De regresso da campanha de Inverno
Voltei aos doces campos da Lusitânia após quase um mês de intermináveis batalhas na ofensiva de inverno a que me propus. Primeiro foi a terrível batalha da maternidade do hospital, com o inimigo a lançar contra nós sucessivas hordas de enfermeiras mal-educadas, rudes, incompetentes e completamente desumanas. Após estes amargos de boca deparámos com o desconhecido reino dos biberões, fraldas descartáveis e leites em pó, com organizações mafiosas obscuras que operam à escala global a digladiarem-se não só pelos nossos corpos como também pelas nossas almas financeiras. No meio de tudo isto o pior foi a provação de combater dia e noite, sendo raros os minutos disponíveis para um parco descanso, com o implacável alarme a soar constante e repetidamente, chamando amiúde para mais um combate, mais uma batalha.
Enfim, o que realmente importa é que os verdadeiros lusitanos se multiplicam e estão cada vez mais fortes, por Endovélico!
Enfim, o que realmente importa é que os verdadeiros lusitanos se multiplicam e estão cada vez mais fortes, por Endovélico!
4 comentários:
Grande Chefe,
Olhe que o Inverno ainda vai no adro (isto não resulta muito bem, pois não?), não baixe a guarda!...
Me deixa sonhar, vai cara! (é que se sonho é porque provavelmente estou a dormir, algo que já não faço há um colhão de tempo).
Chefe,
Tenho um amigo em Laos que vende baratinho moscas tsé-tsé, que são o melhor remédio para a insónia que eu conheço.
Depois, nem com mil marretadas de biberão na cabeça ou com o urro de doze manadas de elefantes com o cio desenfreadamente atrás de uma única fêmea você desperta, Homem.
Quer o contacto?
Quem é amiguinho, quem é?
Hic Hic bzzzzzzzzzzzzzzz!
A pequena Viriata terá algo de Macbeth, ao que me parece.
Se fosse a si, caro Chefe, punha-me a pau com a miúda, e dava-lhe já umas chibatadas para parar com a mania das grandezas e de que é ela que manda lá em casa...
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