sábado, 29 de novembro de 2008

Isto não invalida o fechado para balanço...


Mas a aldeia tinha de fazer uma singela homenagem à nossa vizinha Maria.
Esperamos que o Seu/Vosso futuro seja radioso; Sê-lo-á, por certo, já que o círculo tem de se completar. Sempre...
E partilhamos a Sua/Vossa felicidade.
Eis a família, o grande pilar de qualquer sociedade e o eterno porto seguro em nossas vidas, a fortalecer-se!!!
Lindo!!!
Hic Hic Hurra

Até ver o que vamos fazer com isto

Pelo menos no que a mim diz respeito.
Depois darei notícias...
Hic Hic Hurra

sábado, 22 de novembro de 2008

A rodar


Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

Qual será...




O nome deste filme, realizado nos Estados Unidos, que ganhou nos anos oitenta um Óscar para os melhores efeitos especiais e outro para o melhor som? Se juntarem as duas pistas anteriores chegam lá facilmente e resolverão numa penada mais um desafio da aldeia.

Hic Hic Hurra

Então mudou de emprego, foi?

Terá perguntado o barbeiro a este novo cliente que, tendo deixado de prestar serviço à porta do Palácio de Buckingham, decidiu mudar de visual e tentar novos projectos na vida.
No entanto, permitam que o confessemos, pensamos que ele estava mesmo talhado para o seu antigo trabalho, ainda que não percebesse patavina de inglês por ser... o craniano!!!
Hic Hic Hurra

Eis uma tradução bem feita

Depois de ler umas instruções deste calibre, uma pessoa até fica com medo de utilizar o produto.
Afinal, como é que alguém pode duvidar da forma de utilização de uma super cola?
Eu não, mas se vocês souberem de algum cirurgião que me consiga tirar o teclado dos dedos eu ficaria muito arigato.
Hic Hic Hurra
PS - Para ver melhor a tradução clique na imagem.

A rodar


Hic Hic Hurra

Em mais uma medida de combate à crise

Eis a sugestão da aldeia para o fabrico caseiro de escovas de dentes vibratórias.
E tudo com ingredientes que se encontram à mão de semear...
Mais um produto com a habitual garantia de qualidade.
Pelo menos o Senhor Marquês garante que sim!
Hic Hic Hurra
PS - Para desespero da Senhora Marquesa, como é evidente...

Em Ponte de Lima fez-se história

Numa recente visita a Ponte de Lima, o nosso Primeiro teve a brilhante ideia de convocar a comunicação social em peso para assistir à entrega, in loco, de mais uma fornada de pequenos Magalhães, que fizeram o encanto da criançada.
Contudo, assim que os governantes e os órgãos de comunicação social abandonaram as instalações escolares, foi logo feita a recolha dos pequenos Magalhães, deixando os petizes e seus pais incrédulos e revoltados.
Daniel Campelo, Presidente da edilidade, considerou normal o sucedido e pretende compensar toda a maçada com a entrega, a cada miúdo, de um queijo limiano com a forma de computador, para que eles se entretenham a fingir que já sabem lidar com as novas tecnologias.
A aldeia, por seu turno, não pode deixar de ovacionar estrondosamente este modus actuandi dos políticos, relembrando aqui a velha história do pai que dava o doce à criancinha quando vinha com ela à rua e lho tirava assim que regressavam a casa.
Aliás, tendo em atenção o nome de baptismo do pequeno artefacto informático, sugere que os de Ponte de Lima passem a ser conhecidos como os Boomerangalhães.
É que vão e voltam, ou seja, vieram por momentos até às mãos dos pequenos e voltaram num ápice para os caixotes de quem fez a sua distribuição.
Não acham que era bem pensado?
Hic Hic Hurra

Não tenha Peçanha, venha, venha...

Com um panfleto tão sugestivo como chamariz: O homem dos mistérios de Deus e o mistério da carruagem de fogo (se colocar à venda um livro com um título destes arrisca-se a chegar rapidamente ao topo dos mais comprados), este nosso amigo missionário, o Ronildo, é mocinho para ressuscitar mortos (já conseguiu colocar 11 a respirar), já tem quase 800 paralíticos curados (embora, digamos nós, talvez não da paralisia, mas sim de constipações ou doenças incapacitantes do género), é capaz de revelar o oculto e o escondido (Constâncio, meu caro, o que esperas para o cativares para as tuas equipas de supervisão às instituições bancárias nacionais?), tira o câncer (leia-se cancro) com a mão (basta-lhe uma tesoura ou faca afiada na mão e pronto, o cancro já era... e com ele mais qualquer coisa, mas isso agora não interessa nada), consegue emagrecimentos instantâneos (certamente em pessoas que já eram magras), restaura a calvície (talvez com o recurso a perucas ou implantes capilares efectuados com a mesma tesoura ou faca com que, na outra mão, tira cancros) e faz baptismos com o Espírito Santo (mais uma razão para ir trabalhar no sector bancário).
E não se esqueça, traga-lhe os problemas insolúveis.
Se você não sabe o que fazer com eles, entregue-lhe os problemas.
Provavelmente ele também não saberá como resolvê-los, mas como você já os entregou a ele, agora o homem que se amanhe, não é verdade.
Ah, como eu adoro estes santos homens milagreiros dos dias que passam.
Hic Hic Hurra
PS - Se o negócio não estiver a correr bem, com estas qualidades todas há sempre a velha hipótese de se tornar um importante político em Portugal, não acham?

A rodar


Hic Hic Hurra

Portugal vergado à força do Brasil

Esta semana a Selecção Nacional foi a terras brasileiras disputar um encontro particular com a sua congénere do Brasil e o resultado final não deixa margem a grandes interpretações: 6-2!
Foi uma exibição tão decepcionante que nem o endeusado Cristiano 7 Ronaldo conseguiu evitar que Kaká e seus parceiros brilhassem a alto nível, o que fez com que Gilberto Madaíl, à chegada a Portugal, viesse publicamente pedir desculpa aos portugueses, embora afirmasse igualmente que a equipa técnica iria continuar a trabalhar para evitar que desaires destes se repetissem.
E a aldeia sabe que Carlos Queirós já tem a fórmula para o próximo encontro com o Brasil: basta trocar as placas com a identificação dos balneários das equipas.
Assim, à entrada em campo, os portugueses estão com a camisola canarinha e os seus irmãos do Brasil estão equipados à tuga.
Depois é só esperar que eles façam o seu trabalho do costume para se ver, nos jornais do dia seguinte ao do jogo, títulos como: Portugal de sonho esmaga Brasil ou Escrete humilhado por um Portugal de luxo.
Com tácticas destas o sucesso é, como dizia o outro, certinho-direitinho!
Hic Hic Hurra

Simulacro obriga militar a improvisar na travessia do Tejo

Como toda a gente sabe este fim-de-semana está a decorrer um simulacro de uma catástrofe em Lisboa, o que levou a que fossem chamadas a intervir várias entidades com competências na matéria (há quem diga que o próprio Governo apareceu em peso, mas quando soube que era um simulacro apressou-se a abandonar o local, uma vez que é perito é em catástrofes, sobretudo quando toma decisões), por forma a apurar a melhor maneira de reagir perante a eventualidade de se repetir o ano de 1755.
Mas a aldeia entende realçar a bravura deste militar que, munido apenas de uma bicicleta, teve de, conforme lhe foi ordenado, fazer a travessia do Tejo agarrado a uma corda para chamar reforços, partindo do pressuposto que quer a Ponte 25 de Abril quer a Vasco da Gama tinham ficado intransitáveis.
Para além da coragem demonstrada, a aldeia sabe que o rapaz da fotografia apenas pensava, enquanto se agarrava com unhas e dentes ao cordão, que teria feito melhor em prestar atenção aos artistas circenses que, na sua infância, faziam de trapezistas e brincavam no arame como ninguém.
Bom, o que vale é que o curso das águas tudo leva, por isso o rapaz pode realizar obra à vontade (que é como quem diz obrar) que ninguém se rala com isso, uma vez que, tirando Marcelo Rebelo de Sousa, poucos são os que se atrevem a nadar no Tejo junto a Lisboa!
Hic Hic Hurra

A partir de hoje não ligo mais à Liga Sagres de Futebol

E não é por causa do actual momento do meu Sporting, que isto no futebol é, como se sabe, uma questão de altos e baixos.
Não, a razão é outra.
Descobri um outro campeonato que, esse sim, é altamente cativante e viciante.
Ainda não descobri o nome para a coisa (quer dizer, consigo pensar nuns quantos, mas é melhor não arriscar), pelo que muito agradecia que alguém tivesse a bondade de me elucidar a este respeito.
Se possível, juntando o contacto da Federação à qual pertencem os garbosos atletas da imagem, números de telefone dos elementos femininos das equipas e impressos para a malta da aldeia se candidatar.
É desta que me convencem a fazer desporto e que eu descubro que, afinal, há competição para além do levantamento de canecas e arremesso de caroços de azeitona!!!
Hic Hic Hurra

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Hic Hic Hurra

Scolari comenta o último Brasil Portugal

(...)
Hic Hic Hurra

As mascotes de hoje são muito mais agressivas

Por isso, caro(a) leitor(a), não se admire se um destes dias algum vizinho ou familiar lhe vier contar que o filho ou a filha, que tanta birra fizeram para que lhe comprassem um cão, agora já não o quer.
Hic Hic Hurra

Como saber se uma mulher vai de férias?

Bem, entre outros pequenos pormenores de somenos importância, a malta arriscaria a velha máxima: pelo seu ar descontraído e pela boa disposição revelada (não que assim não estejam todos os dias).
E, tirando isso, não conseguimos mesmo encontrar outros sinais que o revelem...
Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

Agora para se ter acesso a um empréstimo por parte do Estado Português

A única condição é que se tenha um banco.
Daí a aldeia ter apanhado, nesta semana que passou, o simpático velhinho da foto, em suas puras e alvas vestes, a rezar para que o Ministério das Finanças abrisse as suas portas ao público para se candidatar a um pequeno mútuo de cariz pecuniário.
E, para que dúvidas não subsistissem nos funcionários que o atendessem, não hesitou e levou o seu banco pessoal consigo, como se vê na imagem.
Agora resta aguardar que lhe seja depositada a quantia na conta, pois para além de reunir os requisitos gerais necessários ao deferimento do pedido, pensamos que a este interessado não necessitamos de pedir a Deus nosso Senhor que o ajude...
Pode ir, Santidade, que a malta paga!!!
Hic Hic Hurra

Ora aqui está um aviso muito útil

No fundo (e atenção que não nos estamos a referir ao local onde irá parar quem for apanhado pelos simpáticos répteis que habitam o Ramganga River), o que se pretende é que os infractores sejam punidos.
Por isso já sabe, se decidir ir nadar no local e conseguir ter a sorte de sobreviver a uma horda de esfomeados crocodilos, não pense que se escapa, pois ainda tem uma pequena questão legal a resolver no Tribunal.
Quem é amigo, quem é?
Hic Hic Hurra

Certos desportos até podem ser só para homens de barba rija

Mas isso é apenas no que respeita aos praticantes.
Que se saiba, nada se diz a respeito do público!
Ai, Jesus, credo...
Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

Às vezes as iludências aparudem

Enfermeira, já ruborizada: "Ooooooooohhhhhh, Senhor Alcides!!!! Eu disse levante-se!!!! Mas era o Senhor..."
Hic Hic Hurra

A aldeia adverte os mais sensíveis


Para a brutalidade deste acidente que a imagem documenta.
Aliás, não fossem os air-bags e as consequências poderiam ter sido fatais...
E sim, tenham calma, a mocinha sobreviveu.
Não se esqueça, contudo, que se sentir cansado ou com sono deve parar para descansar e só depois prosseguir a navegação na internet.
Hic Hic Hurra

A aldeia apresenta o maior frequentador de solários do país

Ei-lo, numa recente aparição pública, fazendo pela vida dele e, há quem diga, pela de todos nós.
Mas esta mania é recente, sendo o resultado da popularidade que Barack Obama conseguiu ganhar em todo o mundo.
E como as eleições em Portugal estão mesmo ao virar da esquina, havia que cuidar da imagem e adoptar um perfil de vencedor.
Tal como nós temos aqui na aldeia, já que o nosso slogan é:
Yes, we can... make jokes about almost everything!
Hic Hic Hurra

terça-feira, 18 de novembro de 2008

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Hic Hic Hurra

domingo, 16 de novembro de 2008

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Hic Hic Hurra

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A rodar


Hic Hic Hurra

sábado, 1 de novembro de 2008

Agora a parte mais séria da coisa

Não deixo para amanhã o que posso escrever hoje:
Muito obrigado, Magra Carta, pelos excelentes momentos! Espero que Escriba e Carteiro sintam novamente o bichinho dos blogues a morder-lhes o dedo que embala a tecla e que regressem, contrariando a intenção já concretizada. Insisto no que referi: 8000 é um número bem mais redondo! Pode ser que...
Tenho, igualmente, uma Pedra no Sapato. Só pode ter sido um motivo forte, resultado de uma daquelas situações imponderáveis, tão férteis em nossas vidas. Seja qual for, Ana, espero que se resolva a contento e que, em breve, possa regressar com a qualidade costumeira ao nosso alegre convívio. A aldeia cá fica à espera...
Finalizo com algo simples e inteligente: não sei, caros vizinhos Luís Nogueira e Cláudia Elias, como é que poderei voltar a consultar o vosso blogue, apenas sei que não mais nos brindaram com os vossos comentários. O acesso é reservado, algo que muito respeito e compreendo, por isso não posso igualmente deixar de aproveitar a ocasião para vos agradecer os momentos agradáveis que passei a ler-vos e a comentar-vos. Pode ser que, um dia, nos voltemos a ler...
Fica a percepção de que nada é imutável, que as vontades e as circunstâncias da vida levam a que, em determinados momentos, se trilhem novos caminhos, se busquem outras soluções ou se imponha o retiro da palavra, dando primazia ao valor do pensamento ou de qualquer outro princípio que nos oriente.
Mas fica, sobretudo, algo dentro de nós, esse algo que nos possibilita, agora e de forma muito singela, demonstrar o quanto nos interessamos por Vós, por aquilo que são, pelo que construiram e pelo valor que assumem todos os que ousam escrever o que lhes vai na alma, independentemente do tema, forma e feitio como o fazem.
A gerência há-de estar, sempre, agradecida.
E com os braços abertos!
Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

Como se diz Magalhães em guatemalteco (devia ser guatemaltês, dos que tocava piano e falava...)

Em mais uma acção de grande visão política e estratégica o nosso Primeiro transmitiu instruções para que as bancadas dos 22 participantes na Cimeira Ibero-Americana estivessem preenchidas (bom, parcialmente preenchidas... enfim, quase nada preenchidas, dada a dimensão do aparelho) com a actual menina dos seus olhos.
O problema maior foi conseguir que o representante da Guatemala soletrasse correctamente o nome do computador, pois nas várias alocuções elogiosas que proferiu durante a Cimeira, trocou sempre a letra inicial e não foram raras as vezes em que a maior parte dos presentes riu a bom rir com pérolas como as seguintes:
“- Yo soy muy feliz por sus Cagalhães, Señor Sócrates!”
“- Guatemala non tiene Cagalhães como esto...”
“- Me olfatea que estos Cagalhães, pequeños y guapos, se guindaran a altíssimos desígnios, Señor Sócrates!”
“- Estoy grato e comobido por su gesto, muy amabile, ao ofertarme un de sus Cagalhães, e estoy ansioso por lle colocar mis manos!”
“- Con eses Cagalhães portabiles en cualquer sítio nos quedaremos a manuseallos, hasta a la casita pribada onde hacemos nuestras necessidás màs basicas!”
Hic Hic Hurra

Edson Arantes do Nascimento comenta a nomeação de Diego Maradona para seleccionador nacional da Argentina


Conhecida que é a ternura que estes dois génios do futebol sul-americano e mundial sentem um pelo outro, a aldeia não podia deixar de pegar no telefone e, através da realização de uma chamada a cobrar ao destinatário, sondar o grande rei Pelé no que respeita a El Pibe, o novo responsável máximo pela selecção do país das pampas, eterno rival do escrete canarinho.
Com uma voz que revelava algum sarcasmo, o nosso interlocutor fez questão de salientar que, finalmente, a selecção argentina passou a ter um seleccionador que se identifica com ela.
Como não percebemos o sentido de tal afirmação, não deixou de nos esclarecer, rindo:
“- Ora, todo o mundo aqui no Brasil pensa que eles são uma droga!”
Mais um goal do mestre, só pode!
Hic Hic Hurra

A aldeia sabe qual é a bebida preferida dos rebeldes no Congo

A fazer fé numa notícia que dá por certa a tendência crescente da procura, por parte dos clientes, de destinos turísticos onde exista (ou tenha existido recentemente) uma guerra para o gozo de umas férias com a adrenalina ao rubro, a aldeia não pode deixar de sugerir a beleza natural do continente africano para quem é apreciador destas aventuras.
Devastado por uma guerra que se vem arrastando no tempo, com as forças rebeldes a tentar, por todos os meios, dizimar os soldados do exército, e com a chacina a aumentar diariamente, sobrando sempre para os mesmos (os civis), se optar por viajar até à República Democrática (peço perdão por ainda estar a rir) do Congo você poderá apreciar a beleza natural de um ambiente luxuriante, num país rico em jazidas de diamantes e em filões de ouro e, se tiver sorte, poderá ter de escapar a um massacre (embora este último extra não faça parte do serviço de turismo normal, motivo pelo qual, caso por milagre consiga escapar, terá de pagar um adicional).
Contudo, faça votos para não ter o “aZAIRE” de se encontrar cara-a-cara com Laurent Nkunda, o líder das forças rebeldes, que é conhecido por ser um amor de pessoa que, só para não ter o trabalho de ter de se recordar dos reféns, é perito em execuções antecedidas do decepamento de membros.
Só lhe mencionamos este facto para que os seus amigos não tenham de comentar entre eles, emocionados, que perdeu literalmente a cabeça pelo continente africano.
E esta é uma viagem patrocinada pela bebida favorita dos naturais daquele país.
Afinal, um Congo, um Congo, é o bom sabor da selva!!!
Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

A aldeia descobriu o disco mais tocado nas reuniões do Conselho de Ministros

José Sócrates, desde que o descobriu por mero acaso enquanto fazia jogging perto de uma loja de venda de discos em Moscovo, não hesitou em comprá-lo e trazê-lo para Portugal, onde se transformou num verdadeiro hino à governação, não havendo Ministro que o dispense antes do início de um Conselho de Ministros.
Chama-se, como não poderia deixar de ser, “Crisis? What crisis?” e diz quem sabe que foi ao escutá-lo pela enésima vez que o actual Primeiro-Ministro decidiu propor um inusitado aumento de valor para o ordenado mínimo nacional a vigorar no ano de 2009.
Ano esse que, por mera coincidência ou acaso do destino (sim, essas coisas também ocorrem na política, embora cada vez menos), será ano de eleições legislativas e que já levou Manuela Ferreira Leite a afirmar que o anúncio roçou o nível da irresponsabilidade.
Sócrates, por seu turno, mostrou-se agradado com a crítica, pois entende que finalmente a sua opositora compreende que ele é um feroz adepto do pensamento de Jean-Jacques Rosseau, enorme vulto da filosofia que, tal como ele, muito gostava de roçar.
E o país lá vai sobrevivendo à Supertramp do costume...
Hic Hic Hurra

Linha do Tua já tem novo projecto

Depois do descarrilamento ocorrido naquela linha, o relatório da investigação efectuada ao incidente veio revelar que os carris não se encontravam em condições, o que teria levado ao acidente com a composição ferroviária.
Mário Lino, logo que soube das conclusões da investigação, lançou mãos-à-obra (expressão muito em voga no seu Ministério, a par de uma outra, de origem desconhecida, que é o jamé) e descobriu uma forma de evitar novos desastres do género.
Ao reparar que toda a região era atravessada por postes de electricidade, alguns de alta tensão, a sua argúcia ministerial de pronto entrou em ebulição e não tardou a ter uma luminosa ideia (hoje, não sabemos o que se passa connosco, estamos a ter expressões adequadas ao teor da matéria que tratamos. Pelo facto, relativamente ao qual somos completamente alheios, pedimos desculpas aos nossos telespectadores da Internet e prometemos uma ida ao veterinário quando terminarmos só para ver se está tudo bem), já reflectida num protocolo celebrado entre o MOPTC e a REN em que esta última permite o aproveitamento das linhas de condução de electricidade para a instalação de várias composições individuais de transporte de passageiros, sendo que a manutenção do estado das linhas fica, como sempre se passou, a cargo da REN.
A aldeia só espera que a viagem inaugural possa contar com todos os membros do Governo e que chova nesse dia, para que todos possam ver que a única promessa que eles nos fizeram que conseguiram cumprir foi a do CHOQUE tecnológico!
E não nos levem a mal, está bem?
Isto é só a malta a RENar com coisas sérias...
Hic Hic Hurra

Magalhães já vem dotado de super calculadora

A empresa que criou a oitava maravilha do mundo informático português, que se lançou à conquista das escolas nacionais e pretende atravessar o oceano até à Venezuela, já assegurou que aquele computador se encontra dotado da mais recente tecnologia no que respeita aos programas nele instalados.
E dá como exemplo o novíssimo ABACUS, uma potente calculadora que se instala perto do disco rígido, com o computador fechado, utilizando fita adesiva normal, cujo sucesso para a destreza mental das crianças portuguesas, no que à disciplina de matemática diz respeito, é garantido muito para além da garantia de funcionamento da máquina propriamente dita.
A sua concepção veio ao encontro das necessidades mais elementares de um segmento populacional muito jovem, pretendendo combater as deficiências conhecidas no domínio da matemática e foi muitíssimo bem recebida por vários quadrantes, como seja o caso do Eng.º António Guterres que fez saber que se tivesse um ABACUS à mão na altura em que tentou calcular o PIB não passaria vergonhas em directo ou mesmo do actual líder da ILGA, que teceu elogiosos comentários a esta ferramenta informática antes de revelar, no final, um pouco embaraçado, que era um nadita mouco e que apenas naquele momento se havia apercebido que “aquilo não se chamava ABRECUS”.
Façam “de contas” que isto é tudo a brincar, está bem?
Hic Hic Hurra

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Hic Hic Hurra

Estatuto político-administrativo dos Açores regressa a Belém

Desta feita, contudo, a Assembleia da República faz acompanhar o diploma de uns tampões de ouvidos, assim esperando que o nosso Presidente da República se acalme e compreenda o teor do texto, evitando nova comunicação ao país e um terceiro veto que em nada dignificaria o normal funcionamento das instituições democráticas nacionais.
Como explicou recentemente Carlos César, acabadinho de ser reeleito Presidente do Governo Regional dos Açores, o problema radica na obrigação, para o actual Chefe de Estado, de ouvir uma série de entidades antes de optar pela dissolução da Assembleia Legislativa Regional, o que, no seu entender, não constitui uma forma de colocar em causa o equilíbrio institucional ou de coarctar as competências constitucionalmente consagradas do Presidente da República, pois este continua a ser o único detentor desse poder de dissolver.
Fazendo ouvidos moucos a este entendimento, continua Cavaco Silva convencido que não tem de escutar a opinião de ninguém e que deve tomar a sua decisão política, sempre que tal se revelar conveniente, em consciência e sem ser submetido a qualquer tipo de influência externa, voltando a chamar a atenção dos grupos parlamentares para a gravidade da situação.
Como o braço-de-ferro continua e os senhores deputados da Nação não pretendem fazer grandes alterações ao texto aprovado no hemiciclo, houve alguém que se lembrou da já designada “solução tampão”, que consiste em ofertar um magnífico bloqueador de sons de colocação momentânea nos tímpanos, o que irá permitir com que o diploma passe, que os órgãos consultivos sejam chamados a dar a sua opinião e que S. Exa. o Senhor Presidente da República, nesse momento ímpar, decida a questão sem se sentir influenciado por algum argumento que não lhe agrade.
E é isto que, de facto, dignifica os sistemas democráticos: há sempre uma solução para tudo!
Hic Hic Hurra

Miguel Sousa Tavares e a insustentável leveza de nada ter

Todo o país assistiu, emocionado, ao pungente apelo feito na comunicação social pelo famoso escritor que viu eclipsar-se o seu computador e, com ele, a sua última obra literária, já quase terminada, que se aprestava a entregar na editora.
Após se ter mostrado magnânimo ao ponto de permitir aos larápios a troca da obra por quase tudo o que ele possuísse, não tardaram a surgir boatos que nada mais são que meras tentativas de explicar o que teria sucedido.
De um lado, há quem jure a pés juntos que os ladrões já devolveram a obra e, em troca, apenas pediram uns favores íntimos, o que explicaria o desenvolvimento de trejeitos faciais daquele comentador televisivo, anormalmente visíveis ultimamente, bem como um amaneirar gestual, meio para o abichanado, acompanhado de uma pouco perceptível tendência para esganiçar a voz, usualmente tão potente e pujante.
Por outro lado, há também quem defenda que a obra nunca mais irá aparecer, pois se os gatunos mostraram curiosidade pelo conteúdo do computador e tentaram ler a obra, temem que não mais consigam voltar a ser o que eram ou sequer lembrar-se do que faziam e de como é que um computador lhes apareceu nas mãos.
A aldeia sabe, no entanto, que este episódio rocambolesco teve, pelo menos, um efeito positivo: evitou a tortura mental de centenas de leitores desprevenidos e travou o ímpeto consumista de uma série de criaturas que compram de forma perfeitamente maníaca e alucinada todos os livros escritos por figuras públicas ou por alguém em nome deles, quando elas não sabem escrever, assim contribuindo de forma positiva para o restabelecimento dos níveis de confiança nos consumidores.
E não pode deixar de concluir que, se houvesse de adaptar esta nova obra ao cinema, o único filme que faria justiça à mesma, pese embora também ele fosse já uma adaptação, seria “As palavras que nunca te direi”!
Hic Hic Hurra

A rodar


Hic Hic Hurra

Pergunta indiscreta

Numa aula de educação sexual, o aluno mais maroto pergunta ao professor:
“ – Como é que se chama o marido a quem faleceu a mulher?”
A resposta surge de rajada:
“ – É o viúvo, é claro!”
O aluno insiste:
“ – Então e se estivermos perante uma mulher a quem faleceu o marido?”
Estupefacto, o professor não tarda a responder:
“ – Ora, é a viúva!”
Não se dando por vencido, o aluno volta à carga:
“ – Pois, mas tratando-se de um casamento entre homossexuais, quando um falece como é que designamos o outro?”
O Professor fica estupefacto com a questão, permanece uns segundos embaraçado e lá balbucia a resposta certa:
“ – Bom... Nunca tinha pensado nisso, mas suponho que seja a bicha solitária!”
Hic Hic Hurra

Comunidade cigana da Quinta da Fonte aceita voltar

Apenas coloca uma pequena condição para que o seu regresso a tão problemático bairro social se concretize: a de que o Governo aceite a sua inscrição no novo programa de apoio às famílias com créditos à habitação que lhes consomem os rendimentos.
De acordo com um dos seus representantes, “se o Estado se preocupa com o endividamento das famílias nacionais e com aqueles que não conseguem pagar as prestações mensais dos respectivos imóveis, concedendo-lhes a hipótese da venda da habitação a um fundo de garantia, essa benesse também nos deverá ser aplicada, pois são inúmeros os casos em que os nossos irmãos de sangue não pagam as rendas, vai para alguns valentes anos. Assim, com a venda dos imóveis, estamos certos que conseguiríamos arranjar aqui uma solução equitativa e justa. Por outro lado, muitos de nós cederiam de bom grado as casas para que os nossos governantes pudessem vir morar para este bairro e assim verificar os altos padrões de qualidade de vida do local e a estupenda vizinhança, traduzida numa constante troca de galhardetes, que só dignifica e prestigia a cultura popular fortemente enraizada no local, um misto de etnias que convive de forma exemplar no máximo respeito pelo que de melhor existe em qualquer das tradições, quer seja a nossa, a cigana, quer seja a de nossos irmãos africanos. Estamos certos que iriam apreciar uma estadia de uns aninhos por estas bandas. Seria uma autêntica festa!”.
Sim, daquelas com direito a foguetes e tudo, não acham?
Hic Hic Hurra

Fisco desmente ter andado a ler mensagens dos funcionários

Depois de se ter sabido que o Ministério das Finanças tinha estado atento ao teor das mensagens de correio electrónico trocadas pelos seus funcionários, este apressou-se a desmentir as notícias vindas a público que criticavam esse tipo de actuação.
De acordo com um porta-voz do Ministério de Teixeira dos Santos, “essas notícias são totalmente falsas e não passam de meros boatos especulativos que constituem verdadeiras atoardas a quem tenta realizar um bom trabalho em prol do contribuinte nacional. O Ministério das Finanças não é nenhum Big Brother e respeita na plenitude todos os seus funcionários. Por outro lado, quem estivesse mais atento perceberia o elevado grau da calúnia que foi perpetrada por ignóbeis seres, a coberto de um anonimato vil e putrefacto, uma vez que para que pudessem escrever as referidas mensagens era preciso que os funcionários soubessem escrevê-las. E, como é público e notório, o nosso trabalho não é as letras, são os números!”.
Tirem lá a prova dos nove a isto, se conseguirem, e enviem-me a dita cuja por e-mail!
Hic Hic Hurra