terça-feira, 30 de outubro de 2007

Igreja da Santíssima Trindade



O título é enganador pois não quero aqui fazer qualquer sorte de proselitismo barato.
É antes para vos contar - aliás, na sequência de uma recente troca de opiniões com o Zé - que este sábado fui a Fátima e, como não podia deixar de ser, visitei a nova Igreja.
Pois só vos digo: fiquei maravilhado!
O Templo é enorme, mas ao mesmo tempo, exteriormente, tem muito pouco impacto visual; as linhas são muito geométricas, harmoniosas, conseguindo um belíssimo efeito arquitectónico; as obras de artes são belíssimas, destacando-se a meu ver o grande e brilhante painel do Altar-Mor (supra na foto), em talha dourada; mais polémico, o Cristo ali presente, em cruz suspensa, de feições algo diferentes do habitual, que não deixa ninguém indiferente (eu, por mim, gostei bastante, pis está de olhos abertos - portanto vivo - significando que a cruz não foi a última palavra mas que, pelo contrário, foi a libertação, a nossa, e que Ele continua vivo); o espaço interior oferece uma grande comodidade para grandes celebrações; o espaço envolvente permite uma óptima circulação das pessoas e está muito bem desenhado, mesmo em termos de luz.

Único senão: neste momento não se consegue qualquer momento de recolhimento, tantos os visitantes, nem existe qualquer espaço, de entre as várias capelas subterrâneas, destinado ao efeito.

Concluindo, deixo aqui o convite a todos, cristãos ou não, crentes ou ateus: visitem o santuário, pois ali ainda se respira paz e serenidade, é sempre um conforto para o espírito, uma oportunidade de nos encontrarmos com Deus e/ou connosco próprios e, porque não, visitar uma verdadeira obra da arquitectura contemporânea.

(que isto não prejudica a questão primeira da oportunidade ou justificação da edificação do templo)

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