A génese da minha veia comercial

Como diriam os entendidos nestas matérias, por vezes as explicações para aquilo que hoje somos, socialmente falando, encontram-se no passado, em pequenos pormenores que já eram capazes de revelar as nossas capacidades, mais tarde colocadas em prática.
Vem isto a propósito da minha veia comercial, já reconhecida pela vizinhança (são os únicos, também, que a reconhecem, diga-se em abono da verdade, uma vez que os meus colegas de blog sempre que eu apareço com novas oportunidades de negócio chamam-me cigano), que já era demonstrada quando eu tinha 10 aninhos e morei temporariamente em Inglaterra, já que era eu quem organizava os combates entre os amigos para a malta angariar fundo de maneio para as pipocas, os gelados, o cinema e, no meu caso, para os copos de três que bebia às escondidas dos meus pais e que me sabiam pela vida.
E, como empresário dos atletas, por lhes proporcionar lucros já bastante razoáveis para a época, além da comissão de 30% sobre todas as entradas vendidas ainda tinha a tarefa de gerir as apostas, ficando com 50% do valor total do prémio conseguido, até porque eu sabia sempre qual deles ía ganhar o combate.
É como eu digo, quem já nasce desta maneira...
Hic Hic Hurra