sábado, 22 de novembro de 2008

Simulacro obriga militar a improvisar na travessia do Tejo

Como toda a gente sabe este fim-de-semana está a decorrer um simulacro de uma catástrofe em Lisboa, o que levou a que fossem chamadas a intervir várias entidades com competências na matéria (há quem diga que o próprio Governo apareceu em peso, mas quando soube que era um simulacro apressou-se a abandonar o local, uma vez que é perito é em catástrofes, sobretudo quando toma decisões), por forma a apurar a melhor maneira de reagir perante a eventualidade de se repetir o ano de 1755.
Mas a aldeia entende realçar a bravura deste militar que, munido apenas de uma bicicleta, teve de, conforme lhe foi ordenado, fazer a travessia do Tejo agarrado a uma corda para chamar reforços, partindo do pressuposto que quer a Ponte 25 de Abril quer a Vasco da Gama tinham ficado intransitáveis.
Para além da coragem demonstrada, a aldeia sabe que o rapaz da fotografia apenas pensava, enquanto se agarrava com unhas e dentes ao cordão, que teria feito melhor em prestar atenção aos artistas circenses que, na sua infância, faziam de trapezistas e brincavam no arame como ninguém.
Bom, o que vale é que o curso das águas tudo leva, por isso o rapaz pode realizar obra à vontade (que é como quem diz obrar) que ninguém se rala com isso, uma vez que, tirando Marcelo Rebelo de Sousa, poucos são os que se atrevem a nadar no Tejo junto a Lisboa!
Hic Hic Hurra

1 comentário:

Anónimo disse...

Por mim, multava-o já. É inadmissível que o atrevido não exiba o capacete.