quinta-feira, 29 de maio de 2008

A aldeia inventou novo combustível para camiões TIR


Depois das notícias de ontem, que davam como certa a utilização de banha de porco preto (apenas deste? Não haverá aqui alguma discriminação racial?) como sucedâneo para os combustíveis, uma vez que 20 quilos daquele produto dá para 18 litros de biodiesel, a parte de cientistas loucos que existe em nós, aqui na aldeia, levou-nos a que, de forma frenética, nos dirigissemos ao nosso laboratório onde descobrimos uma fórmula que não deixará de fazer sucesso, enquanto energia alternativa, mas direccionada apenas a um sector específico dos veículos rodoviários.
Falamos dos pesados, nomeadamente dos vulgarmente designados camiões TIR, tendo a aldeia inventado um combustível à base de sémen de um grande mamífero herbívoro, da família dos proboscídeos, caracterizado por possuir um apêndice nasal longo, em forma de tubo, pele rugosa, orelhas chatas e grandes e duas presas, das quais se extrai o marfim.
E chegou rapidamente à conclusão que, adicionando-lhe 20 litros de água para dissolver aquela substância pastosa, 100 quilos de sémen permitem a obtenção de 700 litros de gasóleo para pesados.
Estamos, ainda, a pensar num sistema de ordenha mecânica que permita tornar rentável o investimento, bem como numa forma de estimular os paquidermes apenas através do cheiro, e não tarda nada estaremos, certamente, entre as grandes petrolíferas nacionais e estrangeiras a operar em Portugal.
E com lucros capazes de deixar a concorrência toda de trombas, pois os nossos postos de abastecimento correm o risco de ser os únicos com mangueiras totalmente compostas de tecidos orgânicos!
E as luvas para abastecer são por conta da casa...
Hic Hic Hurra

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