sexta-feira, 31 de março de 2006

Curtas

Uma das grandes notícias do dia é que o Canadá vai devolver mais um português. Ainda não li hoje os jornais romenos, mas parece que ninguém escreveu hoje qualquer parangona pela devolução de uns quantos romenos àquele país pelo SEF português como é habitual (diariamente).
Um magistrado do Ministério Público foi internado num Hospital Psiquiátrico depois de se ter descoberto que andava a ameaçar duas juizes (continuo sem ir à bola com a palavra "juizas") de morte. Desconhecia que a simples ameaça a juizes já dava origem a inimputabilidade automática. Assim sendo, e como eu suspeitava, mais de 90% da população portuguesa é inimputável (100% entre os advogados, obviamente).
Um ministro canadiano decidiu vedar uma conferência de imprensa a jornalistas portugueses. Alguém já se perguntou porque é que os estrangeiros, na linha dos treinadores do Benfica e do Porto, falam para toda a gente menos para a comunicação social portuguesa?
A Polícia Judiciária manteve as suas competências após a reunião de ontem do Conselho de Ministros. Alberto Costa já veio dizer que a alegria da PJ não é para durar muito e que "oportunamente" se mexerá na coisa. O que estará acima do patamar da "lata descarada"?
Duas velhinhas passaram por mim na auto-estrada, num Peugeot 206 TD, a 190 Km/h. Continuo a pensar que a culpa destas coisas, bem com das aventuras radicais em contra-mão, é dos "Morangos com Açucar". Que saudades dos tempos da "TV Rural"...

1 comentário:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Marquês, Vossa Senhoria,

Perdoai o meu atrevimento, mas irei utilizar este espaço para adicionar mais uma curta, esta de minha autoria.

Parece que, finalmente, este Governo vai ajudar a concretizar um dito mítico que há muito tempo circulava em Portugal.

Com efeito, com esta nova organização administrativa dos organismos do Estado, em que dezenas de milhares de funcionários públicos irão passar ao chamado "quadro dos supranumerários", é mais que certo que agora será bem empregue aquela expressão: É funcionário público? Pois, não faz nenhum!

Voluntários à forca, precisam-se!
Ups, escapou-me a cedilha!

Hic Hic Hurra