DIÁRIO DO MUNDIAL

Ainda a ressacar (literal e eufemisticamente falando) do último jogo da nossa selecção, aqui ficam as frescas da Alemanha.

Após a derrota, fair-play foi coisa que não se viu lá para os lados da Velha Albion: tudo a cair em cima do Eriksson, que é um incompetente, que só pensa em dinheiro - e como gastá-lo - que isto e aquilo...
Volta para o Algarve, Sven, vem gastar à vontade as tuas librasitas, que a gente acolhe-te com carinho (em especial a tua mulher...)

Também o Cristiano Ronaldo é que teve a culpa da expulsão do Rooney, pois pediu ao árbitro para o mandar embora, mais ou menos assim: Mr. Refferee, please, send Rooney off cause I don't like him, please, please!

Contudo, conseguimos apurar as reais motivações que tiveram na base de toda a confusão.
Rooney há muito que andava amuado com o Cristiano, por ele o ter trocado pela Merche. No jogo, tentou uns avanços sobre o Ricardo Carvalho e, quando a coisa se proporcionou, toma de lhe apalpar os coisos com o pé que tinha mais à mão.

Entretanto, qual arrufo de namorados, Rooney recusa-se a jogar na mesma equipa que Ronaldo e já o ameaçou mesmo. (é clicar no título)

Para quem tinha fama de arruaceiros e fiteiros, as estatísticas falam por si: 10 faltas ao fim dos 120 minutos de jogo (brits com mais de 20), sendo que apenas 6 nos 90.
Ó Ivanov, vai pó... gulag!

Depois do jogo, quando toda a comitiva já se encontrava no autocarro para regressar a Marienfeld, Ricardo faltou à contagem.
Após mais de uma hora de buscas, foi encontrado dentro de campo, sentado de pernas cruzadas no meio da baliza, de beiçola armada e semblante carrancudo, luvas a um canto:
- Quero que eles marquem o quinto penalti, quero, quero e quero!

José Sócrates, entretanto, já telefonou a Gilberto Madail e Luiz Felipe Scolari a felicitá-los pela passagem às meias finais da prova.
Ainda exortou a selecção a, numa prova de patriotismo, entrar na próxima 4ª feira em campo com o objectivo de... perder.
É que a campanha vitoriosa da equipa das quinas está a levar muitas empresas à falência, especialmente no sector do comércio de electrodomésticos e móveis, aumentando o desemprego e o défice das finanças.
Se a gente a chega à final...

Gilberto Madail é que, ufano, não para: ele é conferências de imprensa, ele é telefonemas das mais altas individualidades, ele é putas à noite, ele é protestos...
É verdade, na sequência do jogo, o presidente da FPF não perdeu tempo e protestou junto da organização não lhe terem concedido as 3 horas 25 minutos pretendidos para responder aos jornalistas na conferência.