Para quem apreciou As Porcas

Nestes preparos, fomos perseguidos pelo Senhor Marquês, que nos tentava alcançar lançado-nos os máximos para que perdessemos o Norte, mas aí gabo o sangue frio do nosso Chefe, que, com toda a mestria, simulou que íamos virar para a direita, fazendo pisca nessa direcção, num determinado cruzamento e, em cima da hora, voltou para esquerda.
Já o nosso Marquês, que não esperava tal, voltou para a direita à velocidade em que ía e, diz quem sabe, apenas conseguiu voltar para casa com a perna engessada e a promessa, assinada em contrato com uma caçadeira apontada à cabeça pelo jovem dono da casa destruída, de que repararia todos os danos causados.
E, para que a situação não se tornasse ainda mais embaraçosa, afirmou a todos que tinha adormecido ao volante, pois sentia-se muito cansado.
Ambrósio, o seu fiel motorista, que lhe faz também o avio dos Ferrero Rocher, confidenciou-nos, a posteriori, que no regresso, entre ais e uis, o Senhor Marquês só conseguia dizer, entre soluços e lágrimas grossas que escorriam por sua face: As porcas... Aquelas porcas!!!!
Hic Hic desculpe, Chefe, mas o mundo que nos lê tinha o direito de saber o epílogo da coisa em relação ao Senhor Marquês, que quanto a nós...
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