quarta-feira, 15 de março de 2006

Má Temática - Pornografia (III - Bondage)


Não estavam à espera que eu me furtasse a esta, pois não? Tendo em conta que o Marquês de Sade foi um dos principais apologistas da coisa, obviamente que aqui a nobreza tinha de chamar o assunto à colação.
Curiosamente, a rede contêm poucas imagens desta natureza, mas os clips circulam. Isto deve-se, sobretudo, ao facto do bondage ser uma prática que exige algum tempo. Toda a tortura leva o seu tempo. O que é claramente incompatível com uma imagem pornofotográfica normal, na qual, ao contrário do que se passou com as imagens recolhidas nas prisões iraquianas, não se sabe se foi obtida sob tortura ou se se trata de pornografia aceite pelos directos intervenientes.
Não sou claramente a pessoa mais adequada para falar de bondage (talvez o Viriato fosse), exactamente por não ser apreciador. Já vi para saber do que falo neste post e bastou-me. Não vou insistir a perder o meu tempo a ver presente e futuramente coisas de que não gosto.
Características básicas:
Primeiro, o maltratante está sempre vestido. As maltratadas estão sempre despidas.
Segundo, o maltratante deleita-se com o que está a fazer. As maltratadas não, o que me faz pressupor que estas apenas participam nesta coisas única e exclusivamente por necessidade.
Terceiro, as maltratadas iniciam sempre as filmagens com a pele limpa, mas no final estão claramente capazes de acabar num hospital. Por acaso gostaria de saber o que lhes acontece posteriormente.
Há claramente público para estes filmes -veja-se o pessoal norte-americano nas prisões iraquianas.
Isto é doentio? Quase todos dirão que sim.
Todavia, é quase um comportamento normal na nossa sociedade.
Sim, meus caros, porque bondage, com uma ou outra excepção mais profissional (porque as há) de pessoal que realmente gosta de levar, mais não é do que um nome fino para um comportamento pornográfico equiparado à violência doméstica conjugal.
Apesar dos normais maltratantes conjugais afirmarem constantemente que não gostam de ver essas coisas de “gajos doentes”.
Nunca pensaram nisto, pois não?

1 comentário:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Sim, Jaquina, sim... oh, sim... fustiga-me com a pipa!!!!!

Mais... mais, agora dá-me com a garrafa de Dão nas "nalgas"!!!! Uuuuuiiiiii, que prazer desmesurado!!!!!

Agora esmaga-me o cacho das uvas no meu garrafãozito!!!!! Ohhhhhhh, sim... sim... cariño!!!!!!!!

Ups...

Já estou no ar?

Senhor Marquês,

Apoiado!!!!

Mas que mentes perversas as do que se metem nessas coisas mais sado-maso!!!!

Não compreendo o que encontram eles nessas práticas!!!!!

(Espera, Jaquina... dá-me um tempo só para escrever aqui esta coisita... olha, vai ali buscar o funil para me fustigares daqui a nada, está bem?)

Francamente!!!!!

E o pior de tudo são aqueles que praticam essas cousas sem depois conseguirem ter a hombridade de o admitir publicamente mostrando-se, inclusivamente, chocados com esse tipo de situações!

Já agora, uma pequena pergunta de algibeira: acham que o nosso Governo pratica bondage connosco? É que da maneira como eles nos batem, e nos levam o ordenadito, qualquer dia não temos nem um eurito para comprar roupa. E, depois, eles andam sempre vestidos (e bem) e nós acabaremos todos... despidos!

Abraço amigo,

Hic Hic Hurra