terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Administrador Infiel

Quem é fiel nas coisas mínimas, é fiel também no muito, e quem é iníquo no mínimo, é iníquo também no muito.
(Lc 16, 10)

Esta era a leitura do Evangelho deste Domingo (concretamente, versículos 1-13). E nem de propósito, aplica-se que nem ginjas ao caso que se me deparou ontem, em notícia escutada.
Ora vejam:

Aqui há uns anos, um ministro das obras públicos concedeu o exclusivo por muitos e bons anos da travessia do Tejo a sul de Vila Franca de Xira a uma sociedade que dá pelo nome de LUSOPONTE.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades (nem todas) e adivinhem quem é o actual presidente dessa mesma empresa?

Para quem como vós, hereges que não cumprem o preceito dominical, não percebe esta analogia, passo a explicar: o Evangelho (Lc 16, 1-13) conta a história de certo administrador que, sabendo que ia ser despedido, "comprou" a amizade dos devedores do seu patrão perdoando parte do que deviam.

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