sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Carlsberg Cup


E já se sabe quem passou à fase seguinte da prova.
O Sporting conseguiu, em Fátima, dar a volta ao resultado obtido na primeira-mão, em Belém, quando perdeu por 2-1 com o Centro Desportivo daquela cidade.
Já se falava em milagre, para os da casa, uma vez que estiveram a vencer por duas vezes ao longo do encontro, mas Liedson (com dois golos) e Purovic deram a passagem na eliminatória à equipa de Alvalade. Fica na retina a luta, a garra e o empenho de um clube que pode não ter o orçamento nem as vedetas dos grandes mas que venceu dois deles (o FC Porto e o Sporting) e só não passou à fase seguinte porque claudicou já no final do jogo em casa. Refira-se que Falardo voltou a marcar ao Sporting e que o primeiro golo dos da casa foi conseguido por um jovem jogador, Saleiro de seu nome, que se encontra emprestado pelo... Sporting.
E, embora não passe uma fase de grande tranquilidade, desta vez os ares de Fátima fizeram bem ao conjunto de Paulo Bento.
Fica provado, igualmente, após esta vitória por 3-2, que ao Sporting até bastou uma vitória por um golo de diferença para prosseguir na competição e não teria de obter, obrigatoriamente, uma vitória por dois golos de diferença, como chegou a ser alvitrado na comunicação social.
Viajamos, agora, do Santuário de Fátima para o Estuário do Sado, onde o Vitória de Setúbal eliminou o Benfica, ao vencer por 2-1. Adu marcou de penalty ainda na primeira parte, mas os discípulos de Carlos Carvalhal tanto pregaram na partida que o Evangelho, segundo Matheus, recargou vitoriosamente para o empate depois de uma defesa quase impossível de Butt a um primeiro remate, isto após uma impressionante cavalgada de Janício que esteve na origem do golo ao ir à linha cruzar. Ainda houve tempo para o segundo golo dos locais, que assim evitaram a lotaria das grandes penalidades, numa jogada que deixou calEDINHO mesmo o mais efusivo adepto do clube da águia. Já aqui havíamos referido que este Vitória de Setúbal estava a praticar um futebol agradável e o lugar que ocupa, aliado à série de jogos sem conhecer a derrota, é bem demonstrador da saúde futebolística que ali se respira. Num jogo que fica, nitidamente, para a história como o da marca do Zoro, já que este defesa esteve nas jogadas que contribuíram para cada um dos golos da equipa adversária.
Os restantes clubes que conseguiram qualificar-se foram o Penafiel, que perdeu em Leiria com o União local por 1-0, mas tinha ganho em Penafiel por 3-1, e o Beira-Mar que, apesar de ter perdido em Portimão por 1-0, deu a volta ao jogo em Aveiro e passou ao vencer por 3-1.
Hic Hic Hurra
Nota - Só estou a comentar esta competição em homenagem ao nome da mesma, que me fala particularmente ao coração.

1 comentário:

Inspector Serôdio, José Serôdio disse...

Tava eu a caminho de Freixo de Espa à Cinta, mais concretamente em Figueira de Castelo Rodrigo, onde parei para a janta, a passar um frio do camandro.
E o frio que sentia não era só dos 5ºC que se faziam sentir, mas também do jogo que ia espreitando no plasma do restaurante.

É que convenhamos, o Fátima jogou mais e melhor, teve mais oportunidades - ai o poste e a trava... - e merecia ter passado.

Quanto a mim, o resultado foi antes Fátima 2 (podiam ter sido 5 ou 6) - Liedson 3.

Enfim, agora que o Benfica e o Porto já marcharam, a ver se ganhamos esta tacita (tá prometida uma rodada geral da cerveja patrocinadora!)...