PSD revela eclectismo até nas candidaturas

Se por um lado Pedro Santana Lopes afirma que se encontra disponível para o combate político, numa afirmação que apenas pode ser interpretada como uma expressão da sua vontade em se candidatar a Secretário-Geral do Partido Social Democrata, tendo comparecido ao início da manhã na Rua de São Caetano já fardado e pronto para formar uma equipa de bravos militantes dispostos a morrer por sua causa e que não se importem de ir, à noite, abanar o capacete para certos locais de culto em Lisboa com bebidas à borla e gajas, muitas gajas...
Alberto João Jardim, outra figura emblemática do partido, por seu turno, também encara seriamente a possibilidade de avançar com uma candidatura, que será uma autêntica festa, já que "é disso que o meu povo gosta, seja lá onde moro seja aqui em Cuba", e não sente qualquer receio em defrontar a oposição interna de nomes como os de Manuela Ferreira Leite ou Pedro Santana Lopes, uma vez que "nunca tive receio de nada na vida, tirando aquele susto que apanhei na tropa quando o sabonete me escorregou das mãos num banho com os rapazes e eu o tentei apanhar! Só mesmo um bando de loucos poderia, nesta altura difícil da vida do partido, apoiar aquelas aventesmas e não aderir a uma candidatura que até promete inovar. Se tudo depender de mim o PSD deixará de ser um partido laranja e passará a ser um partido de bananas!"

A aldeia cá estará para observar o desenrolar desta disputa, que se prevê renhida e deliciosa.

Hic Hic Hurra