quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Momentos risíveis

Devo confessar que já não me ria tanto, e há tanto tempo, como nas últimas 12 horas.
Tudo começou com Luís Filipe Menezes num jantar em Quarteira, ao afirmar que tinha descoberto que o PSD tinha cerca 200 militantes numa reserva amazónica.
Mais risível foi a reacção de Macário Correia, em representação da candidatura de Marques Mendes, dizendo que o PSD tinha militantes em todo o mundo e que as suspeições levantadas por Menezes ofendiam tais militantes.
Por mim, estou à espera de saber quantos militantes do PSD, residentes no Ártico, vão votar nestas directas.
Seguiu-se a já famosa entrevista de Pedro Santana Lopes na SIC Notícias. Ia o próprio abrir a boca para responder às perguntas, quando é interrompido pela redacção, que envia a emissão para a recepção do Mourinho no aeroporto. Santana Lopes mandou-se ao ar, diz que estão todos malucos e vai-se embora. Pela primeira vez desde sempre, concordo com uma opinião de Santana Lopes. Ricardo Costa, director de informação da SIC Notícias afirma tratar-se de mais um excesso de Santana Lopes. Ficamos na dúvida sobre, se tivesse sido António Costa ou José Sócrates os entrevistados, a emissão teria sido igualmente interrompida...
Ainda durante a noite, tivemos a certeza de que Nossa Senhora ainda é mais forte do que o Papa (adeus FCP) e de que o Benfica ainda é capaz (tenho dúvidas) de conseguir manipular alguns pauzinhos no conselho de arbitragem.
Cúmulo dos cúmulos, cortei a SIC e a TVI lá em casa para que o pequeno Marquês não tivesse ideias de comprar adereços das Chiquititas e quejandos, obrigando o miúdo a ver os documentários do Canal 2, bem como o Jornal 2. Para mal dos meus pecados, o puto disse-me ontem à noite que queria uma roupa igual "à daquele miúdo", apontando para Marques Mendes no televisor.
Isto já para não falar em momentos anteriores, como o facto de Portugal ter ficado numa classificação à frente de Espanha, Alemanha e Reino Unido em termos de qualidade de vida; as seringas que o Governo vai começar a fornecer aos reclusos, sem que ninguém nos diga quem é que vai fornecer a droga nas prisões; e o regresso de Manuel Maria Carrilho à escrita na comunicação social.
O nosso País cada vez mais parece uma anedota.

2 comentários:

Rabodesaia disse...

Eu gostei mais das indirectas do FM mais que directissimas, relativas as directas do PSD!
é caso para dizer que há quem seja pequeno no palanque... outros que são mesmo não o sendo não são maiores do que o que veem.
que palhaçada... qto é o bilhete? será que me pagam também?

Ticha disse...

No meio disto tudo o pequeno Marquês esteve bem, afinal "queria uma roupa igual à daquele miúdo" e com a sinceridade de uma criança disse tudo: um miúdo, uns miúdos que tornaram este país no que vemos.