terça-feira, 16 de maio de 2006

A IGREJA E O PROTOCOLO OFICIAL

Não me contenho em transcrever aqui parte de um post, do bloguista Cabral-Mendes, que li no nosso concorrente «incursoes», relativo a uma notícia de ontem, dia 15:
«Hoje, no “DN”, vem referida uma notícia acerca de um projecto de lei do PS sobre as alterações ao protocolo do Estado.

Parece que um dos pontos desse projecto incide sobre o afastamento da Igreja Católica no protocolo.

Se assim for, tal consubstancia mais uma afronta àqueles que, sendo do PS, são também Católicos e que não se revêem em tais medidas, dignas de um Afonso Costa e seus apaniguados da 1ª República!

A confirmar-se tal notícia, tal projecto revela um total desprezo pelo militantes católicos e má compreensão do papel da Igreja nos dias que correm: afinal, Ela apenas “passa a vida” a fazer o Bem…Ela está ao serviço da pessoa e do bem-comum. Contribui para tal postura a sua Doutrina Social. Salienta Bento XVI na sua Encíclica "Deus Caritas Est" que ao Estado, e atendendo ao princípio de subsidiariedade, compete ser não "um Estado que regule e domine tudo", mas
"que generosamente reconheça e apoie" as iniciativas sociais movidas pelo amor e sempre necessárias, mesmo na sociedade mais justa, nomeadamente a acção caritativa da Igreja".

Tal medida é reveladora de resquícios de anticlericalismo (que aliás só provoca divisões no seio do PS) que tão maus resultados deu, e que abriu uma larga avenida por onde passeou, à vontade, Oliveira Salazar que tanto criticam: mas foram eles, republicanos e jacobinos que, com os seus ódios, abriram lugar ao Estado Novo!

E ainda não aprenderam a lição!

Realmente, esta República tem as mãos machadas de sangue; dela, com efeito, nada pode vir de bom…
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2 comentários:

Marquês disse...

Tu andas no incursões?
O que é que andas a fazer em blogues intelectualóides?
Só me falta dizeres que também passas pelo Abrupto...

Inspector Serôdio, José Serôdio disse...

Nessa ainda não caí.

Mas de vez em quando, para manter a sanidade, faço umas incursões:fico logo a saber que ainda sou maluco e que os anos não me pesam (pelo menos dentro da mona!)