segunda-feira, 30 de abril de 2007

Metro Sul do Tejo

Citada pela imprensa, a actual Presidente da Câmara Municipal de Almada considera essencial a extensão do troço hoje inaugurado até à Costa da Caparica.
A aldeia, que nestas coisas anda sempre atenta e vigilante (de bóia, barbatanas e escafandro, como mandam as regras), tendo em conta a subida do nível do mar registada nos últimos tempos faz aqui a antevisão do que serão as futuras composições do metropolitano a circular ao longo do paredão da Costa, com partida junto à enseada do parque de campismo e chegada a Marrocos.
Hic Hic Hurra

Era o que eu temia

O grande vencedor do SL Benfica-Sporting CP de ontem foi o... FC Porto!
E não é que os tipos, mesmo perdendo, arriscam-se a ganhar o campeonato!!!
Hic Hic Hurra

Ah, a política... essa escola de virtudes

Já tinha saudades desta troca de mimos, confesso-o.
Vão buscar as pipocas, cliquem no título e deliciem-se!
Hic Hic Hurra

Está explicada a foto do kart

Se bem que, e em jeito de comentário, eu continue a defender que o ser humano tem variáveis que fogem a qualquer simulação virtual, sobretudo se estiver bem disposto!
Não percebeu? Clique no título e tudo lhe será revelado...
Hic Hic Hurra

Foi uma faena gloriosa

Aquela a que o Senhor Engenheiro Chefe se referiu em post anterior, e que deixou os médicos de serviço nas urgências hospitalares daquele dia com uma cara muito semelhante à de outros personagens que assistiram a uma cena passada no filme "Doidos por Mary", quando Ted, interpretado por Ben Stiller (sim, Senhor Marquês, é o da Garofalo, embora aqui fosse da Cameron... uma rebaldaria, é o que é) vai à casa-de-banho em casa dos pais de Mary e tem, chamemos-lhe assim, um pequeno probleminha com o zipper de suas calças e os seus órgãos reprodutores.
E, à boa maneira futebolística, o toiro não se conteve e veio festejar efusivamente a estupenda actuação, com direito a música e tudo, deslizando pela arena e terminando, assim, sentado e aclamado por todos os presentes.
Só não levaram o animal em ombros porque estavam todos incomodados com os berros de S. Senhoria, mas deram-lhe o indulto... OLÉÉÉÉÉ!!!!!
Hic Hic Hurra
Nota - Chefe, deve ter-me entendido mal, porque o que eu dizia que se tinha de meter em gelo eram umas garrafinhas de vinho verde da região da andaluzia que me acompanharam e estavam, ó crueldade, à temperatura ambiente.

Já lá vão uns anitos...

O Marquês teimava que queria ser toureiro e lá fez o curso na UNI. No dia da alternativa lá foi o pessoal todo da Aldeia apoiar Sua Senhoria quando, já todos emborrachados com o carrascão que o Zé levara, ficámos estupefactos ao verificar que o bicho com que o Senhor Marquês brincava lhe tinha acertados em cheio nas "Family Jewels". É claro que eu abati logo ali o animal mas, quanto às partes do Senhor Marquês...bem, uma ficou logo esborrachada debaixo da botifarra do Zé, o qual rodopiava sobre si mesmo dizendo "têm de se meter em gelo", ao passo que a outra foi vorazmente engolida pela cadela do Senhor Inspector sem que desse tempo para mais nada.
Talvez isto explique o porquê do Senhor Marquês escrever de uma forma tão... quer dizer... assim tão... fininha!!!

People are strange

Uma empresa americana, a Celestis Incorporated, apresta-se para ganhar o título de grupo funerário mais exótico do mundo.
Pois é, apesar de ser eu, normalmente, quem anda com os copos, esta empresa tem um conceito inovador de prestação de serviços na área das agências funerárias: já enviou as cinzas de mais de uma centena de pessoas para a órbita da Terra e está a preparar para um futuro próximo, uma nova versão da cerimónia: um funeral na Lua.
A empresa já conseguiu, inclusivamente, angariar a sua primeira cliente, já que existe uma geóloga que quer ser sepultada no mesmo lugar onde a Apolo 11 pousou.
Só cá entre nós, não acham que este é o tipo de serviço ideal para todos aqueles que andam sempre no mundo da lua?
Hic Hic Hurra
Nota - Não acreditam? Cliquem no título...

Ode ao trabalhad...ups, o meu Curriculum Vitae (a prestações)

Haveria tanto para contar a respeito do meu 10.º ano de escolaridade vínica obrigatória, mas agora não é o local ideal para estas cenas saudosistas.
Ainda assim, cliquem no título e ficarão a saber por onde andei nesse ano de grandes colheitas, sobretudo para mim, que colhi garrafa atrás de garrafa...
Hic Hic Hurra
Nota - Não há nada como um banhinho entre estudantes, lá isso é verdade!

Ode ao trabalhador - Parte III

Por fim, uma justa homenagem para todos os que, não dando a cara (assim tipo soldados desconhecidos), nos ajudam a fazer com que o nosso dia-a-dia seja uma verdadeira animação.
Para todos os que não conhecemos mas que, com o fruto do seu labor, nos trazem os bens de primeira necessidade e a informação necessária à nossa vivência, o nosso bem-haja e os votos de um estupendo 1.º de Maio.
Este post é em vossa honra!
Hic Hic Hurra

Ode ao trabalhador - Parte II

Os taxistas, essa classe tão incompreendida quanto inteligente (já que são obrigados a saber todo o Código da Estrada, de trás para a frente, e ainda possuem a inteligência, superior à dos esquentadores uma vez que são fogareiros, para engendrar esquemas alternativos para cobrar mais uns euros aos turistas nas deslocações), merecem, igualmente, uma menção honrosa da aldeia.
Sobretudo o veículo da foto, cuja tara se limita a duas cadeiras, mas é altamente protector do ambiente, já que a emissão de gases está perfeitamente controlada, excepto em dias de feijoada.
Hic Hic Hurra

Ode ao trabalhador - Parte I

Amanhã é Dia do Trabalhador.
Como tal, eu nem aqui vou colocar os pés e, numa previsão absolutamente previsível, estou a imaginar-me o dia todo em comemorações sucessivas, agarradinho às garrafas.
Ainda assim, numa justa homenagem a todos os que trabalham, aqui vou deixar ficar alguns exemplos de classes profissionais que, por vezes, merecem um pouco mais de atenção, tal o esforço e o empenho que demonstram.
Estão, assim, nesta lista todos os desportistas, como é o caso do condutor de karts da foto que, porque nunca conseguia chegar ao fim da corrida, decidiu usar a cabeça para fazê-lo.
E, confessem lá, assim é que ser desportista dá pica!!!!
Hic Hic Hurra

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Ode ao vinho

O Zé anda a tentar meter-se no meio musical e, tendo por tema o vinho (que mais?), apareceu-me um destes dias com uma letra musical em inglês, dizendo que aquele tema o iria tornar no "Silence Four" vínicola. Ao a ler a coisa, aquilo começou a parecer familiar.
Nome do Tema: "I Live My Life For You" (ou em português vinícola "Engolia-te toda")
Letra:
"Y'know you're everything to me
and I could never see
The two of us apart
And you know I give myself to you
and no matter what you do
I promise you my heart
I've built my world around you
and I want you to know
I need you like I've never needed anyone before
Chorus:I live my life for you
I want to be by your side
in everything that you do
And if there's only one thing you can believe is true
I live my life for you
I dedicate my life to you,
you know that I would die for you
But our love would last forever
And I will always be with you
and there is nothing we can't do
As long as we're together
I just can't live without you
and I want you to know
I need you like I've never needed anyone before
Chorus I live my life for you".
"Ouve lá", perguntei-lhe, "isto não é dos Firehouse?", ao que o sacana me respondeu "Não, que eu não tomo essas porcarias de fáireáuse ou shots, comigo só entra tinto ou branco".
Já não conseguimos fazer nada dele...

Resposta atrasada ao "Encaralhatum sum"

Tenho assistido, com alguma curiosidade, aos resultados das bebedeiras do Chefe e do Zé, que lhes tem dado para a lamechice. Devo confessar que já os vi mais longe de acabarem agarrados um ao outro, em qualquer esquina deste país, a dizerem-se reciprocamente “tu és fabuloso, pá, não, pá, tu é que és bom” e por aí fora.
A origem da coisa sei eu onde está: a normal evolução da nossa vida, a qual, com sucessivas ilusões de juventude frustradas, nos leva ao desabar da motivação com que enfrentamos as nossas ambições mais profundas.
Eu sempre tive uma vantagem relativamente a este pessoal: a minha única ilusão de juventude prendia-se com o facto de um dia vir a descobrir que era o Homem-Aranha, coisa que se frustrou quase de imediato após ter sido picado por uma aranha e me ter apercebido que não conseguia subir pelas paredes da casa da vizinha para ver que tipo de lingerie é que ela usaria durante o sono.
Quanto ao mais, nunca tive grandes ilusões quanto ao poder e à sociedade civil. A sociedade humana é corrupta, por natureza, e há sempre de o ser, até ao dia em que apenas restem as baratas sobre a face da terra. Lembrem-se que, até na versão bíblica do Génesis, e apenas com duas pessoas à face da terra, uma delas foi corrompida (sim, foi a gaja, mas isso agora não interessa nada).
Por isso, meu caro Chefe, é com alegria que o vejo avançar no sentido da maturidade social e desprender-se das ilusões da juventude (conquista do mundo, duas miúdas diferentes todas as noites, exercício do poder com boas finalidades, entre outros). Lembre-se que a única forma de não lidar com a corrupção em Portugal é ir morar para o estrangeiro. Conforme-se.
Eu ainda ando a tentar descobrir para que ilha Gauguin fugiu…

As rapidinhas do Marquês

Hoje os jornais desportivos noticiam que Nápoles e Lázio estão interessadas no Nuno Gomes. LEVEM-NO, POR FAVOR!!
-
Paulo Portas, em amena cavaqueira com José Sócrates, propôs-lhe a realização de mais debates na A.R., em períodos de tempo mais curtos, ao que este último, entusiasmado, acedeu. Já há muito tempo que não via uma situação de engate político tão manifesta. A propósito, alguém me informa se o líder do PSD ainda é o mesmo?
-
Na sequência das comemorações do 25 de Abril, a oposição queixou-se que Cavaco Silva não se referiu aos problemas de desemprego entre os jovens. Eu tenho mais razões de queixa, pois ainda não entendi porque o homem não falou no processo Apito Dourado e da inauguração do Túnel do Marquês.
-
Uns energúmenos atingiram com tomates o cartaz do PNR aquando das marchas do 25 de Abril. Muito sinceramente, penso que a liberdade de expressão não se compadece com atitudes desse tipo e com desperdícios desses. O cartaz ainda podia ser reciclado. Era uma questão de o tirarem e o meterem no depósito azul mais próximo. Assim, nem tomates, nem papel reciclado…
-
Continua o mistério: porque carga de vinho andará o nosso Zé a ler o “Portugal Diário”?!

Vê, Senhor Engenheiro...

Ainda é possível.
V. Exa. consegue.
Além do mais, até já é bicharel, ups, perdão, bacharel!
Hic Hic Hurra
Nota - Cliquem no título, que percebem logo!

Lázaro Portas

O ai Jesus de Sócrates (ou, quando os cadáveres políticos se mexem não acham que fica um cheiro a putrefacção no ar?).
Cliquem no título, que logo percebem.
Hic Hic Hurra

Deixem-se de polémicas

Portugal é um país moderno.
Lisboa faz parte das capitais europeias mais emblemáticas (tem o emblema do Sporting, do Benfica, do Belenenses, do Atlético, do Casa Pia, do Operário, do Oriental, and so on, and so on).
Daí que não perceba as razões de tanta confusão em torno da Câmara Municipal.
Afinal, de acordo com a Lei das incompatibilidades em vigor, não encontro lá nada que proíba um Presidente de Câmara ou Vereador de acumular o exercício das actuais funções com as de arguido!
Está linda a política lusa, está, está!!!!
Hic Hic Hurra

Porque hoje é 6ª Feira...

...e porque já não vos fazia uma destas há muito tempo:


VAI UM JOGUINHO PARA DESCONTRAIR??!!!
(Balance - Play)


Nota: O meu máximo até agora foram 51 sgs.

People are strange

Hoje apetece-me falar a respeito da ineficiência da burocracia que, pelos vistos, é um mal universal.
Em 1949, a Câmara Municipal de Paris, procurando salas disponíveis para instalar novos serviços, descobriu que ainda mantinha activo e em funcionamento o seu Departamento de Indemnizações dos Prejuízos causados pela Grande Cheia de 1910.
A secção era constituída por dois funcionários idosos, que revelaram, quando lhes foi perguntado, ter liquidado a última indemnização devida em 1913, ou seja, 36 anos antes.
Advertimos os leitores que qualquer semelhança com a realidade nacional só pode ser mera coincidência.
Hic Hic Hurra
Nota - Para saber um pouco mais sobre a Cheia de 1910 em Paris, clique no título e procure a caixa contendo essa informação.

O meu Curriculum Vitae (a prestações)

Apesar das calúnias levantadas pelos próprios colegas e da generalizada onda de descrédito que ensombra a forma pública, notória e desprovida de qualquer interesse com que aqui trago, diariamente, o meu percurso académico, totalmente independente, na área que mais me atrai e caracteriza, prossigo com o périplo mostrando, hoje, o estabelecimento oficial de ensino onde fiz o 9.º ano.
Pois quem nada deve, nada teme!
Cliquem no título, ó fachavor!
Hic Hic Hurra

O filho da vizinha continua no seu melhor

Foi visitar o pai a Inglaterra e este levou-o a ver um jogo de futebol lá na terra dos Camones.
E o puto, para mostrar à mãe que acompanhava o jogo pela Sport Tv em terras lusitanas, levou o cartaz da ordem, sendo que apenas lá falta a palavra shit no final da frase porque o pai não achou por bem que a mãe visse que ele deixava o puto utilizar o calão.
A sorte dele foi que o cartaz não estava escrito dos dois lados, senão havia bofetada na certa se o tipo atrás dele fosse um hooligan!
Hic Hic Hurra

A sorte é que, no caso da fruta, a mala fechou

Senão tinha de recorrer à solução alternativa que agora trago ao mundo para conhecimento e que não vem em nenhum manual de condução português.
Pergunta óbvia: o que fazer quando a mala do carro não fecha?
Resposta mais do que evidente: usa-se o macaco!
Hic Hic Hurra

Parece impossível


Uma pessoa vai à terra buscar umas garrafas de tinto (que tive de acondicionar na bagageira) e umas pecitas de fruta e, depois, no regresso, é multado por uma Brigada de Trânsito extremamente zelosa.
Dizem eles que o vidro traseiro não possibilitava visibilidade conveniente e que a viatura estava com excesso de carga.
Agora pergunto eu, indignado: então e os espelhos retrovisores laterais não servem? Excesso de carga? Ela andava, não andava? Então...????
Hic Hic Hurra

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Só para acabar bem o dia

A malta vai gozando.
Mas a verdade é que, não fora o 25 de Abril de 1974 (e embora eu seja da opinião que o mesmo haveria de acontecer, mais tarde ou mais cedo), não tinha existido uma das mais nobres conquistas a que um ser humano, qualquer que o seja, pode aspirar: a liberdade.
Muitos de nós não nos recordamos, nem fazemos por isso (infelizmente), e até chegamos ao cúmulo de nomear o maior português de sempre aquele que, provavelmente, foi o maior tirano de sempre da História Portuguesa.
A verdade, por incrível que possa parecer, é que aqueles tempos sob a égide de Salazar não foram fáceis e, para quem quiser perder um bocado de tempo a questionar os familiares mais idosos, sim aqueles que vocês pensam que são chatos mas que vos podem contar episódios fantásticos de uma juventude perdida, ou, melhor ainda, a ler os livros, que os há (pasme-se) que falam dessa época dourada para a Nação, ou, porque os tempos modernos assim o exigem, a pesquisar na net (vão a um motor de busca e procurem pela ditadura de Salazar, só por Salazar, por Estado Novo, por PIDE, enfim... divirtam-se a puxar pela imaginação) e em breve, estou certo, ficarão horrorizados com as formas de coacção, tortura, manipulação ideológica, política e societária, racismo e violência bárbara, quer física quer psicológica, que eram apanágio daqueles tempos.
Não se passa uma esponja sobre a verdadeira identidade de um povo.
Não se pode, a coberto da cada vez menor propensão à investigação histórica, esquecer os males do passado, ainda para mais tão recente.
Não se deve atirar com poeira para os olhos, sobretudo se esses olhos se limitam a absorvê-la sem questionarem de que lado sopra o vento, de maneira a que possam, por si, proteger-se.
É um facto que o Abril de agora já não tem o impacto do Abril de 74.
É um facto que os políticos de agora, escudados numa democracia que, cada vez mais, desnuda as suas evidentes fragilidades, quando utilizada por quem nenhuns escrúpulos morais tem e se encontra legitimado pela força do voto popular, são seres que têm vindo a perder, infelizmente, a sua credibilidade e de honra já nem a palavra são capazes de ter.
É um facto que muita coisa está errada com Portugal e, à semelhança de outros companheiros de teclas aqui do blog (olá Chefe), eu próprio me interrogo frequentemente sobre a direcção a seguir, sobre a maneira como estamos, nós que já fomos a grande potência mundial no tempo dos Descobrimentos, cada vez mais a ir a pique nos mares da Europa.
Mas é, igualmente, com grande orgulho que me vejo satisfeito por fazer parte de um país onde, entre outras coisas, posso dizer mal do Sócrates à vontade, mal da vida, mal de tudo o que me apetecer, sem fundados receios de que aí venha alguém sacar-me para um qualquer Tarrafal ou, pior ainda, fazer-me desaparecer para sempre, silenciar-me a voz ou parar-me o punho.
Agora estamos numa outra vertente: a das indemnizações por danos morais.
Ou, até, das coimas por fazer humor através de cartazes.
São as possibilidades, infinitas, que a democracia tem de poder fazer valer as suas armas próprias de censura.
Ninguém disse que o universo era perfeito.
Nós próprios não o somos, apesar de feitos à imagem ou semelhança de Deus.
Mas se a censura existe é porque, do outro lado da moeda, há liberdade.
Não me identifico com qualquer força política ou partidária, mas hei-de sempre identificar-me com aqueles que prezam a liberdade.
Se ela não existisse, se calhar, este blog seria clandestino e nós todos andaríamos com o credo na boca.
Porque só quem viveu aquela época de terror sabe bem do que falo.
E eu não a vivi, se calhar nem seria a pessoa ideal para dela falar.
Conheço, contudo, quem a viveu e informei-me o suficiente para saber que não gosto dela, que a abomino e que prezo muito mais os dias actuais, sendo eles como são, onde posso ser maluco à vontade e expressar o que me vai na alma.
Como um dia certo Miguel Ângelo, que não o pintor/escultor, cantou: "Quando alguém nasce, nasce selvagem, não é de ninguém!"
Se esse alguém conseguir manter-se selvagem ao longo da sua vida, insurgindo-se contra todas as formas de repressão à liberdade, seja ela individual ou colectiva, então a sua existência já terá valido a pena.
Ergo o meu copo à liberdade!
Façam o mesmo, companheiros e companheiras!
E sorvam-na lentamente, já que, como todas as coisas boas nesta vida, é assim que ela deve ser saboreada!
Hic Hic Hurra

Auto da Barca do Atendimento Especializado

Diabo - "Ó Antunes..."
Desgraçadinho do costume - "Sim Chefe?"
Diabo - "Não vê que a fila de espera está a aumentar? Pode chegar aqui ao meu gabinete, por favor?"
Desgraçadinho do costume - "Vou já, Chefe, estou só aqui a resolver um problema bicudo!"
(Em voz baixa, agora)
"Mas... onde andará o raio da manilha de paus?"
Hic Hic Hurra

Os efeitos benéficos de um copinho a mais

Tudo antes da dose cavalar da manhã!
Afinal, já dormi grandes sestas em alguns de jardim!
Não percebeu, clique no título!
Hic Hic Hurra

Até prá semana, canalha

Caros amigos e colegas engenheiros,

Amanhã parto em expedição pelo Portugal profundo, para o país real, para o deserto em que se está a transformar o interior do país.

Não sei voltarei, pois inúmeros perigos espreitam por detrás de cada monte, ao virar de cada curva, ao atravessar cada ponte.
Os planos são estar de volta pelo 1.º de Maio, a tempo de erguer bem alto o punho esquerdo e gritar... PORRA, ESTA MERDA ESTÁ NA MESMA E AMANHÃ TENHO QUE IR TRABALHAR!!!

Oportunamente farei aqui um relato da aventura, com fotografias incluídas - está prometido.
Entretanto, deixo-vos aqui um cheirinho do que me aguarda.
Ofereço um diploma da UnI a quem identificar o local retratado na imagem (latitude e longitude incluídas).

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A bem do colestrol!

A propósito dos 70 anos do massacre


Não haverá por aí nenhum sobrevivente da Legião Condor que faça um raidezito aqui ao lado, sobre S. Bento?...
Com o patrocínio do «Maior Português de Sempre» e uma ajudinha aqui da malta Blog!

Quebra-Cabeças Grandes Portugueses

Una, com um marcador de cor preta, directamente aplicado no seu monitor, os respectivos pares:



























Hic Hic Hurra

People are strange

Dinheiros públicos foram usados na construção de pista de aterragem para Ovnis, em Nebraska, nos EUA.
Com efeito, o governador do Estado Federal do Nebraska mandou construir uma pista de aterragem para naves espaciais extraterrestres, já que estava à espera da visita de turistas da constelação de Alfa Centauro, decorria o ano do Senhor de 1999.
O governador não conseguiu, até hoje, explicar como adquiriu essa notícia, nem é capaz de nos dar as especificações técnicas das naves visitantes de maneira a que se construíssem pistas de aterragem adequadas, apenas sabia que eles viriam.
E, acrescentamos nós, se calhar elas não vieram porque os alienígenas tinham outras coisas mais importantes para fazer.
Está, assim, explicado o Túnel do Marquês, em Portugal, que, à noite, todo iluminado, parece mesmo uma pista para naves espaciais, daquelas com tracção a todas as turbinas.
Teria Santana Lopes ido namoriscar uma fraldisqueira ao Nebraska em finais dos anos 90?
Hic Hic Hurra

O meu Curriculum Vitae (a prestações)

O 8.º ano fui fazê-lo, em visita guiada, a um outro estabelecimento de ensino.
Não acreditam?
Cliquem no título, que eu cá não ando metido em polémicas académicas, como alguns!
Hic Hic Hurra

Ontem, para comemorar o dia, fui comer um gelado


E pedi a Torre Especial à Casa, cuja foto documenta.
Ora, depois de comer aquilo tudo, tive um dia da liberdade à maneira porque deixei de ter prisão... de ventre.
Hic Hic Hurra

Mais apropriado era impossível

E agora quero só ver quem é capaz de afirmar que a religião não está atenta às fontes de pecado!
Hic Hic Hurra

O regresso da PIDE

Já há quem diga, na vizinhança, que os leais, simpáticos, amáveis e fofinhos policiais que compunham a Polícia Internacional e de Defesa do Estado, no saudoso tempo do maior português de sempre, regressaram.
Perante tal rumor, a aldeia colocou-se logo em campo e descobriu, numa aldeia escondida na serrania, o campo de treino daqueles bravos rapazes, tendo constatado uma realidade: eles até podem ter voltado, mas como o tempo é de crise, tiveram de arranjar uns tanques improvisados, como o da foto, cuja blindagem é de puro cartão de iogurtes gamado no Intermarché da zona!
Hic Hic Hurra
Nota - O post é escrito em tom jocoso, como é evidente, mas devo confessar que a ditadura que mais me assusta é aquela que assenta suas raízes na democracia... e mais não escrevo!

Ouvi dizer que andam aí uns bois à solta

Verdade! Fontes fidedignas de uma aldeia vizinha asseguram-me que durante o feriado um g´anda boi quis entrar aldeia dentro mas acabou a dar umas marradas na vedação de protecção.
Ora, nos cá no chavascal fazemos questão de não levantar muros de protecção. Por outro lado, adoramos uma boa tourada e estamos sempre dispostos a ir aos cornos a um ou outro boi que apareça por aí perdido.
Infelizmente a nós, que gostamos tanto de tourear, é tão raro aparecer-nos um boi de jeito...

OLÉ!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 de Abril na Aldeia...

Pois é, como o mais parecido com um fascista neste blog é o Chefe, o pessoal resolveu comemorar a data da revolução fazendo este bonito serviço ao carro do mesmo
A resposta não tardará...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Comemorações

Uma vez que nos próximos dois dias não irei estar por aqui (tal como Santana Lopes, e aproveitando a vaga do post anterior, irei andar por ai), decidi deixar, por antecipação, umas quantas palavritas sobre o 25 de Abril.
Primeiro que tudo, eu sou mais um adepto do 1 de Dezembro. A minha pele monárquica a isso me obriga. Além disso, as comemorações do dia 1 de Dezembro têm a vantagem de não obrigarem a discursos comemorativos e exaustivos na Assembleia da República, onde o tema em foco é sempre a abordagem dos problemas sociais por parte do senhor Presidente da República (fosse o discurso de sua Alteza Real, El-Rei D. Duarte, e talvez a minha opinião sobre este dia pudesse ser diversa).
Por outro lado, a esquerda tomou este feriado como coisa exclusivamente sua. Ou seja, tudo o que seja do PS para o lado direito (ou mesmo no interior do PS para o lado errado, como é o caso do P.M.), nunca deveria, no caso da verdadeira esquerda, participar nestas comemorações. O que põe claramente em pulgas a minha vertente conservadora e monárquica, capaz de deixá-los a falar sozinhos e a comemorarem algo que todos os portugueses deveriam comemorar. Bom, quero dizer, todos os portugueses não, só aqueles que não gostavam da ditadura (entre os quais não se contam aqueles que votaram no Salazar para o concurso “Grandes Portugueses”; posso desde já dizer que votei no D. Afonso Henriques e que tenho a consciência perfeitamente tranquila por ter votado num sujeito que bateu na mãe e não num sujeito que mandou bater em todos os filhos das mães deste País).
Depois, é um feriado que, claramente, este ano não traz qualquer benefício ao pessoal. Comemorar algo a uma quarta-feira é algo que bule com o normal espírito festivo do tuga, que está habituado a ir comemorar em fim-de-semana prolongado para uma praia deste País, longe de casa (e, já agora, da Assembleia da República).
Finalmente, porque é que hei-de comemorar um feriado que levou a que neste momento o País seja governado pelo José Sócrates e tenha na oposição o Marques Mendes?
Por tudo isto, e quanto ao 25 de Abril do ano de 2007, só posso dizer uma coisa: VIVA O REI!

O Túnel do Marquês

Meus caros, o tema de hoje nada tem a ver com alguma parte mais recôndita do meu hábito interno, mas sim com a grande obra prima legada à humanidade por Santana Lopes.
Leonardo tem a Mona Lisa, Santana tem o Túnel (raios, um sujeito quer introduzir alguma seriedade ao post e é "cada cavadela, cada minhoca"!).
Depois da peregrina ideia, que felizmente não foi avante, de colocar portagens no Túnel (o que significava engarrafar tudo como antes, mas com mais lucro para o Estado), eis que os Bombeiros agora se opõem à abertura do Túnel.
Agora só falta a Ordem dos Engenheiros vir a meter prego e estopa e dizer que o Túnel não pode ser aberto por não ter sido aprovado por Engenheiros! (lá fui novamente; as minhas mais sinceras desculpas ao senhor P.M., mas isto foi mais forte do que eu).
Meus senhores, um pouco de bom senso, por favor.
Abram o raio do Túnel de uma vez por todas: se estiver bom, está; se não estiver, o palerma que levou o carro para Lisboa em vez de andar de transporte público é bem capaz de ganhar juízo depois de cair para dentro de um buraco de 3 Km ou de ficar atolado numa piscina aquática (em tempo de chuva) com cinco metros de profundidade.
De uma vez por todas, acreditem no espírito e na grandiosidade de pensamento de um homem (Santana) e abram o Túnel.
Algum de vocês acredita que, como todas as grandes obras daquele homem, alguma coisa irá correr mal no final?

People are strange

Em homenagem aos The Doors, inicio hoje esta secção com o título de uma conhecida música daquela mítica banda, liderada por Jim Morrison, a qual pretende dar a conhecer verdadeiras pérolas do absurdo.
Eis, então, a primeira:
Enquanto muitos passam a vida a procura do verdadeiro amor, Dan Holmes, de 29 anos, tenta incessantemente encontrar um sacerdote que aceite celebrar a cerimónia de casamento entre ele e seu par: um jogo da Playstation 2.
Este cidadão inglês, morador da cidade de Oxfordshire, alega já ter gasto cerca de sete mil libras em jogos e consolas, e quer que o próximo passo da sua relação com o aparelho seja o casamento. Dan, que ainda não conseguiu formalizar seu amor à luz da igreja, não deixou, no entanto, de o fazer de forma legal, pois alterou o seu nome para Playstation 2.
A Sony já veio afirmar que o caso mostra uma enorme lealdade do jogador.
Não haverá, por aí, um padre caridoso que se chegue à frente e una, para toda a vida, para o bem e para o mal, na sorte e no azar, este casal?
E se não há , na aldeia, quem tenha algo contra, o noivo, para seu consolo, pode beijar a... consola!
Hic Hic Hurra
Nota - Não acredita? Clique no título...

Tórrida notícia fresquinha

Segundo notícias deste fim de semana, a Merche continua sem namorado.



E se este Blog não presta verdadeiro serviço público!...

Isto sim, é democracia!


Decorreram ontem as eleições para o parlamento sírio.

A assembleia lá do sítio é composta por 250 deputados. Destes lugares, 163 estão reservados a candidatos do partido no poder (uma coligação liderada pelo Baas) e os restantes a candidatos independentes (da UnI?) indicados pelo governo.

Só não percebo bem a fraca afluência dos eleitores às urnas...

P.S. - se o Engenheiro sabe disto ainda começa a ter umas ideias...

When love and hate collide

Começando pelo ódio, eis o link para a notícia:
Agora, o bom é quando a coisa se transforma em amor:
Hic Hic Hurra

Descobriram a pólvora

Mas eu cá acho mesmo piada é ao apropriado apelido do Presidente da Yelo!
Hic Hic Hurra
Nota - Cliquem no título.

O meu Curriculum Vitae (a prestações)

O primeiro ano do Ciclo Preparatório fui passá-lo com a Adelaide.
Com efeito, mudei-me para a terra dos cangurus e ingressei na University of Adelaide, mais concretamente na School of Agriculture, Food & Wine.
A prova dos nove faz-se clicando no título.
Hic Hic Hurra

Let's talk about sex for a minute

Não sou o Júlio Machado Vaz, nem tenho pretensões a tal, mas não deixa de ser curioso verificar como a prática do chamado sexo solitário por alguém que não é ambidestro pode influenciar, fisicamente, a aparência de uma pessoa.
E, ao que parece, o cidadão em questão dá-lhe "de força"!
Hic Hic Hurra

O post 2000 tem de ser alusivo a Abril

Como amanhã se comemora o 25 de Abril e eu vou estar ausente a emborcar, fica desde já o meu tributo, em nome da aldeia, a um dia tão especial.
Hic Hic Hurra

Como noto os meus colegas muito casamenteiros

Deixo aqui ficar uma fotomontagem daquilo que aconteceria se eu, um dia, decidisse casar-me.
Hic Hic Hurra

segunda-feira, 23 de abril de 2007

ATENÇÃO MALTA...

... ESTE É O POST 1998 do blog!!!

ENCARALHATUM SUM!

Quando eu era pequeno diziam-me que fosse estudioso e trabalhador que a vida me sorriria naturalmente. Puto, imberbe, continuamente me apliquei na escola e desde cedo trabalhei sempre que pude e da melhor forma que conseguia.
Anos mais tarde, já adolescente, continuei a estudar arduamente para entrar na Universidade (numa a sério, não na UNI) e trabalhava para pagar os meus estudos. Nessa altura diziam-me para ser esforçado, honesto e fazer o bem pelo próximo que tudo me correria bem.
Já na Faculdade (a sério) fiz o curso no tempo regulamentar e nunca parei de trabalhar. Mais, inocência, tive uma experiência política de 10 anos (sim, caramba, o Chefe foi político) e só depois de muita sacanagem, safadeza e vilanagem vi a luz e me afastei da corja que alegremente vai desbaratando uma nação quasi milenar. Depois, desejando continuar a contribuir para o bem de todos, voluntariamente e sem nada ganhar, participei em vários movimentos cívicos, fui presidente de associações, ingressei na Administração de uma Misericórdia... tudo para no fim olhar de novo a vilanagem a sorrir-me trocista, desdenhosa, viciosa como ela só.
Desisti, amigos! Dediquei-me ao meu negócio e hoje não faço nada que não seja com o objectivo do lucro. Mas, pergunto-me por vezes, e como parar os desejos de “acção” que por vezes ainda me assaltam?! Sinceramente vos digo, tornei-me humilde, satisfaço-me com um ou outro desabafo no nosso blog. Ando mais satisfeito!
Agora pergunto: Não desejando eu voltar a cair na tentação de baixar de novo à liça para mais sangrentos e inglórios combates na politiquice nacional, o que farei com a crescente indignação que sinto perante o que estes alarves estão a fazer ao meu Portugal?
Estarei perante um circulus inextricabilis?
Terei de continuar a observar esta barbárie até ao fim?
Optarei, um dia, por emigrar e assim não participar de vez nesta miséria?
Regressarei – mesmo – aos infindáveis combates?
De momento só posso dizer que “ENCARALHATUM SUM”! E não gosto nada!

P.S. – Hoje permiti-me partilhar esta minha divagação convosco, membros e amigos da Aldeia, uma vez que há ocasiões em que necessitamos de falar de coisas sérias com malta que respeitamos. Ora, sucede que hoje lembrei-me de fazer contas e cheguei à conclusão que a amizade que me une aos meus colegas de blog já dura há 17-18 anos. Uma vez que em nada dependemos uns dos outros, o facto de a distancia e afazeres profissionais e familiares não nos conseguirem afastar tem de significar qualquer coisa de muito bom. Se para mais este blog não servir, serve para provar isso mesmo (e já é muito).

Rejubilemos, malta


Ele está de regresso às lides.
Agora vamos ter, novamente, tema para os nossos posts!
Hic Hic Hurra

O meu livro

Bom, continuando o tema do dia de hoje, tenho que dizer que estou o que na gíria se chama "entre livros". Ou seja, acabei ontem um, vou hoje iniciar outro.
Quanto ao que vou iniciar, estou algo indeciso entre o "O Santuário" do Biggi e o "O Anel de Gelo", do Spirou.
Quanto ao que acabei ontem... bom, não é aconselhável a intelectuais.
"Siga este livro" , da Gradiva, é um pequeno conjunto de textos escritos por Ben Stiller (lembram-se de "Um Sogro do Pior" e "Doidos por Mary"?) e Jeaneane Garofalo ("Toda a verdade sobre cães e gatos"), num estilo "diz ele, diz ela", depois de terem acabado a sua relação conjugal de 12 semanas, e é tido como o mais inútil livro de auto-ajuda jamais publicado. Se quiserem rir um pouco dos livros de auto-ajuda que andam no mercado, leiam este; se querem saber toda a verdade sobre o final da relação entre ambos, esqueçam e leiam as revistas da especialidade, que a versão do Ben Stiller não convence ninguém!

Novo posto de trabalho,

para quem só faz merda:

Não sei porquê, mas de repente vem-me à ideia alguém que ficava ali muito bem acomodado... ou se calhar até sei!

Agarrando o réptil do Zé...

Para além de BD, de que sou incondicional fã (desde tenra idade) e inveterado coleccionador, tou lendo o 3.º volume da Biografia Política de Álvaro Cunhal, do nosso colega bloguista Eng. Pacheco Pereira.
Refira-se que li os dois anteriores.
O calhamaço - cerca de 750 páginas! - aborda o período em que Cunha esteve preso.
Sendo o Pacheco Pereira insuspeito - deve ser dos gajos que em Portugal mais sabe da História do Comunismo (mais que a malta do PCP) -, a Biografia é escrita de forma muito rigorosa e extremamente objectiva (constante citação das fontes), fazendo com que qualquer um - mesmo os anticomunistas primários como eu - ganhe admiração pela personalidade e qualidades humanas do indivíduo, porventura algo diabolizado após o 25 de Abril.
Só lamento que o Alvaro não tenha canalizado as suas capacidades noutro sentido.

Paralelamente, terminei de ler um tão interessante quanto opaco livro de Fernando Pessoa intitulado «A Hora do Diabo» (da Assírio & Alvim).
Trata-se de uma compilação de textos esparços e manuscritos do poeta, muitos deles inacabados ou simples rascunhos, desenterrados do seu vastíssimo e ainda pouco explorado espólio.
Apesar da poesia ser um campo literário que abordo pouco - e que talvez por o desconhecer costumo afirmar não gostar muito dele - começo a pouco e pouco a render-me ao génio de Pessoa.

Só tenho pena de não ter tempo/paciência para ler mais, visto ser esta uma das minhas paixões. Mas quando a nossa labuta diária passa precisamente por ler grandes quantidades de texto, para mais super desinteressantes, nem sempre ao fim do dia sobra disposição para nos atirarmos à leitura...
Mas já agora partilho convosco uma inconfidência: nos últimos meses praticamente não tenho visto televisão e sabem que mais? - tenho adorado!
Experimentem.

Porque hoje é dia mundial do livro

Lanço aqui um réptil (pode ser um dragão de komodo, com um laçarote cor-de-rosa para ficar fofinho) no sentido de partilharmos, colegas de blog e demais visitantes, os livros que andamos presentemente a ler.
Começo eu: estou a ler um livro de Ha Jin, um escritor chinês radicado nos EUA, onde lecciona, intitulado Waiting (em português, À Espera, Edições Gradiva), que nos conta a história de Lin Kong, um médico ao serviço do exército chinês, num tempo em que o predomínio do partido comunista era avassalador, que se apaixona por uma enfermeira, Manna Wu, sendo essa paixão correspondida. O problema (há sempre um raio de um problema) é que Lin Kong é casado com Shuyu, uma camponesa que lhe foi imposta pela sua família e que, ao longo dos anos, cuidou dos seus pais até ao falecimento deles, mantendo a casa de família, na aldeia, sempre a postos para a única deslocação anual que o marido faz, em gozo de férias, tendo-lhe dado a única filha do casal e que ainda o ama.
Num tempo de grandes convenções e restrições sociais obviamente que a bigamia era proibida socialmente, o que implicava a necessidade de obtenção do divórcio, por parte de Lin Kong, para que pudesse celebrar novo casamento com Manna Wu. E, durante 17 anos, sucessivamente Lin Kong tentava obter esse divórcio junto da mulher que, inicialmente, concordava com o desejo do marido (à boa tradição chinesa) mas, depois, no último momento, acabava por não o conceder.
Acrescenta-se, ainda, que Lin Kong desde o início não concordou com o casamento acordado entre famílias e nunca gostou fisicamente de Shuyu, embora lhe reconhecesse competência na lida da casa, amor pelos seus pais, de quem tratou como se fosse filha, amor pela filha de ambos, a quem educa de forma exemplar e mérito quer no exercício das tarefas domésticas quer na forma como orienta o dinheiro que, mensalmente, lhe envia e trata do campo e dos animais que possuem. A questão é que Manna Wu, que espera ano após ano pelo divórcio, é uma mulher moderna e bonita, que Lin Kong considera ser o amor de sua vida.
Estamos num ponto de viragem, pois a partir do 18.º ano, o consentimento da mulher já não será necessário para a obtenção do divórcio e, através de um olhar pelo presente com incursões pelo passado de todos os personagens, a história encontra-se, a meu ver, extremamente enriquecida com pormenores deliciosos de uma China fechada ao mundo Ocidental, numa época difícil, e, apesar de ainda só ir a meio do livro, acho que o mesmo tem qualidade suficiente para que o recomende (além de ser uma obra premiada, o que lhe dá algum prestígio também).
Fico, então, à espera dos V. contributos, até para começar a fazer a minha lista de livros para as férias.
Hic Hic Hurra
Nota - Caros colegas de blog, eu escrevi Lin Kong, não foi King Kong, e digo isto já a prevenir o que vai nessas cabecinhas.

As crianças não mentem



N.t. - «Tás fodido», para quem não domina o francês.

O 25 de Abril

25 de Abril, formosa revolução
O povo na rua em busca de pão
No dia dos cravos, em flor, paixão!
Mal sabíamos todos, conclusão,
Que íamos bater c’os cornos no chão

O meu Curriculum Vitae (a prestações)

Eis o estabelecimento de ensino onde fiz o 2.º ano do ciclo: a Outer Banks Wine University.
Escusado será dizer que foi o delírio.
Cliquem no título, se não acreditam.
Hic Hic Hurra

O lançamento da semana

A nova cerveja com sabor a queijo.
Deixa os roedores completamente loucos...
E, em vez de Cheers, eles agora dizem todos: Cheese!!!
Hic Hic Hurra

Melhor que as Viagens Abreu


Temos o cidadão, com um olhar de halcon, que apenas pretende embarcar numa viagem mas não quer ir sem companhia.
Malta, que esperam?
Vamos lá a responder ao anúncio, que o rapazito tem ar de ser pessoa séria, equilibrada e uma mente iluminada... embora talvez um bocado fundida!
Hic Hic Hurra

A aldeia teve acesso ao leito do Camarinha

Mas, calma, nada de confusões.
É apenas a cama existente numa unidade hoteleira dos Algarves onde Camarinha passou uma noite que vai agora a leilão.
Como mostra a cabeceira da cama, o nosso amigo adquiriu hábitos prisionais, não sendo difícil imaginar que continhas terá feito nessa longíqua noite com uma caminha só para ele... e para quem mais estivesse ali à mão de semear.
Que isto da contabilidade tem a sua importância, quando se trata de manter um mito vivo!
Hic Hic Hurra

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Agora entendo!

Há já uns meses que o nosso Eng. Chefe anda um bocado arredado das lides bloguistas.
Com efeito, de tempos a tempos lá aparece para pôr alguma ordem no tasco, ou então para botar um desabafo não reprimido, ou ainda, mais raramente, para comentar algum post.

Nós, ingénuos assalariados (sem salário!), atribuímos tal abstencionismo aos seus superiores e esgotantes afazeres profissionais, primeiro; aos superiores e ainda mais esgotantes afazeres paternais, depois; aos vis e gananciosos afazeres imobiliários, mais tarde; aos elevados e científicos afazeres doutorais na UNI, por fim.

Mas não. Desenganem-se, caros colegas engenheiros.

Sua Sumidade Elevadíssima anda demasiado ocupado a namoriscar as meninas dos blogs que aparecem ali ao lado como nossos filiados.
É que não pode ver um rabo-de-saia ou palavra terminada em icha que não se lhe assome um violento lampejo de testosterona.

Será caso para darmos como comprovada a suspeita que todos nós tínhamos já, com excepção do próprio que sempre o propagandeou:

O CHEFE É UM GANDA TARADO
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Ao menos o Zé é tarado mas, com os copos, consegue postear a dobrar!...
*
A bem do Blog!

Alerta às meninas casadoiras interessadas no nosso Zé

Atenta a promiscuidade de que já falei em post anterior entre as nossas comentadoras residentes e o nosso Zé, e para evitar males maiores, decidi hoje exibir ao público umas fotografias que tirei à casa do nosso Zé.
Depois não digam que não as avisei, quando ele começar a querer levá-las a conhecerem o sítio!
Bom, comecemos pelo hall de entrada...


Podemos prosseguir pelo quarto...
Prosseguir pela cozinha...


Seguir pela sala (vejam se conseguem achar a lareira)

E terminar na casa de banho (há uma sanita algures).

Depois ainda se admiram que o Salazar ganhe o concurso do maior tuga de sempre?...


Pegando na deixa do Senhor Inspector

Contactei o Senhor Eng.º da foto, que é um ícone cultural para toda uma geração, a perguntar-lhe da disponibilidade para vir apresentar, aqui à aldeia, tal como nos velhos tempos, um pequeno filme animado.
Dou a palavra ao Senhor Eng.º, com grande prazer e emoção:
"Trata-se de uma curta-metragem de animação humorística, realizada com poucos meios financeiros (já que o tempo era de crise) num país da cauda da Europa, que até se pode dizer que é de Leste se virarmos o mapa-mundi ao contrário e nos posicionarmos em determinado local, realizado por um desconhecido Yossef So Kratez, natural de Boring Village, e é uma paródia que chama a atenção para o facto de os fins justificarem todos os meios necessários à sua obtenção.
Esta é a história de um menino que, num infantário, à custa de certos expedientes menos próprios consegue sobressair em relação aos restantes amiguinhos e amiguinhas e, finalmente, quando só a ele é atribuída a cereja no topo do bolo, agarra-se de tal forma a ela que, mesmo perante o desagrado geral, se recusa a partilhá-la com outros ou mesmo abdicar dela, ainda que esteja consciente de que, dessa forma, porque todos já tinham percebido os esquemas menos próprios que seguira para a obter, a sua vida futura já não poderia voltar a ser a mesma.
Com uma banda sonora de grande nível, onde sobressai a música Another Brick in the Wall, dos Pink Floyd, o filme em questão, intitulado "Diplomatsky A Pressionek ", produzido nos estúdios da Independent Films University, marca um ponto de viragem no panorama dos filmes de culto, ao nível do desenho animado, e deixa muita gente a reflectir a respeito da profunda mensagem que tem subjacente."
Hic Hic Hurra

O meu Curriculum Vitae (a prestações)

O primeiro ano do ciclo fui passá-lo a outra mui nobre instituição de ensino, onde também fui amavelmente convidado a permanecer como professor mas tive de declinar o convite por falta de verba para aquisição de material para demonstração nas aulas práticas.
No entanto, foi excelente esse ano que passei na University of Pennsylvania, onde incentivei o Museum of Archeology and Anthropology a dedicar-se ao estudo das origens e da história do Vinho.
E lá ficou a marca do Zé.
Cliquem no título se não acreditam...
Hic Hic Hurra

Temos que ser uns prós outros

A solidariedade é uma coisa tão bonita, não é?...

é clicar no diploma, perdão, no título

Engenheirices

A aldeia vasculhou na podridão, embora munidos de repelentes e com uma fatiota especial para o efeito (com luvas e capacete protector), e foi descobrir as obras que Sócrates engendrou para a Universidade Independente e que levaram a mesma a nomeá-lo Coordenador no último ano e a endereçar-lhe um amável convite para ficar a leccionar naquela instituição, o que foi declinado de forma igualmente simpática, como já é do conhecimento público.
A primeira obra prende-se com a instalação eléctrica necessária ao funcionamento do cagueiro dos motoristas do Conselho de Administração que, uma vez que os seus patrões tinham amiúde de vir assinar diplomas aos domingos e costumavam ficar até tarde, nas noites escuras não acertavam no sítio certo e aquilo era uma javardice pegada. Foi, pois, necessário, fazer uma puxada da rede eléctrica municipal para que se iluminassem os cagueiros, mas não havia verba disponível para comprar um fio com o comprimento necessário, pelo que tiveram de recorrer a uma promoção, com fios mais curtos, e engendrar a solução alternativa que demonstramos na primeira foto.

Num segundo momento, Sócrates, inspirado na música dos Talking Heads, muito ouvida e apreciada ao tempo, decidiu fazer, a partir das traseiras da Independente, uma verdadeira Road To Nowhere, o que lhe possibilitou granjear grande prestígio entre os docentes e lhe permitiu terminar o Curso em casa, situação que só está ao alcance dos mortais que reúnem dois requisitos essenciais: o primeiro é ter uma casa e o segundo é chamar-se José Socrates.

Depois, tornava-se necessário resolver o problema do declive que impedia que os veículos pesados dos fornecedores da Universidade levassem as mercadorias em falta até aos portões laterais, o que obrigava os funcionários a ter de as transportar morro acima. Não mais voltaram a ter problemas desses, pois o génio criativo em ebulição do grande Eng.º entrou em acção, uma vez mais de forma brilhante.

Descobriu-se, entretanto, que a Universidade necessitava de ter uma rampa de acesso destinada a pessoas com deficiência e, uma vez mais, foi o engenho e a arte do nosso actual Primeiro que resolveu a situação, de tal forma que, sabe-se hoje, o único deficiente que lá andou a estudar foi o próprio criador da obra.

Era, depois, necessário ampliar o edifício para um piso superior, o que foi efectuado, mas não existia consenso sobre a melhor maneira de unir a estrutura. A solução encontrada por Sócrates, ainda hoje utilizada para resolver os grandes problemas do País, foi simples e eficaz. O piso superior existe, está lá, mas estranhamente não é utilizado, embora tal não se fique a dever a falta de escadas de acesso.


Por fim, e para evitar que as salas onde efectuava as suas provas orais viessem abaixo com as ruidosas gargalhadas emitidas pelos colegas e demais pessoas que assistiam às mesmas, tal o tamanho das barbaridades proferidas, era sempre necessário reforçar a estrutura de cada sala através da utilização do pilar amovível que ora se mostra, e que o nosso Eng.º levava sempre a tira-colo, em vez dos livros, em época de exames.
Brilhante, não é verdade?
Hic Hic Hurra

Agora compreendi

O que aquela mente iluminada, lá do país das dèmi-au-lait e dos croissants, queria dizer com os soldados que morriam por causa das bombas e da lama na comida (vd. um nosso anterior post sobre os exames em França).
Aliás, na falta de bombas, podemos até dizer que as pás tinham uma dupla função: a de preparar os ovos estrelados, que ficavam cheios de lama, e a de cavar as sepulturas, depois dos soldados ficarem a ver estrelas com tão higiénica ração.
N'est pas vrai?
Hic Hic Hurra

Normalmente os clientes ficam contentes com as promoções e ofertas

Mas, a julgar pela foto, não parece ter sido esse o caso do cidadão anónimo (seria um anjo da guarda?) que foi ao estabelecimento comercial em questão fazer uma comprinha (o que estará guardado no saco de cartão?).
Hic Hic Hurra

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Gloriosos apanhados

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Apanhado a conduzir com excesso de álcool no sangue
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Apanhado a jogar com substâncias dopantes
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Apanhado a conduzir sem carta de condução válida
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Apanhado da cabeça
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