segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Velhas recordações

Do tempo em que trabalhei na Brigada de Minas e Armadilhas da PSP. Aqui estou eu, do lado esquerdo, prestes a fazer com que o meu colega de turno, que também se chamava Zé, mas tinha apelido de filósofo grego, apanhasse o maior susto da vida dele.
Era Carnaval, eu pensei que ninguém levaria a mal, mas o certo é que fui despedido e o pobre coitado esteve três semanas a pensar se estaria mesmo vivo, com uma arritmia galopante e saltava para cima dos armários apenas com o som do toque da campainha lá de casa ou do telefone e só acreditou que não tinha morrido quando se inscreveu num partido político português e ganhou as eleições.
Agora ando eu lixado da vida, porque o tipo ganhou-lhe o jeito e é ele quem nos prega a todos as maiores partidas, ele e o bando de amigos que escolheu para o acompanharem na aventura governativa.
Hic Hic... nunca sabemos o dia de amanhã, não é mesmo?

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