sábado, 27 de setembro de 2008

Manuel Alegre convidado a assumir os destinos da Juventude Socialista

Depois de ter havido uma troca menos simpática de galhardetes entre o anterior responsável pela Juventude Socialista e Manuel Alegre, sobretudo quando este último fez saber, a propósito da posição da JS sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que era "pela liberdade de consciência, mas gostaria que as pessoas, nomeadamente os jovens, se preocupassem com outras coisas." E que gostava "de os ouvir falar sobre o código laboral, do serviço nacional de saúde, sobre o desemprego, sobre os problemas sociais do país", acabando por referir que "infelizmente sobre isso não os ouvi falar", José Sócrates tomou as rédeas da questão e nomeou o antigo candidato a Presidente da República novo líder dos jovens socialistas.
Em breve comunicado, um rejuvenescido Manuel Alegre fez saber que era tempo de introduzir consciência política na juventude, mostrando-se preocupado sobretudo com a forma como poderia aproximar-se deles, para que aderissem às suas ideias.
Foi, aliás, com esse intuito que se dirigiu, de patins em linha, para uma loja da Levi's procurando uma mudança no seu visual e fazendo saber que da sua preenchida agenda constava igualmente uma deslocação a um cabeleireiro new-wave para colocar gel no cabelo e a um estabelecimento de colocação de piercings e tatuagens, estando perfeitamente convicto que irá surpreender tudo e todos quando se apresentar para liderar os jovens socialistas.
Ainda teve tempo, contudo, para referir, antes de descer os degraus da Assembleia da República de uma forma invulgar e em grande velocidade: "Mas sem essas coisas das mariquices! Posso até mudar de visual para chegar mais rapidamente até eles, mas há coisas que um homem da minha idade já não faz. É que, no meu tempo, ser homossexual era algo de inadmíssivel, era como se fosse proibido. Agora, parece que já querem admitir essa possibilidade, equiparando o matrimónio entre homossexuais ao casamento entre pessoas de sexo oposto. Ora, a continuar assim, estou mesmo a ver que isto, no futuro, ainda vai ser obrigatório!"
Hic Hic Hurra

2 comentários:

Anónimo disse...

Há muitos anos havia uma revista bem humorada que tinha por título "Cara Alegre".
Nos tempos que correm, sob a ditadura brasileirista, o cara Alegre é o velhote barbudo que ninguém cala mas que acaba a votar com os compagnons da rota.

Bottled (em português, Botelho) disse...

Caro bonifácio (à mão),

O que é preciso é marcar a diferença. Ninguém fica triste e é tudo (do) Alegre!

Hic Hic Hurra