acção educativa". Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se por "delegados de informação médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas". O aborto eufemizou-se em "interrupção voluntária da gravidez". Os gangues étnicos são "grupos de jovens"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; e as fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais".
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à
"iliteracia" galopante.
Desapareceram outrossim dos comboios as classes 1ª e 2ª, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e "Turística".
A Ágata cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia para «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável".
Ainda há cegos, infelizmente! Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...). Ah, e quem não vê bem não é "zarolho" nem "pitosga" e muito menos miope, mas um mais prosáico "amblíope".
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Já agora, as putas passaram a ser "senhoras de alterne".

ESTAMOS LIXADOS COM ESTE "NOVO PORTUGUÊS", não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress, já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma "POLITICAMENTE CORRECTA".

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Já é oficial - Estou de férias



Para balanço... balanço-me para este lado... uiiiiiii... agora balanço-me para o outro... aiiiiii que eu vou cair...
Hic Hic Hurra

Este blog vai fazer 2 anos no próximo dia 15

Eu não vou estar por cá.
Eis que, finalmente, ziliões de posts depois, chega a minha vez de ir em busca do descanso anual.
No entanto, antes de ir, vejo-me forçado a deixar aqui, tal como o fiz o ano passado, umas breves palavras para celebrar a ocasião, que faz sempre o ladrão (atenção Senhor Inspector, sentido!!!!).
Nem eu, nem o Senhor Inspector, fizemos parte do dia da criação.
Enquanto os três heróis iniciais trabalhavam na construção do blog, nós estaríamos a descansar, alheios ao projecto.
Mas, e digo-o com satisfação e alguma ponta de orgulho, foi um prazer ter sido convidado para um projecto que ainda mantém, pelo menos penso eu, a grande dose de loucura inicial e a irreverência que sempre nos caracterizou a todos.
Maior do que estas, apenas a amizade que sentimos uns pelos outros e que nos fizeram embarcar neste projecto a quatro cabeças (ía a escrever quatro patas, mas não quero ofender ninguém).
Fica, igualmente, o orgulho de ver crescer a criança, não podendo deixar de agradecer, em meu nome, os comentários que foram sendo feitos pela vizinhança e amigos.
E faço-o garantindo-vos que os mesmos foram para mim uma surpresa e um prazer e que nem sequer conseguem imaginar o que me diverti a lê-los e a tentar responder minimamente à altura (já sabem que sou um desbocado na escrita).
Vamos ver se isto é para continuar, tendo em atenção os afazeres da vida pessoal e profissional de cada um de nós.
Uma coisa é certa, e falo por mim: eu divirto-me a inventar estas maluquices diárias e, pelo menos a esse nível, devo confessar-vos aqui que este projecto já foi de grande utilidade pessoal, sobretudo em fases menos boas da minha vida ao longo deste tempo, em que literalmente me obriguei a vir aqui para, nem que fosse por breves instantes, escrever algo que me fizesse rir a mim, assim afastando momentaneamente outros pensamentos ou ajudando a combater estados de espírito que nos afectam a todos em determinados momentos.
E se eu me consigo divertir e rir a fazer isto, quem sabe se outros também não farão o mesmo?
Espero que sim, que tenha servido de diversão para todos, nalguns casos mais do que noutros, como é natural.
E se daqui por um ano vocês que nos visitam e comentam continuarem connosco o balanço será novamente positivo.
Se existirem mais, sempre mais, então será o delírio.
Faço votos de que este blog não fique votado ao ostracismo durante a minha ausência e que tudo corra dentro da normalidade, com o regresso dos restantes aldeões às origens.
Agora a bola passa a estar no vosso campo...
I'll talk to you later...
Hic Hic Hurra
Nota - Soprem as velas por mim, está bem? Abraços e beijinhos para todos!

Friday Hard à brava



Hic Hic Hurra

A fé move montanhas - Parte VII




Pensavam que eu estava na brincadeira ontem?
Olhem que não.
O Curso para Pastor existe e dá direito quer a um certificado quer a uma credencial.
Não sabemos é se o Big Boss Lá de Cima tem tempo para vir assiná-los, mas isso agora não interessa nada.
A propósito, pedimos imensa desculpa mas esta rúbrica veio com uma gralha, já que faltaram sempre, no final do seu título, as palavras "de parvos".
Pelo lapso, do qual fomos totalmente responsáveis, assumimos as nossas culpas e já estamos a colocar o cilício e a tirar o chicote para vergastarmos o Senhor Marquês, como penitência.
Hic Hic Hurra

Com o Outono a chegar, logo após o Verão de Setembro/Outubro



E porque durante os próximos tempos vou estar em retiro espiritual de origem vínica, deixo-vos aqui esta oportunidade verdadeiramente imperdível para fazerem face ao rigor do frio que há-de chegar.
Com efeito, temos este produto totalmente caseiro que lhe vai permitir manter-se quentinho/a no recanto do lar sem quaisquer problemas.
E, como bónus, oferecemos um par de peúgas à prova de fogo e uma caixa de fósforos para que possa acender o nosso Heat4U, que vamos comercializar a um preço imbatível de 500 €.
Em mais um produto com a habitual e já sobejamente conhecida qualidade da aldeia.
Como é o nosso slogan?
Eu começo: nós garantimos...
Não querem fazer o favor de terminar?
Hic Hic Hurra

A noção de trabalho em grupo



Com benefícios para cada uma das individualidades é o que resulta óbvio da fotografia de hoje.
É assim ou não é?
Hic Hic Hurra

Se vais ao mar avia-te em terra



À laia de recomendação ao nosso Zé, que deve estar a ir para banhos (se já não foi)

STRESS PÓS-TRAUMÁTICO

Pois é, meus amigos, é aquilo de que padeço e não estive no Vietname, em Angola ou, mais recentemente, no Iraque.
É que depois de estar um mesito de férias, em rigoroso recolhimento balnear em costa ainda razoavelmente preservada e privado de ligação ao mundo via www, retomar a labuta do dia a dia, a confusão do trânsito, o calor - chegou! - e as notícias deprimentes dos media, é muito, mesmo muito para um tipo aguentar.

Acho é que os médicos ainda não diagnosticaram esta maleita, que em bom rigor se deveria chamar qualquer coisa como stress bem vindo à filha da putice da tua vida. Com efeito, o trauma não são as férias.

Umas vacances bem desfrutadas - daquelas em que a preocupação não seja o social ou as aparências, ou em que nos deixemos apanhar por aqueloutro stress de tenho que aproveitar bem estas semanitas, porra, já só faltam oito dias e ainda não fiz metade do que queria, olha prá merda de tempo, é sempre a mesma coisa, etc. - ajudam-nos a reencontrarmo-nos, a sermos mais autênticos, no fundo a viver interiormente (e porventura na relação com os outros) da forma como o deveríamos fazer ao longo de todo o ano.

Daí que uma entrada de chapão na rotina do trabalho e da cidade (mesmo que aqui tenhamos permanecido nas férias) se mostre altamente contraproducente para a saúde e mesmo prejudicial para a produtividade laboral.

Como sei que o Vieira da Silva, o Ludgero Marques e o Carvalho da Silva são assíduos frequentadores deste estaminé, deixo aqui uma sugestão: após pelo menos 15 dias de férias gozados ininterruptamente pelo trabalhador, este deveria ter direito a um período de transicção para a normal jornada laboral, qualquer coisa como:
- na primeira semana trabalha apenas 3 dias, no período da manhã ou da tarde;
- na segunda semana trabalha já quatro dias, sempre a meio tempo;
- na terceira semana aumenta a jornada diária para 6 horas;
- nas quarta e quinta semanas já trabalha as 8 horas diárias, mas ainda e apenas durante quatro dias úteis;
- na sexta semana - e mediante parecer médico certificado por uma junta do Serviço Nacional de Saúde da especialidade de medicina do trabalho a dar o trabalhador como apto - passaria este ao horário completo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

CANTA EM PAZ

A Ária Final



Está neste momento a ser executada por Luciano Pavarotti, fazendo estremecer com a sua voz ímpar e de qualidade inegável, o grande palco dos Céus, tornando o Paraíso um lugar ainda mais belo e musical.
A um grande tenor, fica a homenagem sincera da aldeia: a alma partiu mas a voz ficou registada em nós.
12 de Outubro de 1935 - 6 de Setembro de 2007
Hic Hic Hurra

Thursday Classic



Hic Hic Hurra

A fé move montanhas - Parte VI



Se ainda tem dúvidas quanto à genuinidade dos pastores, profetas e afins que temos vindo a dar a conhecer ao mundo aqui na aldeia, fique sabendo que, tal como se fazem cursos para treinadores de futebol, a pastorícia espiritual também tem os seus ensinamentos chave.
E como se leva isto muito a sério, amanhã vamos esclarecer o que sucede a quem conclui com aproveitamento o ensino superior, e isto para terminar a semana, a minha participação neste blog antes das merecidas férias e a rúbrica que, garantimos a pés juntos, rezando o terço e de olhos fixos na imagem do Senhor, nada tem a ver com a IURD como se tem insinuado, mas apenas constitui a prestação de um serviço público, de cariz religioso, da nossa igreja, perdão, aldeia a todos os que se atrevem a vir às nossas missas diárias, com descanso habitual aos fins-de-semana.
Hic Hic Hurar

Teste de perspicácia Aldeia Lusitana



Hoje, e como sempre, pedimos a prestimosa colaboração de todos os que ainda nos conseguem aturar para decifrar este "difícilississimo" enigma, quarenta vezes pior que o SUDOKU e para aí o triplo relativamente ao Cubo de Rubik e às palavras-cruzadas do Correio da Manhã (passe a publicidade gratuita).
A questão é a seguinte: dos jovens que posaram para a posteridade, existe um que é um assíduo frequentador de solários.
Consegue descobri-lo à primeira sem ferir a retina?
Hic Hic Hurra

A aldeia dá a notícia em primeira-mão



O TGV vai mesmo avançar em Portugal.
A aldeia soube que, num encontro secreto que decorreu no Palácio de São Bento durante o final do dia de ontem, o nosso Primeiro-Ministro celebrou um protocolo com Bubacar Ocha, o presidente da Wolkswaggen Internacional, que lhe vai permitir adquirir a um preço ímpar as composições que aqui apresentamos ao público e que vão possibilitar ao normal cidadão tuga ir de Lisboa a Madrid em, imagine-se, apenas 2 semanas e meia!
Sabemos, igualmente, que José Sócrates terá transmitido instruções a Teixeira dos Santos para que, na elaboração do Orçamento de Estado para o próximo ano, já inclua as dotações necessárias à aquisição do novo TGV, tendo terminado a missiva com um esclarecedor, "e deves fazê-lo à velocidade que este novo comboio consegue atingir."
Portanto, a coisa promete... descarrilar!
Hic Hic Hurra

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Wednesday Classic



Hic Hic Hurra

A fé move montanhas - Parte V



E, depois, existem aqueles profetas que ainda não possuem fundos suficientes para colocar anúncios no jornal e são forçados a, como dizia o outro num antigo spot publicitário, andar lá por fora a lutar pela vida, fazendo publicidade em qualquer local onde a mesma seja gratuita.
E em casa do Profeta Gentileza fica bem pão e vinho sobre a mesa!
Hic Hic Hurra

Caro Senhor Marquês



Era só para lhe dizer que tenho tomado bem conta da adega de V. Exa., na S. pequena quinta de Nafarros, e que apenas tenho uma pergunta a fazer-lhe: por acaso o novo jardineiro contratado por V. Senhoria referiu, no respectivo Curriculum Vitae, que era um apaixonado por Fórmula 1?
Não?
Não é por nada, é apenas para dizer que os jardins estão a ficar muito bonitos e que ele, neste preciso momento, se encontra a trabalhar numa estátua do falecido Ayrton Senna, em tamanho gigante.
Hic Hic Hurra

A vizinhança falou no Centro Comercial da Praça de Espanha






E a aldeia ficou a saber que, recentemente, por ocasião de uma vaga existente num espaço comercial, cujo dono deu à soleta sem ir reclamar, junto da administração, o mês de caução a que tinha direito, fechando portas e deixando toda a gente indignada com o facto, sobretudo a selecta clientela que, fervorosa e diariamente, frequentava o estabelecimento em questão, foi o dito espaço arrendado a um jovem empresário de Nova Deli que pretende ver implementado, à escala interplanetária, a actividade farmacêutica que tão bem vem desempenhando no seu país Natal e que se encontra já, igualmente, no Bangladesh, no Paquistão, no Burkina-Faso, em Benguela e nas Ilhas Caimão.
Agora vejam só as fotografias que o dito jovem empresário trouxe a acompanhá-lo para convencer o Conselho de Administração do Centro Comercial da Praça de Espanha a arrendar a loja e digam-me, sinceramente, se alguém poderia, no seu perfeito juízo, negar que aquele espaço irá constituir uma mais-valia, como loja âncora, para aquele shopping?
Estou para ver como é que vai ser quando aquela farmácia ficar de serviço nocturno...
Hic Hic Hurra

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Tuesday Classic



Hic Hic Hurra

A fé move montanhas - Parte IV



A aldeia, comovida, de joelhos, a orar ao Senhor e chorando baba e ranho de tanta emoção, comoção e outras coisas acabadas na mesma terminação, apresenta ao mundo Carlos Magalhães, o Salvador do Planeta.
E está a pensar seriamente em revelar ao resto do mundo, que não apenas ao Brasil, o novo Messias Zé Porvinho, já que só precisa de trocar a foto e fazer uns ajustes no texto, nomeadamente o nome e o NIB, para que todos percebam que é a dar para mim que a salvação surge!
Hic Hic Hurra
Nota - E a biografia do Professor é um must!!!! Cliquem em cima da imagem para ampliar...

A aldeia descobriu



O carro do McGiver português.
Não podemos fornecer mais dados, pois a Comissão Nacional de Protecção de Dados Pessoais caía-nos logo em cima (ainda se fosse uma gaja boa...), mas garantimos que o cidadão em questão tem jeito para solucionar qualquer tipo de problemas recorrendo ao material que tem mais à mão.
É ver para crer, pessoal, é ver para crer!
Hic Hic Hurra

Um culto do cara...ças



A aldeia pretende hoje dar a conhecer ao mundo um dos locais de culto mais escondidos do planeta, de tal forma que até nos arriscaríamos a dizer que fica para além do cú de Judas não fossem as maldosas interpretações que tal afirmação provocaria em algumas mentes perversas (olá Chefe, olá Senhor Marquês e olá Senhor Inspector).
Assim, dizemos apenas que fica longe com'ó... órgão genital masculino qualificado de forma popular.
É um local de difícil acesso mas existe uma lenda que afirma que os que ali chegam ficam agraciados com um dom, que é o de se tornarem automaticamente irresistíveis para todos os elementos do sexo oposto (felizmente que tal não se passa relativamente aos elementos do mesmo sexo, senão a fotografia seria substancialmente diferente).
Para os interessados, a aldeia vende, por 40 € apenas, cópias autenticadas do mapa de localização, com indicações preciosas para chegar a este sítio que pode mudar a sua vida, encontrado numas escavações arqueológicas que eu próprio efectuei numa das adegas da Cooperativa de Figueiró dos Vinhos, já que me vi forçado a remover alguma terra para aproveitar o vinho que havia escorrido para o chão e dei de caras com o mapa, com o Santo Graal e com posters autografados do Tony Carreira, mas não penso comercializar qualquer destas duas últimas relíquias cujo valor incalculável me fazem ser comedido.
Além do mais, quem me conhece minimamente já sabe que sou um pobre e honesto mercador, cuja arte para o negócio foi sendo burilada ao longo dos anos de acordo com os superiores ensinamentos ministrados pelos grandes mestres orientais e das Índias, sumidades na matéria.
Ainda assim, as cópias autenticadas do mapa têm a garantia de qualidade da aldeia.
Nós garantimos que sim!
Hic Hic Hurra

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Monday Classic



Hic Hic Hurra

A fé move montanhas - Parte III



Como diria um grande humorista brasileiro que eu cá sei: "Tem Pai que é cego..."
Hic Hic Hurra
Nota - Este, ao menos, aparenta ser sociável e até é capaz de fazer companhia, mediante uma remuneração justa e adequada.

É um Black Trinitron



Da mais moderna tecnologia, que fica bem em qualquer sala já que faz de artefacto igual aos que se costumam vender nas praias e nas feiras pelos naturais do continente africano, não necessita de leitura óptica mas tem leitor de CD e de DVD incorporado e ainda faz leituras de ficheiros em formato de MP3.
Quem é capaz de resistir a mais este produto da Sony African Enterprises?
Hic Hic Hurra

Ele há empregos



Que mesmo só em grande estado de necessidade é que um cidadão tem de aceitar.
Consigo pensar nuns quantos, mas deixo aqui este, sem necessidade de tecer mais comentários sobre o assunto, penso eu de que!
Hic Hic Hurra