Velhas recordações

Era Carnaval, eu pensei que ninguém levaria a mal, mas o certo é que fui despedido e o pobre coitado esteve três semanas a pensar se estaria mesmo vivo, com uma arritmia galopante e saltava para cima dos armários apenas com o som do toque da campainha lá de casa ou do telefone e só acreditou que não tinha morrido quando se inscreveu num partido político português e ganhou as eleições.
Agora ando eu lixado da vida, porque o tipo ganhou-lhe o jeito e é ele quem nos prega a todos as maiores partidas, ele e o bando de amigos que escolheu para o acompanharem na aventura governativa.
Hic Hic... nunca sabemos o dia de amanhã, não é mesmo?
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