quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Flexisegurança

Geralmente, não gosto de fazer associações.
Mas desta vez era inevitável.
Aproveitando o ritmo do post antecedente, lembrei-me da primeira vez que ouvi a palavra "flexisegurança".
Foi na rádio, quando começaram a falar que o Governo tinha inventando um novo conceito, provindo da Dinamarca (isto de inventar coisas provindas de outros sujeitos parece-me típico dos políticos lusitanos).
O meu primeiro pensamento dissolveu-se na questão de saber porque motivo o Governo se tinha metido no mercado dos preservativos ou se tinha decidido a nacionalizar os mesmos (deve ainda ser dos poucos mercados em crescimento, tanto mais que o próprio produto em si tende a crescer em extensão quando utilizado).
Mas, depois, esclareceram que se tratava de um conceito laboral que o Governo queria transportar para Portugal no futuro: quem fosse despedido contaria com maior e melhor protecção do Estado, sobretudo no sentido de arranjar uma colocação imediata.
Pergunta quiçá estúpida da minha parte: mas não é suposto o Governo já proteger aqueles que são despedidos e zelar pela sua integração laboral imediata através dos centros de emprego e de formação profissional?
Estão a tentar dizer que estes ditos Centros não fazem actualmente nada em prol dos desempregados e apenas servem para integrar mais uns quantos funcionários públicos que devem ser considerados excedentários e uns quantos boys que precisam de cargos de chefia antes de serem erigidos a directores de institutos com maior grau de (ir)responsabilidade?
Acho que o Governo se safaria melhor se pusesse o Manuel Pinho (que já está habituado a corrigir asneiras) a referir aos "portugueses e portuguesas" que a divulgada "flexisegurança" tem sobretudo a ver com a prevenção no âmbito das relações sexuais tendo em conta o referendo sobre o aborto que aí vem.

Para calar os Velhos do Restelo não é preciso um Postiga, basta implementar uma nova bandeira

Acham que vai dar muita bandeira?
Hic Hic Hurra!

Sabem a história da Maria e do Cordeirinho

Pois bem, a que vou contar agora é a da Felisberta e do Gatinho.
A Felisberta é uma amiga minha que tinha um felino de quatro patas muito mimoso a quem chamava "Bijú".
E digo chamava porque o bicho tinha um pequeno defeito, não podia ver um frigorífico aberto que não saltasse logo lá para dentro à procura da garrafita do leite.
Eu, que sou parecido com o dito bicho, pois faço o mesmo relativamente a outro tipo de garrafas, um destes dias fui lá a casa jantar e a Felisberta pediu-me para ir ao frigorífico tirar o Vinho Verde para acompanhar o caril de camarão.
Juro que não reparei no bicho... e ainda agora estou com remorsos só de me lembrar da cara da Felisberta quando, depois do jantar, entrou na cozinha com a loiça suja!
Hic Hic acidentes acontecem, não é?

A Aldeia tem viabilidade

se apostar em sectores competitivos como o turismo.
E olhem que há nichos ainda por explorar!...


Look, George, how tipical!

Isto desmente categoricamente...

... todas aquelas pessoas mal formadas que afirmam que um homem é capaz de tudo para ver um jogo de futebol.
Ups, enganei-me na foto!!!! E agora?
Hic Hic não devia ter bebido aquele copito extra!

Pelo sim pelo não, para os que pensam que pode ser brincadeira

Não custa nada realçar a coisa!
Se não acreditarem mesmo assim, problema deles!
Hic Hic Hurra

ELE ESTÁ DE VOLTA (chegou a sair?)

Não sei se Portugal é viável ou não, mas o nosso Blog é que viu a sua viabilidade assegurada para os próximos anos.

Pois é, aquele espécime raro, muito raro, que ocupa um gabinete ali para os lados do Rato e que vocifera umas alarvidades dia sim dia sim, com voz gutural de quem acabou de se levantar e tomar um pequeno-almoço composto de bica, bagaço duplo e meio maço de Gigante, anunciou a sua recandidatura à Federação Portuguesa de Futebol.

Por isso, importa aqui deixar todo o nosso apoio e indefectível solidariedade para com este grande ser:

FORÇA GILERTO O BLOG ESTÁ CONTIGO

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Este país não é viável?! E a coisinha da vossa mãe, é??!!!

Na barafunda em que a Lusitânia se tem debatido nos últimos anos apareceram todo o tipo de bestas quadradas a vociferar asneiras e barbaridades diversas. A última espécie destes camelos vem alardeando que “Portugal é um País não viável”. Reparem, caros amigos, que estas alimárias reduzem uma Nação quase milenar à condição de entidade empresarial transitória, uma espécie de empresa de risco que cumpriria melhor a sua função se fosse desmantelada e vendida à peça para enriquecer os sócios maioritários e despachar airosamente a massa dos trabalhadores e pequenos accionistas. Que grandes animais!
Se Portugal se dissolvesse numa entidade maior – provavelmente a Espanha – o comum dos portugueses depressa se iria aperceber do porquê dos nossos maiores não quererem misturas com o Castelhano. O nível geral de vida não aumentaria em Portugal e para os portugueses, desenganem-se os sonhadores. O que aconteceria era uma verdadeira colonização das nossas principais cidades, com os espanhóis a comprarem todas as entidades comerciais competitivas e a colocarem os seus conterrâneos nos lugares de chefia, deixando o trabalho escravo para o tuga comum. Depressa a cultura portuguesa seria esmagada por uma lógica de mercado inflexível, não se escrevendo, cantando ou filmando nada em português. Já alguma vez se perguntaram o que aconteceu aos ancestrais reinos de Navarra e de Aragão e às respectivas culturas e nacionalidades?
Iremos nós permitir que a cegueira neo-liberal destrua aquilo que somos no mais intimo do nosso ser? Deixaremos que nos transformem numa raça de escravos?
E para esses javardos que afirmam que Portugal não é uma país viável aqui fica a pergunta à altura da consideração que devemos ter por vós: E A COISINHA DA VOSSA MÃE, É VIÁVEL?!

E eu convencido que era a sociedade da informação

Afinal é mais SIMPLEX!!!
Hic Hic e verdadeiro

Esta é a publicidade que dá gosto ver e rever

E se deixassem mexer, então...
Hic Hic afalfavamo-la bem!

Já alguém averiguou se os putos que fazem de Spy Kids...



... andaram na Casa Pia, e conheceram o Bibi, tendo ganho uma viagem para Hollywood no concurso 1,2,3, rejeitando a bota botilde?
Hic Hic Hurra

terça-feira, 28 de novembro de 2006

De regresso ao campo de batalha

Ontem, quando regressei ao nosso amado e diluviano Portugal, tive a preocupação de, para matar saudades, fazer aquilo que normalmente todos os emigrantes portugueses fazem quando regressam a Portugal em Agosto: ligar a televisão.
Dadas as horas tardias, escolhi a 2: para ver as notícias.
E, de repente, vejo dois sujeitos, parecidos com os presidentes iraquiano e iraniano, a beijarem-se reciprocamente e a efectuarem juras mútuas de combate ao terrorismo.
Num primeiro momento, pensei que o Zé Diogo Quintela e o Miguel Góis estavam a sair-se muito bem na coisa e que aquele estava a ser um sketch engraçadíssimo do pessoal do "Gato Fedorento".
Só que, depois, a senhora marquesa alertou-me sabiamente para o facto daquilo ser efectivamente o noticiário e que os ditos cujos eram reais.
Desculpem?
Já não basta o Primeiro e o resto do Governo andarem a gozar com os portugueses, ainda aparecem mais estes dois a gozar com o resto do mundo?
Eu cá, se fosse americano, já estava nesta altura a votar nas sondagens para se tornar a invadir o Iraque (e de caminho o Irão)...

Posso ser pobre... posso até morrer à fome...

Mas lá calor não passo eu!
Hic Hic ele há um mínimo de dignidade para a condição de ser humano!

Criei este amigo para quem tem fobia de viajar só


Estou em negociações com as Associações Nacionais de Transporte e com as próprias figuras de Estado que, por vezes, necessitam de se deslocar sem companhia ao estrangeiro, para que me comprem a idéia.
Incompreensivelmente, porém, a coisa está a fazer furor junto dos deputados da Assembleia da República, não como companheiro para uma futura viagem, mas sim como substituto dos deputados no Plenário, impedindo assim a marcação de falta e suas consequências.
Hic Hic Hurra!

Isto sim, é um caso de amor ao filho


Já repararam como é que baptizaram o defunto?
Hic Hic era fino, o pai!

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

A Musa faz 30 primaveras

e o Blog não podia deixar de assinalar a efeméride.

E nós, seus lusitanos devotos e devotados, só podemos desejar-lhe outras tantas, plenas de saúde e beleza (com umas plasticazinhas a partir dos 50)!

E já agora o nosso sincero reconhecimento pela nova carreira que abraçou recentemente: dedica-se agora ao estudo e preservação de espécimes televisivos em vias de extinção.

E o Pé de Cabra vai para

Lizete Mãozonas

Na entrega anual dos Pés de Cabra de Ouro, foi eleita, por unanimidade e aclamação, na categoria de estabelecimentos comerciais, a ladra mais estúpia do ano!

Exemplo de sinalização a evitar


Sou totalmente contra.
Primeiro, proíbe todo o tipo de bebidas?
Segundo, quem vai no banco do pendura ou no banco de trás também tem que passar pela abstinência líquida?
Depois, o próprio condutor, não pode ir a conduzir com uma mãozinha e com a outra ir a emborcar um garrafãozito de 5 litros de pomada do Cartaxo, sob pena de lhe acontecer como o outro que só se estava a assoar?
As questões multiplicavam-se infinitamente. Eu proponho que se faça uma acção popular reivindicativa dos nossos direitos a uma correcta informação por parte das tabuletas, nem que seja juntado-lhe por detrás em letras miúdinhas tipo aquelas dos contratos que a malta assina a pensar que é tudo maravilhas e quando descobre a tramóia, graças às letrinhas pequeninas, só ficou com as cuecas no corpo e até a mulher, os filhos, a sogra, o cão e o peixinho no aquário lhe levaram.
Hic Hic tenho ou não tenho razão?

E ainda nos queixamos nós, ingratos, por umas meras inundaçõezitas


Ao menos aqui só chove águinha da boa!
Não sei onde possa ser este país, mas prefiro as nossas inundações a, desprevenidamente, levar com uma vaca (ou boi) em cima enquanto dou uma volta com a garina no chiante novo do meu pai!
Hic Hic já conhecia a expressão chover canivetes... agora bovinos? As vacas devem estar loucas!

Dê um tralho em estilo, com marcação CE

O Governo prepara-se para legislar sobre a segurança das pessoas e para além da proibição genérica que obriga a que ninguém, mas ninguém mesmo, e eu que saiba que alguém o faz neste país, deite lixo para o chão, optou agora por legalizar um flagelo que tem subido de popularidade nos últimos tempos, porque o povo agora pensa que devido a tantos aumentos, o melhor é ser sempre dia de Carnaval e vai de pregar partidas a torto e a direito ao pessoal.
Pois fiquem a saber, para os que adoram comer uma boa banana e deixar a casca propositadamente colocada na rua em sítio estratégico para depois se partirem a rir com os velhotes e velhinhas de muletas que faziam autênticos triplos mortais para não afocinharem no alcatrão, que agora só o poderão fazer se a casca tiver marcação CE, ou seja que esteja de acordo com os padrões de segurança comunitários.
Este é o primeiro passo para a segurança, o outro tem a ver com a necessidade de se inventarem bananas sem casca ou mesmo cascas que não originem quedas, mas o Governo está atento e, meus senhores, com estes meninos, já tudo é possível.
Hic Hic esta é da Madeira e já chegou às ruas dentro da legalidade!

Pensamento da semana

Q: Porquê que o pão se queima, o leite se entorna e a mulher engravida?

R: Porque não se tira a tempo.

Outras haverá, mas alguém nega esta?

Afinal sempre crescem nas árvores

ou a explicação do fascínio de José Sócrates por África!

sábado, 25 de novembro de 2006

Momento Kultural

Contra o esmagamento da cultura mundial pelos americanos proponho que a música oficial do blog este inverno seja "FOUS TA CAGOULE", do grupo francês "FATAL BAZOOKA".
Música totalmente disponível em http://fbazookaofficiel.skyblog.com/4.html
Fous ta cagoule
Fous ta cagoule...

Certas coisas nunca mudam

Estava eu, investido da minha qualidade de Chefe, a dar na cabeça do Marquês quando, inesperadamente, toda a população da Aldeia me atacou violentamente (até Poeta me chamaram...mais um pouco e descia a Ministro). Há coisas que nunca mudam: contra o Chefe todos os Lusitanos se unem!
A propósito da fotografia que o Marquês publicou no post anterior só quero dizer que felizmente ele se assustou com a miúda e se afastou em passo de corrida: é que eu já não aguentava suster a respiração debaixo de água nem mais um segundo.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Quasi a voltar de férias

Eis finalmente um computador!
Tenho andado demasiado ocupado aqui no Brasil e mais facilmente descubro miúdas com biquini fio dental do que um computador com internet.
Ouvi dizer que hoje, em Portugal, o pessoal está com problemas de inundações.
Por acaso, no Brasil, nós também.
Olhem para as minhas fotos de férias e depois digam-me onde havia mais água.

Tempestade no Oeste

Não, não é uma alusão à conhecida aventura do Tenente Bleuberry.
Diz respeito a uma notícia fresquinha e bem molhada: a Lourinhã está debaixo de água devido à subida das águas do Rio Grande.

Parece que estou a ver o John Wayne, de uniforme, saindo dos aposentos do coronel, e dizendo para a Maureen O'Hara:
- Hey, Miss Yorke, great weather, don't you think?

Marques Mendes agradece a São Pedro a intempérie

Diz ele:
"Foi pegueciso esta ajuda divina paga colocague o país em alegueta... laganja!"
Hic Hic diz ele, porque eu já ando há muito em alerta rosa!!!!

Desculpem o desabafo,

mas é desta que vou tirar a carta de marinheiro!

Uma visão do futuro (não muito distante)



Ao preço a que os bilhetes estão, com os generosos aumentos do Engenheiro & Cª e os excelentes espectáculos com que a Liga nos presenteia...

Comprei esta placa para colocar à entrada do meu estaminé


Não sei porquê, mas não consegui resistir ao apelo... é uma daquelas obras de arte que tem tudo a ver comigo!!!
Hic Hic afinal, eu sou o grande autor da teoria do emborcanço fatal.

Eu sempre soube que as escadas rolantes eram perigosas

Felizmente, ainda existem almas caridosas que nos poupam algumas dores de cabeça... ah, e ó Chefe, não vá visitar o piso superior deste Centro Comercial, ou então utilize o elevador!
Também não é aconselhável a cidadãos cujas mulheres tenham amantes, pois podem parti-los!
Hic Hic Hurra!

Eu sempre o afirmei, e agora eis aqui a prova (e a provadora)

Numa relação a dois, qualquer que seja, para o casal não cair na rotina, uma noite romântica com um pacote de vinho é essencial!
Experimentem... vão ver que dá resultado.
Hic Hic Hurra!

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Pensamento da semana (com retroactivos)

Se a mulher fosse boa, Deus tinha uma;
e se fosse de confiança, o diabo não tinha cornos.

E por falar em membros do blog...

...Então agora o Marquês trabalha uma semana descansa um mês?! Ele há vidas boas...

O Simplex chega à Aldeia

Inspirado pelo post anterior decidi propor aos habitantes da Aldeia uma forma mais simples, segura e expedita de postar. Assim, na minha proposta postar neste blog passaria a ser tão fácil como isto:

1º - O membro escreveria o seu texto e enviaria o mesmo para o mail da Aldeia para correcção ortográfica electrónica;

2º - Ao mesmo tempo seriam enviadas por carta registada com AR duas cópias materiais do texto, uma para a sede do blog e outra para um qualquer outro membro à escolha (a segurança acima de tudo)

3º - De seguida o post seria devolvido electronicamente ao seu Autor, já com a correcção ortográfica feita, com meia dúzia de sugestões de coisas a alterar;

4º - Se o Autor concordasse com as alterações repetiria o processo previsto em 1 e 2 e veria o seu post publicado no prazo máximo de 5 dias úteis;

5º - Ou, não concordando, convocaria todos os membros do blog para uma reunião plenária onde se discutiria e decidiria o assunto, no prazo máximo de 15 dias;

6º - Da decisão do plenário haveria recurso para o Chefe, em 15 dias úteis, o qual, concordando, convocaria uma outra reunião plenária para decidir o assunto, essa sim, final (a dita “Reunião Plenária Convocada Pelo Chefe”).

7º - O texto final seguiria os passos 1 e 2 e, se necessário, os restantes.

Que tal?! Foi Socrático ou não??!!!

O Simplex começa a dar resultados:

cum canex!

Não está à venda


Mas eis mais um exemplo do sucesso que eu poderia, se quisesse, alcançar no mundo da moda que se vende ao ar livre por seres humanos de uma determinada etnia que dizem estar sempre a ser perseguidos.
Esta, garanto-vos, é uma criação Zé Porvinho, ao seu melhor nível.
Hic Hic faz lembrar aquela música do Bryan Adams...

Marketing apelativo ou convidativo


Eis como definiria eu o cartaz em questão.
A comida lá do Subway até pode ser uma bosta em cuecas, mas lá que clientela não vai faltar, isso é mais que certo.
E, pelo menos eu, olhei logo para o anúncio!!!!
Hic Hic ganda publicidade, é o que é!

Deixo à escolha dos meus amigos



Mas quase que garanto que uma campanha de prevenção rodoviária deste género, em Portugal, com uns "snippers" atrás dos arbustos ou árvores a apontar aos pneus das viaturas, faria diminuir, e de que maneira, os chamados "aceleras".
Ou então, conhecendo nós as habilidades do condutor médio tuga, se calhar aumentava era o índice de mortalidade nas estradas!
Hic Hic prego a fundo!!!!!

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Fotoreportagem dos anos de (m)oiro do Inspector Serôdio

Eis a Argúcia Acutilante, após ter sido contratada.

Eis o primeiro veículo anti-crime adquirido pelo Inspector e que muito o ajudou nas deslocações ao exterior.


Eis o Inspector Serôdio num caso em que se viu negro para o resolver.


Eis, por fim, o apartamento do nosso Inspector, que como todos os iluminados, não tem tempo a perder com essas coisas mesquinhas chamadas arrumação e limpeza! Ah, e é homem!

Inspector Serôdio - os anos de (m)oiro (de trabalho)

(continuação)
Já se esqueceram do trajecto do nosso impagável Inspector Serôdio, por mim traçado ao longo dos anos neste blog, em posts anteriores?
Não faz mal, não tem importância... procurem com perseverança e acharão, algures nos meses passados, os meus outros posts sobre este personagem cuja vida devassamos assim, para que todos possam dar o devido reconhecimento aos seus méritos.
Acabada a Faculdade, o nosso Inspector decide desde logo abrir escritório num lugar chique de Lisboa, o Martim-Moniz, entalado entre dois prédios prestes a ruir.
Inicialmente só, de pronto o nosso Inspector, com faro para estas coisas da investigação, decide colocar um anúncio nas caixas de biscoito para cães de uma conhecida marca nacional a solicitar um companheiro para o auxiliar em seus futuros casos (sabida que é, para quem esteve atento, a sua natural alergia a gatos).
Foi, pois, natural, que logo no dia seguinte tivesse dado entrada, naquele vão de escada, uma cadela de nobre porte, chamada Argúcia Acutilante, que ía em resposta ao anúncio.
E foi logo ali, naquele vão de escada, que o Inspector lhe tirou as medidas. Desconhecendo nós o teor do sucedido, o certo é que aquela cadela de um raio deve tê-lo convencido e bem, porque não só foi contratada, como por várias vezes a apanhei, em visitas surpresa de cortesia, deitada no sofá do escritório do Inspector a fumar um cigarrinho enquanto este, estranhamente, se encontrava sempre com qualquer problema intestinal, metido na casa-de-banho.
Foi já com a sua companheira de sempre que o nosso Inspector teve acesso ao seu primeiro caso profissional.
Lady Saint-George, a quem pertencia a propriedade do Castelo com o mesmo nome, veio queixar-se-lhe do desaparecimento súbito do seu adorado gatinho, o "Bichano", o que criou um enorme problema de consciência no nosso Inspector, dividido entre o júbilo da possibilidade de resolver o seu primeiro caso e assim ganhar o seu primeiro dinheiro de forma legal e o facto de ter de ir procurar um gato.
Mas a necessidade aguça o engenho e as contas têm de ser pagas, pelo que o nosso Inspector lá aceitou o caso e dirigiu-se à residência de Lady Saint-George em acção de investigação, sempre com o cuidado de enviar à frente a sua Argúcia Acutilante (afinal, como bem pensava para com os seus botões, nada como uma cadela para descobrir um gato).
Uma vez lá chegado, era hora do almoço e pairava no ar um cheiro forte a guisado. Sentado à mesa, analisando nasalmente o hálito de Lady Saint-George, e após uma observação preliminar dos pedaços de coelho que nadavam no molho da travessa, o nosso Inspector tem uma iluminação divina e deduz, brilhantemente, que se encontrava perante um dos equívocos do novo cozinheiro chinês da casa, o que fez com que este fosse tranquilamente pendurado pelo pescoço numa árvore do jardim, a bem dizer, assim a modos de recompensa pelos serviços prestados.
E foi assim que uma inconsolável Lady, que de uma só vez ficara sem gato e sem cozinheiro, teve de desembolsar uma avultada quantia pelos serviços prestados, mas não sem ficar extremamente grata ao nosso Inspector e reconhecer os seus méritos.
Como na alta sociedade estes acontecimentos voam rapidamente de boca-em-boca nos eventos sociais, dias mais tarde bate à porta do nosso Inspector o Conde de White-Chattel, que, com seus modos únicos e não sem apreciar de alto a baixo o porte do Inspector, ali se vinha queixar do desaparecimento de sua bengala preferida, que tanta falta lhe fazia dado ser multi-usos. O facto era que nem a sua Bettyzita nem a criadagem eram capazes de a encontrar.
Nesse momento, o nosso Inspector reparou num quase imperceptível bocado de poeira situado na bota esquerda do Conde.
Depois de ter analisado a bota com uma verdadeira lupa que comprara com os proveitos resultantes da resolução do seu primeiro caso, descobriu que a poeira era oriunda da Serra de Sintra, local onde tinha tido lugar um programa televisivo de cariz social e militar, o que fez com que o Conde se recordasse que a tinha deixado encostado ao seu cacifo, quando teve de se vir embora.
Muito agradecido pela lembrança, e após ter tentado por várias vezes beijar o nosso Inspector, o Conde lá lhe pagou os honorários e saíu, levemente chateado por aquele não ter feito um desconto com pagamento em géneros.
Duas semanas depois, eis que Lady Saint-George volta a pedir o auxílio do Inspector para que este descobrisse o paradeiro do seu fiel mordomo, que desaparecera sem deixar rasto.
Após constatar, interrogando o pessoal serviçal, que o dito mordomo já servia a casa Saint-George desde que nascera, e que tal sucedera haviam já passado 98 anos, guiado pela sua natural intuição e pelo faro da sua Argúcia Acutilante, o nosso Inspector descobriu e mandou abrir uma sepultura que se encontrava junto da capela.
Orgulhoso, verificou que o mordomo ali se encontrava, repousando, feliz e tranquilo, coisa que nunca conseguira em vida devido ao mau génio da patroa.
A sepultura foi encerrada e o caso também, com o nosso Inspector a regressar ao escritório com mais um cheque no bolso, tendo deixado com a Lady um cartão de uma empresa de trabalho temporário dirigida pelo seu ex-guru da Faculdade, o Emplastro (pois haviam combinado ajudar-se mutuamente sempre que possível e a Lady precisava agora de um mordomo, um cozinheiro e um gato).
Aos 28 anos de idade, já famoso e sem mãos a medir tantos os casos de que se ocupava (a própria Argúcia Acutilante já não tinha patas a medir, só para terem uma perspectiva da coisa), o nosso Inspector coloca um anúncio no Jornal "A Capital" a solicitar um ajudante.
Após ter entrevistado pessoalmente todos os candidatos, e com uma certa mágoa por não ter aparecido nenhuma candidata ao lugar, decidiu-se por contratar um tal de Tino, que também fazia biscates como calceteiro e era o tipo mais estúpido de toda a Península Ibérica e arredores (mais tarde haveriam de aparecer tipos semelhantes, de cachimbo e fato, no extremo ocidental da Europa, numa região chamada Erretêpê).
Uma vez mais, e para não variar, os seus serviços voltam a ser requisitados pela Lady Saint-George, que dera pelo sumiço dos seus brincos de jade.
Após se ter inteirado de todos os factos, a mente perspicaz e devastadora do nosso Inspector (que contrastava nitidamente com a do Tino que, entrementes, se ía deliciando a observar a calçada tipicamente portuguesa que ocupava o espaco do portão para a propriedade e o palacete da Lady, enquanto chupava um halls de mentol) entrou em ebulição e, fervilhando, dirigiu-se na direcção do depósito de lixo da família.
Afinal, tinha sido Stevie Wonder, o novo mordomo, levemente míope, que havia confundido os brincos com os caroços de ameixa do almoço e os tinha depositado, sem querer, no balde do lixo.
Como recompensa, foi também ele alegremente pendurado pelo pescoço numa árvore do jardim, o que originou uma manifestação contra o racismo, apoiada pela Sociedade Portuguesa de Autores a pedido da sua congénere norte-americana, pelo que a Lady teve de o soltar e deixar que agentes do SEF o reencaminhassem para o seu país de origem.
No mês seguinte, o nosso Inspector recebe um telefonema no seu escritório da, imagine-se, Lady Saint-George, que lhe anunciava o desaparecimento do seu famoso colar de diamantes, oferta de um príncipe hindu, não se sabe porque serviços prestados.
Era o cúmulo.
Aquela gaja perdia tudo, bolas!
Cansado da profissão, o nosso Inspector resolveu aposentar-se precocemente e aposentou-se tão bem que mais ninguém dele soube, mas suspeita-se que terá passado os últimos dias em parte incerta, tentando ensinar o Tino a ler e a colaborar activamente num blog, mas isso são tudo boatos por confirmar.
FIM

O lugar do sacerdote


É outro mandamento divino!
Hic Hic escuto e obedeço, Senhor!

Isto sim, é fazer desporto radical

Hic Hic mãe, tou a ver estrelas!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Escrevia-se há 150 anos...

As bonecas hoje têm as suas casas, os seus pequenos móveis de sândalo ou de pau-rosa, uma cama imperial coberta por um cortinado de cetim azul, um salão, uma casa de jantar e um gabinetinho de toilette com todos os seus acessórios microscópicos, escovas, esponjas, pentes, sabões, potes de cosmético e frascos de perfumaria. Os armários, e as cómodas são verdadeiras cómodas e verdadeiros armários, com o enxoval completo, com a toilette da boneca: as meias de seda, as luvas, as rendas, as botinas de passeio e os sapatos de baile, camisas de batiste bordadas para de dia, camisas de foulard para dormir (...) Oh! quanto estamos longe da boneca de que fala Michelet e que as crianças faziam antigamente ajudadas por suas mães, com um tapulho de pano branco em que se punham dois olhos de contas azuis, a que se bordava uma boca com linha vermelha de marca, e a que se cosia uma cabeleira de retrós!
A boneca antiga era uma escola de pequenas mães; a de hoje é um manual de pequenas cocottes. Com a boneca aprendia-se então a vestir e a embalar os filhos; com a boneca aprende-se hoje a arruinar os maridos.

in A FESTA DO NATAL - A FESTA DAS CRIANÇAS E A HISTÓRIA DE UMA QUE SE NÃO DIVERTIU

José Duarte Ramalho Ortigão

Decidi abrir uma clínica para combater o flagelo do cancro da mama

É só para mulheres, como é óbvio, e tem a vantagem de o equipamento ser exclusivamente fabricado em Portugal, não emite qualquer tipo de radiações e, segundo diz quem já experimentou, até proporciona momentos de grande descontracção e prazer.
Ah... e como diziam os outros da concorrência, é à borla!!!!
Hic Hic escusam é de ir a correr que já há patente em meu nome!

Querem mesmo ser cruéis com os putos?

Então cliquem no título e depois inventem as histórias que quiserem:
1 - Entalado na chaminé, numa noite gélida, quando os donos da casa resolveram acender a lareira;
2 - Levou com um brinquedo nos cornos, por não ter sido o pedido pela criança!
3 - Várias renas, em Associação Criminosa, limparam-lhe o sebo por sempre ter preferido aquele nariz de pirilampo do Rudolph;
4 - Chegou-lhe a conta do IRS, com uma cartinha simpática do Paulo Macedo, acompanhado de outra do Ministro das Finanças e do nosso Primeiro-Ministro, em que solicitavam, como prendinha no sapatinho, maior poderio económico para a nossa Nação e ele teve um esgotamento a pensar no que poderia fazer a esse respeito;
5 - Já viste um Boeing 747 a atingir a velocidade máxima ao perto? Não?... Ele viu!!! E em pleno céu!
6 - Esperava ser patrocinado pelo Veiga, até porque já vestia de encarnado, e o seu pobre coração bondoso, já tão penalizado pelos últimos resultados da equipa, não aguentou quando soube que ele estava a contas com a Justiça!
Eis algumas das histórias que poderão contar a Vossos queridos rebentos.
Hic Hic mas ponham a imaginação a trabalhar, há tantas possibilidades reais!!!!!

A aldeia porfiou, porfiou...


E acabou por encontrar a porta de saída para a crise que assola a Nação.
Ou talvez não.
Bem, pelo menos tentámos.
Hic Hic Hurra!

Tão inocente que ele é... até deu pena!

Quem viu o moço, ontem na SIC, foi no mínimo às lágrimas.
Metia dó, ver um rapazinho tão bem parecido, um Senhor com H grande, ser vilipendiado pela justiça, objecto de cabala tão sórdida e infamemente orquestrada pelas forças ocultas do futebol.
Ele, o rosto da transparência, um poço sem fundo de integridade moral, o mesmo poço para onde devem ter resvalado (quase) todos os seus bens.

É que o artista nem conduz um carro (Mercedes) de alta cilindrada, nem foi até há poucos dias administrador da SAD do clube que se ufana de ser o maior do país, nem vive numa luxuosa vivenda em Cascais, nem foi empresário de alguns dos futebolistas mais bem pagos do mundo (Zidane, Figo, Cristiano Ronaldo, etc...), mas os únicos pertences a que conseguiram deitar mão, no âmbito do processo cível movido pela sociedade luxemburguesa, foram uns sofás, uns plasmas e umas carpetes lá de casa.

Ah, mas para pagar uma caução de € 500.000,00 (sim, quinhentos mil euros, ou cem mil contos, se preferirem), foi só coisa de 5 minutitos (e um telefonema)!

Eu cá punha-o era em prisão preventiva, de preferência em Custóias e na mesma cela com um punhado de superdragões.
Ou então, em prisão domiciliária com o Bobi e o Tareco de guarda.

Última tarefa atribuída pela Casa Pia a Bibi antes de ser preso:

criar o logotipo da instituição

É... parece que a tendência é mesmo continuarem os aumentos

Ao beberricar uns copitos na Taberna da Aldeia com um jornalista da Agência Tusa, perdão, Lusa, este vosso amigo que aqui não vêem descobriu mais um furo jornalístico.
Com efeito, e a fazer fé no que me foi dito pela minha fonte, cuja identidade não revelo mas que tinha um casaco castanho, camisa amarela e calças azuis e era meio para o careca, Sócrates prepara-se para introduzir mais um aumento em Portugal, com a diferença que o aumento será nele mesmo (e, pasme-se, não é um aumento de vencimento, mas sim do seu "abono de família").
Disse-me este amigo que o nosso Prime-Minister, farto de ser gozado na casa-de-banho do Conselho de Ministros pelos restantes membros do Governo, que nas suas costas comentavam o tamanho, tipo spread do BPI, do seu "coiso", dizendo que até o do Marques Mendes era bem maior, já tem agendada uma intervenção cirúrgica a realizar na sua residência oficial, com o intuito de fazer uma extensão, acto médico esse que ficará ao cuidado do conhecido médico sul-africano Ben Stikautodo e da sua conceituada equipa.
Tentámos contactar o Gabinete de Imprensa do Primeiro-Ministro para confirmar, mas quem nos atendeu, com um notável sotaque sul-africano no português que arranhava, só nos conseguiu dizer que Mr. Sócrates estava em repouso absoluto, "but very happy."
Numa última tentativa de saber mais pormenores contactámos a sua namorada (não, não falamos do Diogo), cujo número de telemóvel nos foi cedido por uma ex-paixão minha que agora trabalha numa daquelas revistas das fotos do pessoal da sociedade e dela, que se encontrava no Aeroporto de partida para um local que não quis revelar, apenas conseguimos extrair o seguinte comentário: "Não confirmo, nem desminto... a única coisa que vos posso dizer, aldeia lusitana, é que me recuso terminantemente a ver com ele o "Deep Throat"... nem por Despacho Ministerial! E tenho dito! Agora tenho de ir.... desculpem..."
Hic Hic é como eu dizia, é só aumentos em Portugal!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

A Microsoft não pára de me surpreender


Finalmente, parece que os computadores estão a tornar-se humanos... pelo menos já conseguem explicar as coisas pela lógica aparente!
Hic Hic Gaita, Bill, uma destas nem La Palisse!

Teria este aviso sido aprovado pela Ministra da Cultura?

Não vão lá... a menos que se trate do Museu Nacional do Vinho, sítio do qual já fui escorraçado, feito cão vadio, apenas porque queria provar umas relíquias daquelas com teias de aranha nos gargalos e tudo que por lá haviam!
Hic Hic são desumanos, os funcionários dos museus, é o que são!

Teste do Balão, versão Zé Porvinho

Ora bem, amigos, olhando bem de frente para estas magníficas colunas façam-me o favor de dizer se as mesmas são redondas ou quadradas.
Hic Hic será que é disto que falam quando referem a quadratura do círculo?

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

«Na praia tu e eu...


não estamos sós,»

E por ali fora continuava a inesquecível canção Milena da Praia, primeiramente cantada pelo Conjunto Académico João Paulo e definitivamente imortalizada por esse ícone da música ligeira portuguesa de inícios dos anos 90: Quarteto Lisboa.

É com inestimável saudade que recordo esses tempos maravilhosos, os concertos arrebatadores, a presença dos artistas, os hesterismo das fans...

Mas estão para sempre gravadas na fita da minha memória músicas como «Saudades do meu País», «Caracoizinhos Doirados», «Diz-lhe» ou «O Emigrante».

Obrigado, Quarteto, por teres existido, e assim para sempre mudaste a minha vida, assim como a de tantos outros jovens lusos, que de outro modo, a esta hora, estariam por certo a violar criancinhas, a candidatar-se a presidente do Benfica ou a desviar grandes somas de dinheiro do BCP para contas próprias em off shores!

Um grande, um enorme bem hajam

O Blog antecipa-se: REFERENDO

Com a devida autorização do Chefe, lanço aqui o verdadeiro referendo, aquele que realmente interessa às massas.
E depois não digam que aqui não há democracia!

De qualquer forma, para que o resultado seja vinculativo, importa que haja pelo menos 50% de participantes de entre os 3,456 milhões de blogonautas desta parvónia.

Proponho seja feita a seguinte pergunta (dependente da aprovação do Chefe, que isto além de uma democracia também é uma monarquia absoluta):

Concorda com a inserção de conteúdos de índole pornográfica, desde que colocados com a autorização de pelo menos 2 administradores, e que não ultrapassem o 3.º escalão de hardcore, sempre restritos a elementos do sexo feminino?
(é que nós, para além de democratas e absolutistas, também somos homofóbicos)

O resultado final do referendo, desde que vinculativo, ficará sujeito à ratificação dos administradores do blog (é que pala além de uma democracia monárquica absolutista e homofóbica, o blog também é uma oligarquia).

A bem das gajas...

E quem diz a verdade...


... não merece castigo!
Se bem que eu ache que estas coisas já entram num grande grau de subjectividade, ou seja, o que para quem mandou fazer e colocar o sinal pode ser uma ruína desapontante, para outro qualquer estudioso ou maluco poderá ser o equiparado às portas do Paraíso acabadinhas de abrir, ouvindo-se música celestial como pano de fundo e vindo vários anjos buscá-lo para ver de perto aquela maravilha.
Daí que eu entenda que se deva referendar a questão da subjectividade inerente às placas que expressem opiniões pessoais.
A meu ver, a pergunta seria assim formulada:
"Atenta a subjectividade do gosto pessoal de quem elabora as placas informativas, entende que o mesmo tem o direito de o expressar livremente, ou não (deve ler-se: O baril que fez a porra da placa pode dizer o que pensa a respeito daquilo que ela indica ou, em alternativa, devemos espancá-lo até perto da morte e depois deixá-lo no meio de uma loja de roupa feminina num centro comercial em dia de saldos)?"
Hic Hic meras sugestões... mas estamos num país democrático, não estamos? Então, vamos referendar o que realmente interessa!

Resolvendo uma dúvida que já tem séculos de existência



Este pobre habitante da aldeia, sem ter que levantar a peidola (coisa que não faço, a não ser quando as circunstâncias o obrigam e sempre no sentido de deixar sair de lá qualquer coisa, porque aquele local sagrado é de sentido único, ou seja, ali nada entra - isto para esclarecer o nosso querido Inspector Serôdio) do sítio onde se encontra, acabou finalmente por descobrir que há vida para além do final da Terra. Ainda não tive oportunidade de visitar Houghton, mas fica na dúvida como será feito o trajecto até lá. Seria Houston que eles queriam escrever naquela placa, servindo os space-shuttles da Nasa para esse efeito? Ou, haverá uma ponte semelhante à de Entre-os-Rios, pós-aluimento, a (des)ligar ambos os locais? Chefe, eu cá acho que isto merecia uma investigação rigorosa e, quem sabe, um referendo sobre o assunto, que poderia ter o seguinte teor:

"Em sua opinião (deve ler-se: Como é que achas tu, meu mariolas), o trajecto a realizar entre o fim da Terra e a localidade de Hougthon será efectuado de que forma (deve ler-se: que se vai para lá do Cú de Judas)?"

Hic Hic referende-se isto, que é para todos ficarmos democraticamente esclarecidos. E ainda há quem defenda que este blog não presta relevantes serviços públicos aos cidadãos!!!! Como será tal possível?

A minha sugestão para o sentido de voto dos portugueses no Referendo sobre o Sócrat...perdão, aborto


Façam como quem mandou instalar estes sinais.
E aprendam a lançar a confusão, porque pelo menos à confusão já a malta está habituada.
Agora a cenas mais maradas com perguntas com alto grau de intelectualidade e que nos obrigam (francamente) a fazer pensar, como a da interrupção voluntária da gravidez?
Questão boa a referendar seria:
A seu ver, legalizam-se (deve ler-se: Deixamos andar ao ataque, sem as chatear,) as prostitutas (deve ler-se: as putas) e distribui-se gratuitamente (deve ler-se: e dá-se, à borla) bebidas com teor alcoólico à população (deve ler-se: vinho, cerveja e afins a todos os bacanos cá do burgo)?
Isso sim, é que é uma questão de relevante natureza democrática.
Hic Hic e tenho dito (ai, o meu sentido de voto num referendo destes... ai, meu Deus!!!)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Parece que foi há três meios dias...

e só passarammeia dúzia de horas desde que o nosso Marquês nos abandonou!

Temo pela aura nobiliárquica que, apesar de tudo, pairava sobre este blog (lá muito em cima, algures entre a estratosfera e a blogosfera, a bem dizer).

Proponho ao Chefe que encete negociações imediatas com D. Duarte Pio, para colmatar a ausência temporária de Sua Senhoria.
Ou então com a Paula Bobone.

snif, snif, sinto que fustigar alguém: Argúcia, aqui já!

Exemplo de democracia

Como não nos cansam de apregoar aos ouvidos, estamos numa grave crise orçamental, há que apertar o cinto a bem do pacto de convergência, o exemplo deve vir de cima, etc., achei no mínimo curiosa uma notícia que vinha num pasquim da Aldeia de há uns dias atrás, publicada num cantinho obscuro e quase a pedir que não a lessem.

Reza a notícia que a Assembleia da República aprovou em plenário o seu próprio orçamento para 2007 e do qual faz parte uma verba total para obras de "remodelação das bancadas e sistema de ar condicionado", obras essas que importam em mais de 3 milhões de euros.
Até aqui tudo bem, porque se queremos que os moços ponham os butes nas sessões plenárias temos de lhes dar as devidas comodidades. Não sei se já repararam na televisão (ou in loco), aquilo parece um pardieiro, sem um mínimo de condições e dignidade.
Depois, para adaptação do sistema de votação electrónica dos deputados (sistema esse que já existe, embora tenha funcionado mal numa das últimas votações), o Estado prepara-se para gastar um milhão e cem mil euros! Por um sistema em que o deputado carrega num botão e aparece o seu voto contabilizado num quadro electrónico!

Cum caraças, se bem me lembro, aí por volta do 11.º ano, com jeitinho e uma perninha do professor, a malta já fazia disso nas aulas de electrotecnia.
Eu sei que essa história de levantar o braço cansa comó catano e assim o colega do lado até pode carregar por mim no botão enquanto eu vou ler o Record para a retrete... Ah, e as contas nem são o forte do Jaime Gama.

Mas atão a RTP já não é uma empresa do Estado? E não podiam dar uma apitadela ao Malato (aposto que o Sócrates até fazia isso pessoalmente) a solicitar, a título devolutivo, a aparelhagem do Um Contra Todos?

Enfim, é tudo a bem da Votação!...

Venha a próxima!

O Chefe, porque é chefe, deve saber mais que nós, ou não seria chefe.
Vai daí, do alto da sua incomensurável sapiência, dignou-se comentar o meu último post e pôs-me a reflectir...

Com efeito, nunca antes tinha meditado com neurónios de meditar nesta palavra, tão utilizada e, porventura, tão ignorada. E toca de decompô-la (que descompô-la é que aquela rapaziada de S. Bento passa o dia a fazer).
Não à maneira clássica, indo à etimologia grega ou latina, que para isso andem aí os filólogos e os Prof. Hermano Saraiva.
Não.
Fi-lo de forma mais moderna e apelando à sua fonética.
Ora aqui vamos:

DEMOCRACIA
Palavra com 5 sílabas - denuncia complexidade e burocracia
de acentuação grave - pois, fala por si
se dividida ao meio dá DEMO CRACIA
DEMO - aquele cheirinho que nos dão de um jogo ou outro mecanismo, para ver se gostamos, para depois comprarmos o produto completo
CRACIA - derivação do elemento crass(i), de composição de palavras que exprime a ideia de grosso e soa a algo que se parte - crac
Ora, da conjugação de todos estes elementos, a meu ver só podia sair merda, mas merda da grossa, do tipo cagalhão espesso e malcheiroso, que se parte ao meio, ficando uma parte dependurada do cu... (se caísse todo, lá se ía a demo)
Há 30 anos que já experimentamos a coisa, e o resultado não é brilhante, convenhamos.
Estivemos meio século com uma ditamole, que também não agradou por aí além (e sem demos).
Não se arranja praí nada de diferente, com ou sem demo?
(não custa nada dar uma palavrinha ao Fidel, e rápido, antes que El Comandante se fine; ou ao Alberto João; ou ao Kim Jong Il; ou ao Kumba Ialá; ou ao Joelho do Mantorras, que não é preto, ouviram? ligeiramente moreno, apenas!)
O que vale é que somos uma Aldeia de democratas!
A bem do autoclismo.

Comunicado à nação de sua Ex.ª

Venho por meio comunicar à Aldeia que, por razões de ordem profissional, vou estar de férias até ao próximo dia 4 de Dezembro de 2006.
Vini, vidi, etc...

Abortar o referendo do aborto?...

O nosso Supremo Tribunal Político, que também usa a denominação de «Tribunal Constitucional», aprovou ontem, por 7 votos contra 6, a pergunta a formular aos lusitanos no próximo referendo sobre a Lei do Aborto.
O processo está agora nas mãos do PR.

A pergunta, tanto quanto consegui apurar, é qualquer coisa parecida (ou mesmo igual) a isto:

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Gostaria de deixar aqui algumas questões que me têm tolhido ultimamente o entendimento, solictando aos milhões de leitores anónimos deste blog em geral, e aos milhões de não leitores, que nem sabem da existência do blog, em particular, que, podendo, as esclareçam.

Previamente, permitam-me que vos advirta ainda não ter sentido de voto para o referendo.
Aliás, ainda nem sequer tenho sentido de levantar a peidola do sofá e dar-me ao trabalho de ir botar a cruzinha no papelinho (que isto de levantar a peidola tem muito que se lhe diga, não é Zé?).

Aqui vai:

1. Sendo nós um país de reconhecidos iletrados, porquê utilizar a expressão interrupção voluntária da gravidez em vez da palavra aborto, de mais simples e universal compreensão? será que é a terminologia que apazigua as consciências dos decisores políticos?
2. Porquê utilizar a palavra despenalização em vez do termo liberalização? Tanto quanto julgo saber, não se propõe qualquer outro tipo de sancionamento (v.g. tornar o acto num ilícito de mera ordenação social, vulgo contra-ordenação), pelo que estamos de facto a falar de uma verdadeira liberalização da coisa. Dormem melhor se não liberalizarem o aborto, até porque - ó suprema heresia - poderiam passar a apelidá-los de liberais!
3. Porquê despenalizar (ou liberalizar) o aborto realizado até às 10 semanas e não aqueles realizados até às 9 ou 11 semanas? É que ainda não vi qualquer estudo, científico ou outro, que explicasse qualquer diferença entre abortar às 10 semanas ou às 9 semanas e meia (aqui ainda valia a pena pela Kim Bassinger!), para o embrião...
4. Então e se uma mulher optar por abortar, desculpem, por interromper voluntariamente a sua gravidez, às 8 semanas, numa parteira de vão de escada, por constrangimento social, ou numa clínica privada que ainda não obteve o necessário licenciamento (isto também não deve ser pera doce, ou o Sócrates já criou a «Clínica Abortiva na Hora»?), passa a cometer um crime e a poder ser perseguida e punida por isso?

P.S. - Ó Chefe, vamos mas é postar gajas nuas senão ainda transformamos isto num forum de discussão pública de «assuntos de relevante interesse nacional»!!!

Até nem acho caro...

... estando eu para aqui a pensar no filho da vizinha. Será que, depois do favor que fiz ao meu vizinho despachando-lhe a sogra de volta para a Santa Terrinha quando a fui buscar, com uma pick-up, à estação, ele vai nesta?
É que me parece que já o ouvi a queixar-se do puto também...
Hic Hic Hurra

Sinal contendo aviso importante

De outra maneira, como é que o mais comum dos mortais poderia saber disso?
Hic Hic Hurra

Regras de segurança - sempre o máximo do respeito

De nada, e sempre que o Senhor Presidente da Câmara necessitar de um motorista com as minhas habilitações, façam o favor de me contactar!
HIc Hic Hurra

"Os passes sociais sobem em Janeiro", disse o Secretário de Estado...

..."e sobem só de acordo com a inflação prevista de 2,1%", continuou o animal, "sendo que novos aumentos ocorrerão quando subir o preço do petróleo", terminou a besta. Então, cum caneco, mas o petróleo não baixou à volta de 16% desde o início do ano?! E os passes já não tinham subido aquando dos aumentos anteriores?! Então porque não baixaram aquando da queda do valor do crude?! E pelo menos não foi ganha margem de manobra para evitar novos aumentos??!!!
MAS ISTO É SÓ PAGAR, CARALHO?!
Querem lá ver que a próxima sondagem ainda dá o Governo mais popular...
Heil Xócrates

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Tendo em conta a perspectiva fotográfica da coisa

Não sei quem é que poderá ter mais romance, se os livros se quem se senta a vendê-los!
Isto não pode ser considerado atentado à moral e aos bons costumes dos cidadãos?
Hic Hic a camisola encolheu na lavagem, foi?