quarta-feira, 26 de julho de 2006

Afinal, comigo o puto também pode ir à frente

Se estiveram atentos aos meus anteriores posts, já leram sobre o pestinha do filho da minha vizinha.
Um destes dias um amigo convidou-me para o acompanhar no cockpit de seu aeroplano numa viagem de imprevisto que teve de realizar ao serviço da sua entidade patronal.
Para não ir só, convidou-me e como o trajecto era curto e iria durar apenas duas horas aceitei de bom grado.
O pior foi que o malvado do miúdo estava à espreita e, sem nós darmos por isso, introduziu-se no carro do meu amigo e, uma vez chegados ao aeroporto, nenhum outro remédio tivemos senão levá-lo connosco.
A viagem para lá foi um martírio que nem vos conto. O meu amigo estava passado de todo e já dizia que ía despenhar o avião porque, pelo menos, a humanidade ficava livre de um enorme flagelo.
A custo, lá o convenci a não fazer o que se propunha, mas já não consegui demovê-lo da medida correctora que aplicou à criança no regresso.
E, em bom rigor (perdoem-me o comentário que se segue, até porque eu gosto muito de crianças... desde que sejam normais, é claro), ele até estava a pedi-las.
Hic Hic será que aprendeu a lição?

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