segunda-feira, 30 de abril de 2007

Ode ao trabalhador - Parte II

Os taxistas, essa classe tão incompreendida quanto inteligente (já que são obrigados a saber todo o Código da Estrada, de trás para a frente, e ainda possuem a inteligência, superior à dos esquentadores uma vez que são fogareiros, para engendrar esquemas alternativos para cobrar mais uns euros aos turistas nas deslocações), merecem, igualmente, uma menção honrosa da aldeia.
Sobretudo o veículo da foto, cuja tara se limita a duas cadeiras, mas é altamente protector do ambiente, já que a emissão de gases está perfeitamente controlada, excepto em dias de feijoada.
Hic Hic Hurra

2 comentários:

Miss Lee disse...

agora imagine que o taxista é russo, ou seja bêbado, e se poe a discutir qd vc lhe mostra o caminho exacto, ou seja, o mais curto... esta vida é uma luta!!

Bottled (em português, Botelho) disse...

Cara miss lee,

E eu que estava plenamente convicto que apenas os taxistas lusitanos é que eram distintos companheiros meus, isto vinicamente falando, é claro!!!!

Mas fico muito contente em saber que também por esse mundo fora existem pessoas capazes de conduzir de forma destemida e desregrada, munidos de palavras capazes de fazerem corar um Santo Padre e de gestos obscenos delicadamente direccionados aos outros condutores e às forças policiais.

E, acaso não saiba, para um taxista o caminho mais curto entre dois pontos apenas existe a partir do momento em que ele lhe mostra o caminho mais longo, com o taxímetro na tarifa máxima e com o suplemento da bagageira incluído, mesmo que não tenha bagagem, é claro.

São umas criaturas castiças, na verdade...

Hic Hic Hurra