Porquê os radicalismos de ambos os lados?
Deixemo-nos de ilusões.
O aborto clandestino vai continuar mesmo que o “Sim” ganhe.
Porque os estabelecimentos hospitalares públicos não têm possibilidade de assegurar a normal realização de abortos, como os responsáveis daqueles já afirmaram.
Alguém reparou que na pergunta do referendo está a menção “estabelecimento legalmente autorizado”?
O que significa que, ao contrário do que muitos afirmam, não estamos perante uma liberalização do aborto. Mas apenas perante uma não punição daqueles que forem realizados em estabelecimentos públicos.
Ou seja, o aborto público deixa de ser punido; o aborto clandestino continuará, sempre, a ser punido.
E depois ainda se admiram daquelas posições heterodoxas do Marcelo Rebelo de Sousa.
Ninguém percebe o alcance do raio da pergunta e qual vai ser o resultado concreto do “Sim” ganhar”.
Reparo: segundo notícias do fim-de-semana, cerca de quatro mil portuguesas deslocaram-se no último ano a Badajoz para efectuar abortos. Não vejo qual é a surpresa. As portuguesas também não têm de lá ir para os putos nascerem graças ao Portugal Moderno socialista?
O aborto clandestino vai continuar mesmo que o “Sim” ganhe.
Porque os estabelecimentos hospitalares públicos não têm possibilidade de assegurar a normal realização de abortos, como os responsáveis daqueles já afirmaram.
Alguém reparou que na pergunta do referendo está a menção “estabelecimento legalmente autorizado”?
O que significa que, ao contrário do que muitos afirmam, não estamos perante uma liberalização do aborto. Mas apenas perante uma não punição daqueles que forem realizados em estabelecimentos públicos.
Ou seja, o aborto público deixa de ser punido; o aborto clandestino continuará, sempre, a ser punido.
E depois ainda se admiram daquelas posições heterodoxas do Marcelo Rebelo de Sousa.
Ninguém percebe o alcance do raio da pergunta e qual vai ser o resultado concreto do “Sim” ganhar”.
Reparo: segundo notícias do fim-de-semana, cerca de quatro mil portuguesas deslocaram-se no último ano a Badajoz para efectuar abortos. Não vejo qual é a surpresa. As portuguesas também não têm de lá ir para os putos nascerem graças ao Portugal Moderno socialista?
4 comentários:
Esqueci-me de dizer, mas o aborto público contem dois sub-tipos: o público e o privado não clandestino. O problema é que o pessoal que vai ao público não tem dinheiro para ir ao privado não clandestino e tem que ir ao mais barato...
Será que a China, esse país maravilhoso e com alto grau de competitividade, terá este tipo de problemas filosóficos?
Senhor Marquês,
Lá dizia Confuzo, grande sábio japonês (paízeco que fica ali, paredes meias com a China) que nos deixa a todos de olhos em bico com suas fabulosas filosofias de ponta, a propósito dos jogos de poder:
"Se não és quem phode, então só podes ser o phodido!"
Hic Hic Hurra
Senhor Marquês,
Muito bom post, os meus parabéns!
Já agora, tenho uma inconfessada curiosidade para saber a proveniência dos dinheiros que sustentam as campanhas pelo «Náo»...
sobre as posições do Marcelo sugiro: http://www.youtube.com/watch?v=e6Fx7iWAFLU
=P
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