Um mistério chamado D. Sebastião - Um pouco da nossa estória em suaves prestações diárias
PARTE I
Corria o ano de 1577 quando, numa estupenda tarde de nevoeiro, o povo vê subir ao trono D. Sebastião, o come-tudo, filho de D. João III e neto de D. Manuel I, os quais, devido a circunstâncias imprevisíveis e por motivos de força maior, não puderam estar presentes na cerimónia de coroação.
Passada a euforia inicial, e após as muitas entrevistas para os jornais, para as rádios e para as televisões da época, D. Sebastião apercebe-se que a economia portuguesa andava nesses tempos, e ao contrário do que hoje sucede, um pouco deficitária.
Só lhe restava uma alternativa para evitar o descalabro financeiro de um reino outrora abastado: praticar uma política de limitação dos gastos desnecessários, faltando apenas definir que tipo de gastos seriam esses.
Como esta era uma tarefa muito pesada para ser desempenhada por um só homem (ainda para mais um Rei, que serve para reinar e não para trabalhar), tratou de contactar uma série de notáveis personagens do seu Reino que, em conjunto, formariam o primeiro corpo diplomático e governante da nação portuguesa.
Deste modo, vinte dias, doze horas, dez minutos e vinte e dois segundos após ter sido coroado Rei de Portugal e Territórios Afins (obrigado pela fiabilidade dos dados, Professor José Hermano Saraiva), S. Alteza manda chamar ao Castelo de São Jorge e procede à nomeação, como Ministros do Reino, de acordo com as suas aptidões, as seguintes personalidades que já se destacavam naqueles tempos:
(a continuar)
Hic Hic Hurra
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