segunda-feira, 31 de julho de 2006

Mas quando é que param com essas merdas - Parte II



Achei que era demasiado deprimente acabar o mês de Julho no Blogue com o post anterior do Zé.

"Post" isto, decidi também introduzir, numa nota mais leve, uma das mais sérias reclamações que nós, pobres machos casados, temos das nossas digníssimas fêmeas: o facto de estarem sempre a refilar contra o tamanho das nossas barrigas.

Deviam saber que existe uma razão para tudo o que fazemos (ao contrário do que acontece com elas)...

Mas quando é que se decidem a parar com estas merdas?





Era suposto que cada criança vivesse em alegria...
Era suposto que os seus risos se misturassem com os cânticos dos pássaros...
Era suposto que as suas brincadeiras nos mostrassem a pureza no mundo...
Era suposto que, rodeados de amor e carinho, se tornassem nos adultos de amanhã...
Era suposto...

Depois dos chamados "almeidas"


Eis que chegam os "alpeidas", para mais um exemplo do que deve ser um serviço cívico prestado pelos funcionários municipais aos seus cidadãos eleitores.
Está aflito?
Não se preocupe... procure o "alpeida" mais perto de si e sente-se.
Verá que irá logo sentir-se muito mais aliviadinho!
Hic Hic é a moda do portátil!

Se eu fosse um Ministro em retirada estratégica...

"Louvo Teodora Perua, também conhecida como "Cavalona", minha secretária pessoal afecta em exclusivo ao meu gabinete, especialmente encarregada do apoio directo à minha pessoa, pelas suas excepcionais qualidades, por sempre ter demonstrado possuir as medidas certas para o cargo em que a investi, além de uma excelente postura profissional, alta competência, mesmo para os trabalhos mais inesperados, nunca se negando a colaborar comigo, sempre na mais absoluta discrição e mesmo em prejuízo de sua vida pessoal, pois muitas foram as vezes em que dela necessitei para além do horário normal de expediente.
Senti-me sempre muito tranquilo por saber que estavam nas suas mãos os meus membros mais próximos (todos eles, sem excepção) que, por uma razão ou por outra, precisavam dos seus serviços, de que sempre muito gostaram.
O Ministro da Copofonia, Zé Porvinho."

domingo, 30 de julho de 2006

Notícias do pré-época

O Sporting, o último dos eternos candidatos ao título a pegar ao serviço, prossegue a sua preparação.

Após alguns jogos de treino com equipas de categoria inferior, espera-se que, começando agora a defrontar adeversários de mais valia, Paulo Bento ponha os seus pupilos a render aquilo de que são capazes.

Meditação estival

A mulher moderna já não pensa em Príncipes Encantados; prefere o Lobo mau.
Este não só a ouve melhor, como, no fim, ainda a come.

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Para que fique bem claro para que serve uma WC


Embora, pessoalmente, não concorde muito!
Mas manda o dono da Taberna, que é quem tem o estabelecimento aberto e procede à limpeza das instalações sanitárias!
Hic Hic Hurra

Foto de restaurante de 6.ª feira - Comida do Sul de Espanha (preparação mental para férias)

Curtas

A pianista Maria João Pires diz-se vítima de tortura em Portugal e vai morar para o Brasil (Baia).
Gostaria de avisar os demais habitantes da Aldeia que também estou farto disto e irei mudar-me, embora de forma temporária, para o sul de Espanha, nos tempos mais próximos.
-
O Parque Natural da Arrábida comemora hoje 30 anos.
Duvido que consiga fazer outros tantos, graças a co-incineradoras, incêndios e engraçadinhos camarários com interesses imobiliários.
-
Graças a Alberto Costa, a nossa Justiça está mais rápida!
Uma vez que as férias pessoas dos juízes já não coincidem com as férias judiciais, neste momento, os Tribunais de Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Setúbal e Sesimbra estão sem juíz, existindo apenas uma pobre desgraçada, afecta a Almada, que está a cumprir o serviço dos cerca de 35 juízes que se encontram de férias.
É vê-la andar a alta velocidade de um lado para o outro. Isto é que é a verdadeira rapidez da justiça!
-
Entretanto, gostaria de compartilhar com os demais habitantes e turistas da Aldeia o meu sentimento por estarem todos os meus colegas de férias enquanto eu estou a fazer o trabalho deles:

Para quem pensava que o Zé, num dos posts anteriores, estava no gozo...

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Por falar em putos...


Alguém sabe onde anda o puto Paulo?!
Estará no estrangeiro?!

Noite da feijoada à brasileira


A Taberna decidiu organizar a noite da feijoada à brasileira e pediu a colaboração de todos os clientes. Assim, o Chico da Pipa ficou de levar o feijão preto, o Olívio Gargalo a linguiça e as carnes, o Nando da Adega o arroz, o Luís da Bezana a farofa, o Rui Pingas a hortaliça, o dono da Taberna entrava com a confecção e com a cachaça e eu decidi levar o... papel higiénico (e tudo porque não me deixaram levar as brasileiras! Vejam lá se pode: uma feijoada à brasileira sem brasileiras!!!!!).
Mas acho que me safei bem, até porque tudo o que entra em princípio também sai, verdade?
Hic Hic o papel deve chegar, mas mais umas quantas sanitas davam um certo jeito!

Defesa da honra

Um conhecido que costuma passar aqui pelo blog disse-me que a respectiva esposa tinha dado uma vista de olhos na nossa baderna e que tinha soltado um comentário do género: “É só asneiredo”! Ora, como quem não se sente não é filho de boa gente, aqui fica a nossa demonstração de desagrado injustiçado perante tal afirmação.
Em boa verdade vos digo que nós não fazemos mais que seguir a tradição histórica que ao longo dos milénios tem sido inspirada à humanidade pelos grandes homens, os avatares, os enviados divinos. Assim, passamos a apresentar algumas frases de grandes homens que legitimam o nosso linguajar neste blog.

- Abraão (quando Deus irado lhe falou pela primeira vez com uma voz tonitruante): “Foda-se, que o gajo ficou mesmo fodido comigo!”

- Jesus (ao subir o Monte das Oliveiras e dar de cara com as cruzes montadas pelos romanos): “Foda-se, que os gajos estão mesmo a sério!”

- Maomé (ao ser levado pelos ares até Meca): “Foda-se, que se o gajo me larga...”

- Buda (ao atingir a iluminação e compreender a existência na sua plenitude): “Foda-se, que quero que se foda tudo!”.

Garante-me o departamento arqueológico da “Aldeia” que isto está tudo documentado, meus amigos, que é história. Se eles usaram tais expressões, quem somos nós para não as repetirmos?! Huummm?! Tomem lá puritanos(as)!

Agora é que me f**e**m!!!

Então andamos a apertar o cinto há não sei quantos anos para diminuir as despesas do Estado, deixaram de abrir concursos para a função pública para reduzir o número de funcionários e os respectivos ordenados, cortaram-se as saídas profissionais a milhares de jovens licenciados e, agora, ISTO??? AS DESPESAS COM OS CONTRATOS DE TRABALHO A PRAZO E OS RECIBOS VERDES DO ESTADO SUBIRAM 150%!!! E ninguém diz nada, caralho?!
Só para percebermos: sempre foi sabido que 99% dos concursos públicos eram “martelados”, sendo que quando abriam o cargo já estava entregue ao filho do fulano de tal ou à filha da amante do fulano de tal. É liquido! Porém, sempre havia todo um procedimento público em que ficava evidente a cunha, possibilitando assim que todos nos apercebêssemos da merda que temos neste país. Mas agora é pior! Agora os filhos dos gajos passam a mamar na teta do Estado sem sequer terem de participar num concurso fajuto. Ninguém sabe, ninguém vê, mas todos pagamos os vencimentos milionários. Sempre para os mesmos...
E que tal uma revolução a sério?! Uma daquelas sem cravos mas com muito chumbo?!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Até ao louvar dos cestos é... família

Vem o título a propósito de me ter chegado às mãos, na Taberna, um texto no qual um nosso ex-governante (que, por sinal, deixou grandes saudades ao pessoal aqui do blog), dava um público louvor que dizia o seguinte:
"Louvo fulano de tal, motorista do meu gabinete, especialmente encarregado do apoio automóvel à minha família directa, pelas suas excepcionais qualidades humanas, além de uma excelente educação, elevada competência profissional, capacidade de condução segura, pontualidade, aprumo pessoal e absoluta discrição.
Senti-me sempre muito tranquilo por saber que estavam nas suas mãos os membros da minha família mais próxima que, por uma razão ou por outra, precisavam dos seus serviços, de que sempre muito gostaram."
A ser verdadeiro, é simplex como tudo e assim não lhe doam as costas por ter praticado tão lindo acto, este sim de louvar!
Hic Hic penso que estarão para breve os louvores aos tratadores dos canários, dos gatos e dos peixinhos de aquário dos governantes.

Afinal, comigo o puto também pode ir à frente

Se estiveram atentos aos meus anteriores posts, já leram sobre o pestinha do filho da minha vizinha.
Um destes dias um amigo convidou-me para o acompanhar no cockpit de seu aeroplano numa viagem de imprevisto que teve de realizar ao serviço da sua entidade patronal.
Para não ir só, convidou-me e como o trajecto era curto e iria durar apenas duas horas aceitei de bom grado.
O pior foi que o malvado do miúdo estava à espreita e, sem nós darmos por isso, introduziu-se no carro do meu amigo e, uma vez chegados ao aeroporto, nenhum outro remédio tivemos senão levá-lo connosco.
A viagem para lá foi um martírio que nem vos conto. O meu amigo estava passado de todo e já dizia que ía despenhar o avião porque, pelo menos, a humanidade ficava livre de um enorme flagelo.
A custo, lá o convenci a não fazer o que se propunha, mas já não consegui demovê-lo da medida correctora que aplicou à criança no regresso.
E, em bom rigor (perdoem-me o comentário que se segue, até porque eu gosto muito de crianças... desde que sejam normais, é claro), ele até estava a pedi-las.
Hic Hic será que aprendeu a lição?

terça-feira, 25 de julho de 2006

Há quanto tempo não falavámos de padres?

Por um destes dias, o senhor padre Mário, titular da Paróquia de Trofa do Vouga, em Águeda, estava muitíssimo bem a celebrar a sua missa, na sua paróquia, quando um indivíduo ucraniano bateu-lhe com violência no carro, que se encontrava estacionado a escassos metros da igreja.
Quando terminou a eucaristia e viu um ajuntamento de populares junto ao seu carro, todo amassado, o sacerdote soube então que o estrondo que tinha ouvido durante a missa e que causou um certo burburinho, sobretudo ao fundo da igreja, tinha envolvido a sua viatura, e não que aquilo se destinava a qualquer efeito especial divino em virtude do seu sermão.
Os paroquianos que ali se encontravam contaram, então, ao sacerdote, que os estragos tinham sido causados por um ucraniano, que tinha tentado fugir, mas que já tinha sido apanhado pelos populares e entregue à GNR. Populares não paroquianos, entenda-se, uma vez que estes últimos supostamente ainda estariam dentro da Paróquia no momento do embate.
Chegada ao local, a GNR verificou que o ucraniano não tinha carta de condução (também já começam a serem raros os portugueses que a tem).
“Amassou-me as duas portas do lado esquerdo e partiu-me o espelho retrovisor”, explicou o padre Mário à comunicação social.
Por incrivel que pareça, três informações bastante pertinentes não foram elucidadas pela comunicação social.
A primeira, qual a marca do "Bolinhas" do senhor Padre. Valeria a pena tanta choradeira por uma lata velha ou também era um Audi como o do senhor Padre Melícias? (vi a carripana do Padre Melicias na "Sábado" e ainda continuo parvo com o que os franciscanos fazem hoje em dia).
A segunda, é se o ucraniano bateu no carro do senhor Padre só com o corpinho ou também com um carro.
A terceira, porque carga de água o senhor Padre estacionou à porta da Igreja, sabendo que aquele é um local onde passa muita gente embriagada após beber o "sangue do senhor", entenda-se tintol, durante a eucaristia. Ou seja, o senhor Padre estava a pedi-las.
Moral da história: os padres deviam cumprir voto de pobreza nas suas deslocações para a missa e deixar o Audi na garagem de casa nessas ocasiões.
Andar de bicicleta é um acto glorioso e andar a pé é um acto divino (já Jesus andava a pé sobre as águas, sem precisar de barcos ou de outros transportes de luxo).

Crime no Palácio de São Bento – Capítulo VII

Resumo do capítulo anterior
Dois corpos são encontrados no gabinete do Primeiro-Ministro. Andrei, o motorista do Primeiro-Ministro, está morto. Zulmira, a empregada da limpeza, fingiu estar morta, mas viria realmente a morrer quando tentava a sua fuga do local. No local continuam a encontrar-se o Inspector Serôdio, o Dr. Campos, médico legista, o Primeiro-Ministro e o mordomo do Palácio.
-
“- Voltando ao que interessa. Sr. Primeiro-Ministro, tem alguma ideia do que possa ter sucedido?- perguntou o Inspector, ao mesmo tempo que continuava a olhar para o mordomo.
- Nenhuma. Rigorosamente nenhuma. Aliás, continua perfeitamente aturdido com o sucedido. Tem sido uma verdadeira sequência de surpresas, umas atrás das outras. Nunca pensei que a Zulmira pudesse ter aquela linguagem... quero dizer, já a tinha ouvido usar noutras circunstâncias, mas assim em público nunca pensei que ela pudesse proferir tais expressões...
- Em que outras circunstâncias? – perguntou curioso o Inspector.
- Bom, se quer que lhe diga realmente, foi um destes dias quando, inadvertidamente apanhei a Zulmira em franca troca de intimidades com este senhor – disse, apontando na direcção do mordomo, que arregalou os olhos.
- Comigo, senhor? Nunca! Saiba Vossa Excelência que estes olhos, que a terra há de comer, viu muita coisa nesta vida, mas nunca assistiu a movimentos mais intímos das minhas mãos na direcção de uma qualquer empregadita de limpeza com idade para ser minha filha!
- Quem disse que o senhor estava a mexer com as mãos? Só me apercebi da sua boca a mexer!
- Senhor Primeiro-Ministro, exigo a Vossa Excelência que tenha noção do decoro e se retraia nas suas palavras enquanto é tempo. Olhe que quanto a movimentos de boca, também há muito que dizer sobre o senhor e o falecido motorista!
- Prove, homem, prove! Ou isso ou ponha-se já na rua!- respondeu o Primeiro-Ministro.
- Vossa Senhoria não pode pôr-me na rua. Sou funcionário público. Logo, a sair daqui, só para ser promovido para outro lado, como qualquer funcionário público. V. Ex.ª quer promover-me para que local?
Estava o Primeiro-Ministro preparado para a continuação de um seus famigerados ataques de má disposição, quando, subitamente, começa a entoar uma sirene no interior do Palácio. Em tom longo, apertado e grave. Imediatamente apareceram dois guarda-costas do Primeiro-Ministro no gabinete que o jogaram para o chão e se puseram agachados, em posição de espera, junto ao corpo caído daquele.
- Há quanto tempo! – exclamou o mordomo, atónito com o que estava a ouvir.
- Que barulho é este? – perguntou o Inspector.
- O alarme de ataque ao Palácio. – respondeu o mordomo.
- Ataque?! – disseram os demais em uníssono, com excepção dos guarda-costas, que continuavam agachados e sem dizer palavra.
. A última vez que o ouvi foi no tempo do PREC – continuou o mordomo. – O alarme é activado quando qualquer coisa parecida com um tanque, um porta-aviões ou o Otelo Saraiva de Carvalho se aproxima das instalações do Palácio.
O médico legista dirigiu-se à janela para espreitar. Nada viu, além do corpo de Zulmira, que permanecia lá fora caído no chão.
-Olhe para o céu- disse o Inspector.
E foi então que os viram. Uma quadrilha de doze aviões, ostentando o desenho da bandeira israelita nas suas fusilagens, aproximava-se do Palácio. Subitamente, cada um deles largou duas bombas.
Trinta e quatro segundos depois, o pânico que se instalara entretanto na Rua de São Bento desaparecera. Porque entretanto a Rua de São Bento também desaparecera. Mas o Palácio permanecia intacto, tal como os seus ocupantes.
- Mas o que carga de água se passou aqui? – perguntou o Primeiro-Ministro, levantando-se após o alarme ter cessado o seu toque.
- Chefe, está a passar na “SIC Notícias” um comunicado do Primeiro-Ministro Israelita – disse outro guarda-costa que entretanto entrara no gabinete. – E parece que o gajo tá com um ar fodido.
- Vamos lá ver qual o motivo desta confusão toda. – disse o Primeiro-Ministro, saíndo da sala acompanhado pelos demais ocupantes da mesma, com excepção do mordomo, que entretanto se colocara junto ao cofre do gabinete em reza ladainhada"
.
(cont)

Crime no Palácio de São Bento – Capítulo Especial

Como toda a gente sabe, normalmente, quando decorre uma série televisiva em vários episódios e os argumentistas não têm ideias para prosseguir, acontece um evento denominado “episódio especial”, em que se repetem os melhores e mais marcantes momentos dos episódios anteriores, por forma a que o pessoal que nunca viu aquilo apanhe o ritmo da história da série.
Como o “Crime no Palácio de São Bento” não é uma série televisiva, é óbvio que não vou utilizar o mesmo truque.
Quem quiser saber o que se passou anteriormente, que leia os arquivos do blogue (lado direito do PC, inclusive para os canhotos).
E agora, retomemos a história normal.



Ide e multiplicai-vos


O Governo tem andado bastante preocupado com a taxa de natalidade e está a pensar seriamente em adoptar medidas que permitam aumentar grandemente a mesma.
Desta forma, e uma vez que necessita da população activa para fomentar o desenvolvimento económico nacional, os destinatários da próxima medida governativa são os idosos que, desta forma, apesar de já aposentados ou reformados, voltam a assumir um papel activo na sociedade.
O plano, que assume o nome de "RESSUSCITEX", fomenta a paternidade entre todos os idosos, o que lhes permite, também, ter tempo para dedicar às crianças (tempo esse que, com o ritmo de vida actual, muitos dos jovens pais e mães não são capazes de "inventar", em prejuízo dos filhos).
Para os casos mais difíceis a solução também já foi encontrada, como se vê pela figura acima, e esta nova medida promete vir a dar que... chorar!
Hic Hic buáááááááá que isto não se mexe!

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Onde andei?

Estava eu na passada 6.ª feira em amena navegação na rede para ver se conseguia alguma fotografia decente de uma praia (era dia), quando me deparo com um "spam".
"Tá procurando praia, tá? Não procura mais! Morenaça, olho verdinho, bundona gostosa, peludinha, vinte aninho... faz tudo na praia. Incluindo tirar o biquini!"
Segui a pista da coisa, e deparei-me com um endereço de net, no qual pus-me a clicar, por forma a entrar em contacto com a dita cuja para ver se me poderia enviar algumas fotos de praia.
Primeira mensagem:
"Oi. Meu nome é Juraci e estou aqui te esperando. Sou uma gata à espera do animal perfeito para brincar comigo. E você é?".
Por estas alturas, com animais metidos ao barulho, pensei em mandar o nickname do Inspector Serôdio. Contive-me a tempo, não fosse a Argúcia meter-se ao barulho.
"Meu nome não interessa. Tou precisando mesmo é de fotos de praia. Não tem aí nenhuma sua que me possa enviar rapidinho?".
Responde-me ela:
"Ui!! Como ele é animal! Adoro macho bárbaro! Como é o seu nome memo?".
Aquela do bárbaro deu-me mesmo vontade de dizer que me chamava Viriato, mas enfim...
"Dir-te-ei quando você me enviar as fotos. Ou não tem fotos e anda inventando na net?"
Escreveu ela:
"Até parece que você está bêbado! Como é que o seu nome mesmo, animalzinho?"
Depois disto, até o nickname do Zé Porvinho me pareceu bastante aliciante!
"Se você quer mesmo saber, me chamo de Jurandir da Fonseca", escrevi eu, a ver se a coisa pegava.
"Jurandir?! Filho de uma grandiii....! Depois da última vez que você me fodeu (vês, meu caro Inspector, como eu consigo escrever a palavra hard-core na boa) com a grana, tava mesmo preparanda pra você! Se aguenta com isto!!!"
Apareceu então um par de mamas no meu monitor, com a expressão "tás fodido!" por baixo.
Fiquei sem PC para os demais dias em virtude de um vírus.
Si non est vero, est benne trovatto ( o meu italiano é igual ao meu esquimó).
-
PS. Como é que aqueles porcalhões da Sport TV conseguiram monopolizar todas as transmissões deportivas? O último reduto vivo, a Taça UEFA, foi hoje tomada...

O dinheiro não dá para tudo

E agora são os bombeiros que se queixam de que o serviço que prestam com as respectivas ambulâncias, de transporte de pessoas doentes ao hospital para tratamento, não é viável uma vez que o que o Estado paga origina prejuízos na ordem dos 21 cêntimos por Km de deslocação, face ao aumento do combustível.
Daí que se preparem para, no prazo de 90 dias e a menos que a situação se inverta, fazer cessar a prestação desse serviço.
O Governo, soube-o a aldeia, está atento ao desenrolar de toda a situação e prepara-se para implementar um plano nacional que prevê, numa primeira fase, o pagamento do passe social aos doentes para que estes possam libertar os bombeiros destas tarefas (eles devem é apagar fogos) e, numa segunda fase e para aqueles que não queiram ou não possam usufruir do passe social, o recurso aos bombeiros que encaminharão as chamadas para outras entidades que aparecerão munidas das viaturas que se apresentam na foto, que apelidam de as mais indicadas para a situação.
Hic Hic funesta medida, esta!

Estabeleci contacto


Vinha da taberna da aldeia ontem à noite e, no meio de um descampado, vejo uma luz muito forte e o motor do carro vai-se abaixo.
No meio da escuridão, vejo um estranho ser dirigir-se-me para perguntar se eu tinha lume.
E, que os raios me partam, se não me deparo com um verdadeiro E.T., tal como a fotografia que tive oportunidade de tirar à criatura revela ao mundo.
Agora venham cá dizer que também é uma fotomontagem!!!!
De que planeta seria?
Hic Hic só não lhe vi o dedinho a brilhar!

Qual a verdadeira vida de cão?

Será a destes dois?


Ou será a deste fiel amigo?

Ando cá num dilema... haverá por aí alguma alma caridosa que saiba a resposta?
Hic Hic a coçar a cabeça!

sábado, 22 de julho de 2006

O Regresso dos Mortos Vivos

Na sequência do apoteótico regresso de Rui Costa ao SLBenfica, outros clubes da 1ª Liga têm-se movimentado no sentido de garantir o retorno de grandes estrelas que foram formadas nas suas escolas ou que fizeram nome nos respectivos emblemas.

Assim, o FCPorto já garantiu a contratação de Fernando Couto para a época 2007-2008.

O SportingCP está em negociações com Luís Figo, procurando que o craque volte a Alvalade lá para 2008 ou 2009.

Também Pauleta pondera a hipótese de fazer mais duas ou três épocas em França e retornar aos Açores, para jogar no Santa Clara.

A concretizarem-se estes regressos, Eusébio da Silva Ferreira já disse estar disponível para integrar o plantel do seu clube de sempre, ao que Luís Filipe Vieira terá respondido «hum».

Major Valentim é que faz contas à vida e já está em conversações com a UEFA para que seja criada uma liga europeia de veteranos.
Também o nosso campeonato pasará a ter o patrocínio exclusivo da JOSÉ DE MELLO - Residências e Serviços.

Também soubemos de fonte segura que Fernando Santos inscreveu-se no curso pós-laboral de Geriatria da Faculdade de Motricidade Humana.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Porque será...

que sempre que o blog deriva para o porno hard-core 1.º escalão, Sua Senhoria, D. Marquês, se emudece?

Será do guaraná?
Não nos parece, que esse agora está no Beira Mar.

Talvez que seu sangue azul (ou deveria dizer pénis - azul???), ao ruborecer com a leitura de tão chocantes posts (leia-se bostas), flui com menos intensidade por suas doiradas veias, com laivos de damasco, irrigando mais espaçadamente seu coroado cérebro?
Cremos que não, a fazer fé nos relatos da Senhora Marquesa, sobre as diabruras de seu nobre esposo.

Outra plausível explicação é o início da pré-época do SLB.
É que entre os arranques do Rui Costa (3 por treino) e as vezes que é preciso ir apanhar o joelho do Mantorras, não sobra muito tempo à Real Pessoa para postear.

Enfim, ficamos a aguardar uma definitiva elucidação sobre o assunto, sempre esperançados que seja para baixar ainda mais o nível do blog.

com uma vénia misto de Samurai Jack e Uma Thurman (em «Dangerous Liaisons»)

Foda-se

Aqui vos deixo um imprecivo e profundo texto do grande escritor indígena, Millôr Fernandes:

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:

Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo!

Comigo o puto vai sempre atrás


Sobretudo se se tratar do filho da vizinha do lado, que é um terrorista de primeira.
Além de me puxar os cabelos quando vou ao volante, munido de uma tesoura deu-me cabo dos estofos do carro, cortou-me as fitas do cinto de segurança e se eu não meto os pés ao travão depressa ainda me arriscava a ficar com um penteado novo!
Depois de conseguir apanhar o monstrinho (garanto-vos que não sei como é que é possível uma criatura mover-se tão depressa num espaço tão exíguo), lá consegui colocar um ponto de ordem na coisa e seguir a viagem tranquilamente.
Parei numa operação stop e os elementos da brigada queriam multar-me, mas deixei o puto com eles durante um minuto e tive um trabalhão do caraças em convencê-los a baixar as armas e a não darem um tiro na criança. Obviamente que não me multaram!
A minha vizinha é que já não me fala e nunca mais me pediu para ir buscar o miúdo à escola.
Hic Hic, melhor assim!

Consultório sentimental do Porvinho


A pergunta está em cima, e eu até presto um serviço de tradução:
Padeço de um problema de bebida: tenho duas mãos e só uma boca.
A resposta é óbvia:
Também eu, caro amigo. Mas olhe, com prática vai ver que consegue dar escoamento a tudo! E mais, tem dias em que tomara eu ser um polvo!
Hic Hic Hurra!

Chez moi - o quadro preferido


Estou sem palavras!
Extasiado, pois representa a divindade mais bela do mundo.
Aquela cujo nome começa por um B, termina num O e tem as palavras AC algures pelo meio.
Está em lugar de destaque em meu quarto, como é óbvio.
Hic Hic como é bela a arte!

quinta-feira, 20 de julho de 2006

E por cá?...

Soubemos há poucos dias das pesadas sanções que a justiça do futebol italiano aplicou a alguns clubes da Série A: Juventus, Fiorentina e Lazio descem de divisão (a Juve ainda parte com 30 pontos negativos); ACMilan inicia a liga com 15 pontos negativos.

Aqui na Aldeia, se os critérios fossem os mesmos, teríamos qualquer coisa como:
- FCPorto desce para a 2.ª Divisão Distrital e começa o campeonato com 30 pontos negativos (foram tidos em conta todos os anos da presidência de Pinto da Costa);
- SLBenfica desce para a Liga de Honra e parte com 15 pontos negativos (ainda ninguém esqueceu o último campeonato entregue pelos árbitros - só à conta dos penaltis manhosos o Simão ía ganhando a bola de ouro);
- BoavistaFC começa a I Liga com 15 pontos negativos (o arreal de porrada que distribuíram no ano em que foram campeões...);
- Gil Vicente desce de divisão (só porque queremos o Belenenses na 1ª).

E se houvesse justiça a sério, o SportingCP seria aclamado campeão nacional na primeira jornada, pois foi expoliado ao longo de mais de 20 anos, com 2 curtos interregnos (e ainda se queixam os retornados...).

Mas enfim, o Apito Dourado está a dar no que se vê, Luís Filipe Vieira continua livre, ou seja, tudo como dantes, quartel general em Abrantes!

se quiserem ler a sentença, cliquem no título

Bute ao cinema?

Na sequência da minha anterior sugestão para tematizar o blog nesta época estival, que ainda não colheu qualquer parecer negativo (cheira-me que todos o querem mas ninguém se atreve a chegar-se à frente), aqui vos deixo três filmes - porque hoje é dia de estreias cinematográficas - para o fim de semana que se adivinha:

- Cavalgada Anal
- Trancas Alucinantes - Doces Matulonas
- Joey Silvera Prazer até ao fim

Sinto-me especialmente tentado pela segunda das películas: estou a imaginar duas senhoras, estilo Margarida Martins e Cimara, com fatos de agentes da PSP (em vinil, claro!), a surprenderem um meleante, qual Tony Carreira em traje presidiário, num assalto à Fábrica de Chaves do Areeiro, que como é evidente oferece resistência à detenção. Quanto ao resto do argumento, enfim, não será fácil de adivinhar, com muitas algemas, cacetetes e trancas ao barulho.

As fitas podem ser vistas no «Cine Paraíso», em Lisboa.
Não sei onde fica, o cinema, mas está certamente muito próximo do Paraíso.

Anda um tipo a beijar velhinhas e putos ranhosos...

... ou seja, a "esgatanhar-se" todo para ganhar umas eleições, e depois é isto!
Já não há respeito pelas hierarquias!
Acham justo?
Hic Hic Hurra

Nota: Cliquem no título e logo percebem!

Um destes dias na Taberna


Estive a beberricar umas coisas líquidas com uns amigos e eis que chega um súbdito das terras de Sua Majestade, todo importante, que começa logo a disparatar com o pessoal.
O tipo era chato, maçador, não se calava e já estava a incomodar a maior parte da clientela, dizendo que no país dele é que tudo era bom, que aqui ninguém prestava para nada e por aí fora.
Para não ter de o aturar, fui verter líquidos ao WC e eis que, quando me apresto para regressar para a Taberna propriamente dita o vejo vir, através da porta com vidro para o exterior mas que não permite ver para o interior, com um ar de aflição na cara, pois tinha estado a experimentar os aperitivos de feijão da Taberna que, todos nós o sabemos, são o remédio santo para qualquer prisão de ventre e não há laxante mais eficaz em todo o planeta.
Só existem duas sanitas no WC, de maneira que não resisti em ir a uma delas deixar a prendinha que mostro na foto, enquanto me tranquei na segunda e fiz orelhas de mercador aos prantos do tipo e aos impropérios que se seguiram.
Garanto-vos que aquele, armado em cagão, não volta mais ao local.
Hic Hic foi uma limpeza!

O problema do estacionamento


É, cada vez mais, uma preocupação nos grandes centros urbanos.
A aldeia, no entanto, encontrou uma solução que permitirá aos Municípios interessados o escoamento de veículos para a periferia, apenas havendo necessidade de adoptar uma rede de transportes eficiente e eficaz, de maneira a que todos cheguem a horas aos respectivos empregos.
Agora vejam lá é se não abusam no preço dos passes sociais... ouviste bem NASA?
Hic Hic ganda lunático que eu sou!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Cada vez tenho mais dificuldades em arranjar preservativos para o meu tamanho...

A próxima vítima

Esta salganhada existente entre o Ministério das Finanças e o Ministério da Educação a propósito da contratação dos professores apenas pode querer dizer uma de duas coisas.
A primeira solução aponta no sentido de os nossos governantes estarem em roda livre, sem nada dizerem ao Primeiro do que irão fazer a seguir.
Como não acredito nisso, a segunda solução parece-me a mais verosímil. Depois das saídas dos independentes do Governo, a próxima vítima na lista negra de saídas é a senhora Ministra da Educação. Aliás, António Vitorino deu o tiro de partida na segunda feira à noite, no Canal 1, quando declarou publicamente que a Ministra tinha de dar explicações públicas pelo que sucedeu nos exames de física e quimica. Penso que neste último campo a senhora Ministra saberá tanto ou quanto o mesmo que eu (passava-se o cutelo pelo pescoço dos sujeitos que elaboraram os exames e respectivas soluções e prontche).
Enfim, logo se vê se o tempo me dará razão.

Estação terminal para uma amizade dos tempos de escola


Uma destas noites, quando saí da Taberna, encontrei um amigo meu dos tempos de escola que é engenheiro civil e que ía verificar como estavam a decorrer umas obras de colocação de carris de caminho-de-ferro para a CP que lhe haviam sido adjudicadas.
Convidou-me para ir e eu, por simpatia, fui.
Lá chegados, arranjou-me um capacete igual ao dele e ausentou-se para ir tratar de uns assuntos.
Estava eu sossegadinho a ver o decurso dos trabalhos e eis que vem ter comigo um senhor a pedir a opinião sobre o trajecto dos carris. Foi tão insistente que nem me deixou explicar que eu estava ali de passagem, pelo que tive de fazer uns rabiscos à pressa na folha com o trajecto para que o homem me deixasse em paz.
Quando o meu amigo regressou é que foi o bom e o bonito e eu aproveitei a confusão que se gerou para sair de fininho.
Consta que esse meu amigo anda atrás de mim com um dobberman que me quer apresentar pessoalmente, mas eu cá nem sou grande apreciador de cães (só de grandes cadelas) e tenho-me mantido ao fresco.
Hic Hic Zé prevenido vale por dois!

Estou chateado, é claro que estou chateado


Nas últimas eleições autárquicas da aldeia, um dos candidatos, que é o actual Presidente do Município, andou a chatear-me a cabeça para que o apoiasse. Tanto insistiu que eu, mediante a promessa de que criaria um lugar de estacionamento só para mim perto da minha cabana, decidi mesmo apoiá-lo e, garanto-vos, não houve pessoa na Taberna ou amigo ou conhecido meu que não tivesse votado naquela alma.
O ingrato, apanhou-se no poleiro e, contrariamente aos políticos normais que cumprem tudo o que prometem de forma digna e sadia e são altamente responsáveis, decidiu virar o bico ao prego, arranjando-me o lugar de estacionamento que mostro na foto de cima.
Quando lhe fui pedir justificações, ele limitou-se a dizer-me, com um ar de escárnio, que aquele era o único lugar disponível e que só me arranjaria outro no dia em que ali conseguisse estacionar uma viatura, tendo eu abandonado o seu gabinete debaixo de forte risada geral.
Pois bem, seis meses volvidos, o dito cujo teve de deslocar-se ao bairro para inaugurar um empreendimento camarário de habitações sociais de custo controlado. No meio de tanta festa e alegria, o motorista do Senhor Presidente deixou o carro do autarca com a chavinha na ignição.
Como a foto de baixo documenta, consegui estacionar o carrinho do menino no meu lugar exclusivo e agora, mesmo que ele não cumpra a promessa, nada me dá mais prazer do que recordar a carinha dele quando viu o estado do pópó!
Hic Hic passou a ser amiga do ambiente, a viatura!

Chez moi - o meu cadeirão


Não podia deixar de vos mostrar uma outra preciosidade de minha nova cabana.
Aqui está, pois, o cadeirão onde repousa o guerreiro depois de mais uma noitada de combate às injustiças sociais, tais como as que resultam da falta de caridade dos barmen em relação aos clientes que já esgotaram o conteúdo das respectivas carteiras, da falta de auxílio dos motoristas de táxi que, primeiro, não ajudam a entrar os clientes para as viaturas, depois não arranjam paciência para que estes possam, serenamente, identificar o local de destino, ficando desvairados quando lhes dizem que afinal aquela não é a residência, mas sim uma outra que fica no lado oposto da cidade ou mesmo numa outra cidade e ainda, no final, refilam porque não temos dinheiro para proceder ao pagamento da viagem e só lhes dizemos no fim (eles, por acaso, perguntam antes?).
Foi totalmente construída por mim, pelo que tem um enorme valor sentimental e, sempre que se estraga, é facilmente reparável sem custos de maior.
Hic Hic sentadinho que é um mimo!

terça-feira, 18 de julho de 2006

Fui eu o toque 10.000!!!!

Oh suprema alegria, oh divina felicidade, bem dito seja Endovélico que me concedeu este momento de graça! Ao ser o toque 10.000 percebi aquilo que o Marquês sentiu ao colocar o 700º post: plenitude e harmonia com o Universo e todos os seres que o compõem... por falar nisso, amigo Zé, podes mandar o meu prémio de três gajas para a minha residência?! É que só para ganhar o prémio até fiquei com o dedo dormente de dar toques no blog...

Damos um prémio?


Malta, estamos a aproximar-nos perigosamente dos 10.000 toques... e não são rectais!
Será verdade que temos, mesmo, quem nos leia para além de nós próprios?
Se sim, este é o momento de se acusarem... percam a inibição... camuflem-se, se quiserem, mas mostrem a este pobre viciado em vinho e a seus ilustres companheiros de blog que não estamos sós e que há vida para além dos nossos cliques.
E como é? Damos prémio ou não damos prémio ao "clicador" 10.000? Fica a sugestão... e o prémio poderia ser em géneros alimentícios, por exemplo... algo que pudesse ser comido, talvez... tal como a foto documenta, aliás... quiçá... pois...
Hic Hic comovido e sem palavras!
Nota - Ah, e se decidirmos dar um prémio, ele será atribuído a quem nos comentar devidamente identificado, nem que seja como anónimo. Se, por qualquer motivo, não descobrirmos o paradeiro do anónimo vencedor, o prémio reverterá para uma instituição de solidariedade social de reconhecido mérito nacional chamada "A Casa do Zé Porvinho", sendo equitativamente distribuído pelos seus associados que, por mera coincidência, são os elementos da aldeia.

Depois dos 11 que não conseguiram sair de Beirute

“Notícia de última hora:
Oito milhões de portugueses não conseguiram abandonar o País em direcção a outras terras mais distantes.
A principal razão desta situação, segundo as nossas fontes, prende-se com a falta de dinheiro dos portugueses. O segundo motivo apontado para esta situação ter ocorrido deve-se, curiosamente, com a vontade manifestada por muitos portugueses de não perderem a sequência de episódios de “Floribella” e dos “Morangos com Açúcar”.
Entretanto, o Governo Português já avisou a comunidade internacional de que irá continuar a bombardear Portugal com aumentos de impostos e diminuição de direitos dos portugueses.
Espera-se que, nos próximos tempos, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tome uma resolução que vise restringir a actuação conflituosa e bélica do Governo Português”.

Ânimo, rapazes


Receio que os meus colegas de blog não se andem a sentir muito católicos ultimamente, tendo em atenção o teor dos últimos posts!
Calma, rapazes... coloquem bem os olhos neste tipo, que mesmo na praia, e debaixo de tórridas temperaturas, não tem motivos para dizer aos outros que não se sente lá muito católico.
Hic Hic sigam o exemplo, e venham teclar com o Santuário de Fátima ao pescoço!

Bons tempos os do Eça

A notícia do dia lá fora é a da tragédia numa ilha de Java, em que uma tsunami causou, até ao momento, cerca de 330 mortos.
A notícia do dia cá dentro é da que 11 tugas perderam o barco de Beirute para Larnaca.
Se existisse um Mundial do Jornalismo, apanhávamos mais "pancada" nos jogos que o Luxemburgo apanha no futebol.

Novas regras de trânsito


A aldeia teve conhecimento de uma mensagem que anda a circular contendo as novas regras de trânsito.
É de aplaudir a iniciativa, até porque ao que parece os portugueses apresentam sempre altas taxas de sinistralidade rodoviária (em meu entender, isso é porque só lhes dão carros para as mãos quando estão com os copos... se lhes dessem navios, helicópteros, aviões ou space-shuttles já baixaríamos consideravelmente os índices de sinistralidade rodoviária).
No entanto, falta algo nessa mensagem... precisamente o novo cinto de segurança especial para as mulheres que acompanham os condutores e que, dizem igualmente as estatísticas, podem contribuir para os acidentes.
Daí que tenhamos necessidade de apresentar o novo modelo... Senhor Inspector, não teve nada a ver com isto, pois não?
Hic Hic silêncio, que se vai cantar o fado ao volante!

Mistura explosiva


Estive recentemente num restaurante de comida indiana com um familiar.
O meu primo Valente Porvinho nunca tinha experimentado aquele tipo de comida e lá me convenceu a acompanhá-lo.
Obviamente que a malta abusou das comidinhas apimentadas e do belo do caril, pelo que tivemos necessidade de regar a refeição a preceito.
O que eu não sabia é que os sabores muito apimentados, juntamente com as bebidas bem puxadinhas, iriam dar a volta aos intestinos do meu primo.
E é vê-lo, a enviar para o céu a alma de um caril de lulas, dez minutos depois de sairmos do restaurante.
Hic Hic que o homem é fogo!

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Será da canícula?...

Caros amigos,

Tou a destilar com este calor - não Zé, ainda não me podes beber! -, que me deve estar a fundir (ou ponham-lhe o «0») os escassos neurónios que me restavam.
É que bem quero escrever alguma coisa de jeito..., enfim qualquer patacuada, só para dizer que estou vivo, e nada me sai.
E não é por falta de assunto, acreditem (pois é, o Mundial já lá vai...).

Não sei como se têm aguentado, mas esta é daquelas alturas em que um gajo equaciona seriamente emigrar para um gulag na Sibéria (o José não era assim tão mauzinho, só não queria que os seus inimigos passassem calor).

Sento-me à frente do computas, remexo nos ficheiros, começo um texto e nada.
Absolutamente nada!

Aliás, vejam-se os nossos colegas:
- O Viriato anda ausente em parte incerta (sempre assegurando a operacionalidade do estaminé);
- O Marquês, no seu louvável esforço para manter uma profícua contribuição, vai gradualmente enlouquecendo (veja-se o último post dos seios - e esperem só até a 1ª Liga começar);
- O Zé, insane já por natureza, ainda mantém apreciável regularidade (pudera, com a sua constante preocupação em manter-se hidratado).

Até a minha Argúcia Acutilante não resistiu e abandonou-me: aceitou o convite do husky do 3.º Esq. para ir à terra visitar a família.

Para mais, com aquele pessoal do Hezbollah a mandar róquetes e a levar com bombas dos pencudos, basta um ventito de sudeste para ainda aquecer mais a Aldeia.

"Não basta seio, há que parasseio"

Isto é do calor.
Hoje, decidi-me a dissertar sobre seios.
Nomeadamente, sobre o seio esquerdo.
E o seio direito.
Das mulheres.
Muito embora alguns homens também tenham algumas coisas parecidas (sim, Zé, a tua visão seminua em cima do burrico marcou a minha vida masculina para a eternidade).
Falando de coisas mais sérias.
Como todos sabem (ou deviam saber), um par de seios é constituído por dois seios.
Que nunca são iguais entre si.
A não ser que tenham sido geneticamente criados (vide a filha do Nené e, mesmo assim…).
Ou seja, todo o par de seios é constituído por um par de… gémeos falsos.
O que é curioso é que cada seio apresenta particularidades definidoras de uma personalidade.
Concretizadas em cada um dos mamilos.
Próprias de cada seio.
E, que, curiosamente, revelam-se em quase todas as mulheres (para salvaguarda dos mais incautos, devo dizer que nunca observei directamente os seios das mulheres/qualquer coisa dos demais habitantes da Aldeia; por isso, só o assinalado “quase”).
Devo assinalar que, para redigir este post, foram elaboradas cerca de 3.450 observações de seios, o que já representa uma significativa amostra.
Todas de mulheres diversas.
A observação científica foi concludente.
O seio esquerdo da mulher, ligado ao seu coração, revela uma natureza mais tímida.
O seio direito da mulher, ligado a qualquer outra coisa, é bem mais rebelde.
Um é sempre maior do que o outro.
Como todos os demais órgãos do corpo (o que levanta a curiosa questão de saber se os homens tivessem dois pénis, qual deles seria o maior, o da esquerda ou o da direita?).
Normalmente, o do lado direito.
O que significa que os seios possuiriam uma vertente claramente CDS/PP.
Todavia, o da esquerda puxa sempre ao carinho mais extremo.
O que nos leva a pensar que nada têm a ver com política uma vez que, sinceramente, ninguém pensa em fazer aos políticos da esquerda portuguesa o que se pode fazer a um seio, mesmo que este seja o da esquerda.
Por outro lado, não importa o tamanho.
Um par de seios fica bem em qualquer mulher.
É por isso que, na senda da proposta anterior do PSD sobre o Dia Nacional do Cão, a Aldeia propõe o “Dia Nacional do Seio”.
Com imensos eventos dedicados aos seios e destinados à sua divulgação entre a população portuguesa.
Em que as mulheres pudessem livremente exibir os seus seios perante o resto da população portuguesa.
Sem medos, receios ou temores de se manifestarem por terem seios diferentes das demais.
Senhores do PSD, o que são os seios menos que os cães?
Enfim, delírios de uma tarde de Verão.
Shakespeare escreveu melhor relativamente a uma noite de Verão.

Não sei o que aconteceu - parte II

Eu é que não sei mesmo o que é que aconteceu.
O que é carga de água se passou no fim de semana neste blogue?
O spam era do quê?
Vamos pedir indemnização ao sujeito?
E, já agora, aproveitava para dizer ao Chefe que ele não respondeu à última pergunta colocada pelo Inspector no post de aviso.

Não sei o que aconteceu


Sei que um vizinho me pediu para ir buscar a sogra dele à camioneta, que chegava lá da santa terrinha e sei que o diabo da velha era uma gralha do camandro, que não se calava nem por nada deste mundo.
No entanto, após dez minutos ao meu lado na viatura em que lhe mostrei várias das minhas habilidades ao volante, tais como ultrapassagens perigosas, condução na contra-mão e o jogo do desisto eu ou desiste ele, em que me coloco frente a outro carro a alta velocidade e um de nós vai ter de se desviar antes do embate, senão perde... a vida, ou um braço, ou uma perna... a velhota passou a ficar caladinha que nem um rato e de uma palidez indescritível.
Com o ambiente mais calmo, até deu para ligar o auto-rádio e a última coisa de que me lembro foi de estar a ouvir o "I believe I can fly".
Já pedi desculpas ao meu vizinho e estava disposto a pagar a grua para tirar a carrinha do local onde a estacionei, mas o homem estava tão feliz que me disse: "Nem pense nisso... a velha tão cedo não volta cá e não há dinheiro que pague uma coisa dessas. Mas porque é que eu não me lembrei antes de lhe pedir para a ir buscar?!!!!"
Embora não tenha compreendido o alcance da afirmação, o certo é que o homem irradiava felicidade e, como adoro fazer o bem, tudo acabou lindamente!
Hic Hic Hurra!

Hospitais à espera de ar condicionado

De acordo com um pasquim desta aldeia, parece que a promessa eleitoral que consistia em dotar os hospitais de ar condicionado tem emperrado em questões burocráticas.
A aldeia lusitana encontra-se em condições de assegurar que as promessas do Governo não caíram em saco roto, sofreram apenas uma ligeira alteração.
Com efeito, ficou decidido que, face ao tempo de espera determinado pela bur(r)ocracia lusa, já não irão ser os utentes dos hospitais, mas sim os dos cemitérios, a usufruir da medida.
Justino de Funtto, presidente da Associação Nacional de Cadáveres e Línguas da Sogra, interrompeu o seu sono eterno para vir comentar a medida, tendo afirmado que a mesma não vem alterar nada, do seu ponto de vista, uma vez que todas as almas que conhece já gozam de campas e urnas climatizadas, com o ar condicionado ao tempo que se faz sentir.
Hic Hic é de morte, esta!

Chez moi - a banheira


Muita gente se tem interrogado onde toma a minha pessoa banho, uma vez que já mostrei ao mundo a minha nova casa-de-banho portátil e a mesma não tem espaço para a banheira.
Foi necessário muito engenho criativo e alguma força física, mas tenho a informar o mundo que sim, ainda tomo banho de vez em quando, mas vi-me forçado a colocar a banheira na arrecadação, que também serve de depósito de garrafas.
Parece-me, no entanto, que não fica lá a destoar, não sei bem porquê...
Hic Hic é hora do banho, yuuuuupppppiiiiiiii!!!!

domingo, 16 de julho de 2006

Comunicado aos Lusitanos,

Caros habitantes da Aldeia,
O nosso Inspector alertou-me para um ataque romano às infra-estruturas do nosso blog. Parece que um fundamentalista anti-fundamentalista, pró e anti lusitano (vulgo, atrasado mental ou alma bestial e bestialmente confusa) procurou aproveitar o nosso generoso sistema de comentários aos posts para fazer um cobarde e baixo ataque de spam à nossa comunidade.
Não vamos tolerar tais actos de belicismo subrepticio e traiçoeiro, tentando tirar partido da nossa força para publicitar disparates confusos e delirantes de pseudo-politica. Querem espaço de antena, comprem-no! O nosso custa caro, pelo que só nós o podemos usar.
Deste modo, uso dos meus poderes para fazer a mais directa censura aos referidos comentários maliciosos, os quais apago para todo o sempre.
Guardo a referência do nosso inimigo para que em devida altura seja desencadeado o correspondente contra-ataque.

sábado, 15 de julho de 2006

Tenham medo, tenham muito medo: ELE ESTÁ VIVO!

Pois é, os mais profundos receios confirmaram-se, os piores pesadelos tornaram-se realidade, as torturas de infância renasceram das cinzas, mas mais cruéis que nunca: José Cid está vivo e pior que tudo, continua a cantar!

Agora, vem rotulado de José, o Progressista, apresentando um look recauchutado (algo entre António Calvário e John Lennon) e acha-se um ídolo da malta jovem: «sou um oásis onde as novas gerações procuram coisas que as divirtam e façam rir» (Ah, Cavaco, afinal aquela da geração rasca...).

Bem pode cair neve em Nova Iorque, o Zé esconder cachos de bananas de baixo da cama e estarmos aqui a levar com um calor de Marrocos nos cornos que o homem não se deixa desanimar: «sou um dinossauro, sim, mas ainda vivo».

Mas nada de bater mais no ceguinho (esta foi de mau gosto...). Afinal, qualquer espécie em vias de extinção tem que tomar as suas precauções: «A minha vozita está cá. Mas não canto naqueles exageros dos anos 70 e 80, quando quem cantava mais alto era quem cantava melhor. Baixei o tom, estou mais "cool"».

A explicação para a convicção de 98,7% da população portuguesa com mais de 33 anos (os mais novos pensam que José Cid é o massagista do Paços de Ferreira) segundo a qual o artista estria morto, ou pelo menos calado para sempre nas galáxias da sua ilusão, dá-la ele mesmo: «sou muito camaleónico».

Por isso, meus amigos, em resposta aos expressos desejos do cançonetista que «daqui a 20 anos tenho 84 anos (...) gostava de estar fisicamente muito bem, sem dores, mas completamente tontinho da cabeça», sós nos resta deixar-lhe dois recados:

1. Zé, pá, quanto à do tontinho, anima-te, já não precisas de esperar;

2. Quanto ao físico, parafraseando-te, cantamos

Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye

ORDEM NA CASA

Grande Chefe,
Parece que estamos a ser bombardeados por um fundamentalista anti-fundamentalista!
Já começo a ter medo de postear, não vá aqui o meu PC explodir ao clicar em publish post.

Não tarda muito temos o SIS, a PJ, a Secreta Militar e, pior que tudo, a ILGA e o BE (não são a mesma coisa?) à perna.

Tornemos o blog mais simples - vamos pornografá-lo!

Aguardo instruções, over

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Foto de praia de 6.ª feira -- Praia dos Inglesinhos

Boas férias (mas a cadela fica)

Uma vez que discordamos sempre do que o nosso Ministro da Justiça sonha, e em solidariedade com o sistema judicial, o "Aldeia Lusitana" decidiu tirar férias durante dois meses, sendo assegurados os devidos turnos para os posts ditos urgentes e que careçam de exemplar publicação.
Por essa via, desejamos os mais sinceros votos de boas férias ao senhor Inspector, que é o primeiro de nós a largar a informática para se dedicar à formática feminina dos biquinis de praia.
(Pessoal, temos a via aberta para, pelo menos durante um mês, podermos bater no animal sem consequências a nível do comentário).

Porque a água enferruja...

é particularmente perigosa para quem tem uma saúde de ferro!

Para o nosso amigo Zé, que eu não sabia tão devoto, aqui fica uma oração feita à sua medida:

A GM vai fechar na Azambuja

O Santuário de Fátima apresentou um prejuízo de 3,7 milhões de euros.
Fosse o catolicismo uma multinacional como deve de ser e a esta hora o Papado já estaria a meditar sobre o encerramento do Santuário de Fátima e a abertura de um novo santuário, dedicado a Fátima, na Roménia, onde as despesas com impostos e mão de obra seria menor.
Fosse o Estado Português um Estado eficiente e a esta hora o Santuário já estava com um processo de falência em cima.
Fossem os trabalhadores católicos uns proletários como devem de ser e a esta hora estariam os Padres e as Freiras em manifestação com o Carvalho da Silva ao lado, com as câmaras televisivas por perto, protestando pelo apoio do Estado à salvação económica do Santuário.
Os gestores do sítio devem mesmo ser muito maus. Como é que um sítio onde só entra dinheiro dá prejuízo? Cheira-me a gestores nomeados pelo Estado...

Ah, já me esquecia


Este é o médico veterinário que tratou o Flatulências, o elefante com hemorroidal, a lavar-se logo após o tratamento, que o obrigou a escavar mais do que aquilo que inicialmente pensava.
Como se pode ver, está limpinho lavadinho.
Hic Hic ainda bem que as fotografias não deitam odores!

O meu crucifixo


Feito de encomenda só para mim, é o meu orgulho e sempre que lhe peço algo sou logo atendido... o facto de só lhe pedir para tirar as rolhas às garrafas de vinho não vem agora ao caso!
Hic Hic ploft... já está!

A nobre profissão de médico veterinário


"É uma pequena fístula, doutor?
Não amigo, é mais uma enorme fenda que lhe provoca hemorroidal...
ora agarre-me lá aí nos pés, se faz favor!"
Hic Hic será que faz eco?

Ser benfiquista


Hic Hic relincha, filho, relincha!

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Já que falamos de crianças


Não resisto em mostrar a fotografia do meu álbum de família que mostra como a minha prima afastada, de descendência italiana, Ema Lucca Porvinho, que é psicóloga infantil, lidou com sua filha que se recusava terminantemente a retirar a roupinha suja do corpo e a entregá-la à mãe para lavar.
Num ápice, a pequena ficou com a cabeça à roda, pois foi inserida na máquina de lavar a roupa juntamente com um grande monte de peças sujas e depois da lavagem foi deixada umas horinhas no local que se mostra.
Sabem... a experiência resultou e agora a pequenita dá logo a roupa para lavar assim que a mãe pede!
Hic Hic rói-te de inveja Freud!

Tou capaz de...!

O pequeno Marquês convidou um amiguinho para ir brincar lá a casa durante as pinturas.
Virei costas e, cerca de 38 segundos depois, fiquei com uma enorme vontade de cometer infantícidio duplo.

Pais contra erros nos exames do 12.º ano



Este é o título de uma pequena notícia de ontem num pasquim, na qual se refere que a Confederação Nacional de Associações de Pais considera que as incorrecções detectadas em alguns exames nacionais do 12.º ano são inadmissíveis, exigindo que o Ministério da Educação tome medidas para evitar novas falhas na segunda fase do exame.
A aldeia lusitana teve acesso às fotografias que antecederam a concentração de ontem dos pais revoltados e da sua reacção quando lhes indicaram o local onde se haviam barricado os professores que elaboraram os exames em questão.
Hic Hic paz e amor!