segunda-feira, 16 de julho de 2007

A propósito de um post de uma Aldeia vizinha

"-E estamos aqui hoje com o senhor Jacinto, que é um dos candidatos pioneiros a um subsídio estatal no âmbito dos incentivo concedidos pelo Governo às empresas para fomentar a natalidade no País. Diga-nos, senhor Joaquim, como pensa utilizar esse subsídio?
- Ora muito boa tardi. Pois eu tou pensando em comprar uma mota nova e construir uma arre...
- Desculpe interrompê-lo, mas o que é que isso tem a ver com a natalidade?
- Ora homem. A Jacinto Unipessoal Lda., que é a minha empresa, só tem um empregado. Ora se é para fomentar a minha natalidade, tenho de tirar algum tempo da empresa. Sabe, a minha empresa está aberta 24 horas por dia. Antão que tenho que fechar o estabelecimento para ir incentivar a minha natalidade lá pra casa com a minha Maria e alguém tem que me compensar do tempo em que o estabelecimento tá fechado para aumentar a minha natalidade. Ninguém faz nada de graça neste País, patrão.
- Desculpe, senhor Jacinto, mas tenho a ligeira impressão que não era bem esse tipo de situações que o Governo tinha em mente quando decidiu criar este quadro de incentivos.
- Mas afinal é para aumentar a natalidade ou não? É que se ninguém me pagar, eu deixo de ir aumentar a natalidade para a minha casa e vou incentivar a prática do aborto para a casa das vizinhas!".

1 comentário:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Caro Senhor Marquês,

Pegando na ideia do Senhor Inspector, se as casas das vizinhas do homem tiverem salas e ele aí fizer o servicinho, poderemos apelidá-las de salas de queca?

Hic Hic Hurra