sábado, 1 de novembro de 2008

A aldeia descobriu o disco mais tocado nas reuniões do Conselho de Ministros

José Sócrates, desde que o descobriu por mero acaso enquanto fazia jogging perto de uma loja de venda de discos em Moscovo, não hesitou em comprá-lo e trazê-lo para Portugal, onde se transformou num verdadeiro hino à governação, não havendo Ministro que o dispense antes do início de um Conselho de Ministros.
Chama-se, como não poderia deixar de ser, “Crisis? What crisis?” e diz quem sabe que foi ao escutá-lo pela enésima vez que o actual Primeiro-Ministro decidiu propor um inusitado aumento de valor para o ordenado mínimo nacional a vigorar no ano de 2009.
Ano esse que, por mera coincidência ou acaso do destino (sim, essas coisas também ocorrem na política, embora cada vez menos), será ano de eleições legislativas e que já levou Manuela Ferreira Leite a afirmar que o anúncio roçou o nível da irresponsabilidade.
Sócrates, por seu turno, mostrou-se agradado com a crítica, pois entende que finalmente a sua opositora compreende que ele é um feroz adepto do pensamento de Jean-Jacques Rosseau, enorme vulto da filosofia que, tal como ele, muito gostava de roçar.
E o país lá vai sobrevivendo à Supertramp do costume...
Hic Hic Hurra

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