sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Chefe, "vamo" lá baixar a bolinha

Normalmente, não falo de futebol neste blogue, mas hoje vou abrir uma excepção, em virtude de alguns comentários mais vigorosos por parte do Chefe.
O SLB venceu o MU.
Foi merecido? Foi. Inquestionável.
Era esperável? Não, não era. Veja-se até a crónica de ontem da Leonor Pinhão no jornal "A Bola", entregue antes do jogo. E olhem que a Leonor consegue ser uma benfiquista mais ferrenha que alguns gajos dos "No Name".
O que sucedeu?
Fácil.
Primeiro, o Benfica teve um daqueles dias de sorte como já não tinha há muito. O cruzamento do Nelson no 1.º golo passa miraculosamente, a cerca de um metro, por entre as pernas do defesa do MU; no segundo golo, o Beto disparou para o sítio do costume (mais de cinco metros de distância de um dos postes da baliza), mas a bola embateu num dos bonecos, no caso o Scholes, e entrou.
Aliada à sorte, veio a péssima exibição dos ingleses. Foram a prova viva de que se pode ter um ataque excepcional, mas se não existir um jogador no meio a distribuir jogo, não servem de nada as estrelas lá à frente.
A euforia justifica-se.
Mas o pessimismo era justificável. E continuará a ser.
A sorte não dura sempre, meu caro Chefe.

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