terça-feira, 15 de novembro de 2005

Se tivesse sido em Portugal (parte III)

"Mário Soares, por seu lado, provocou um incidente diplomático entre Angola e Portugal.
Como se recordam, no dia de ontem o candidato à presidência afirmou que iria tentar estabelecer um princípio de diálogo entre as partes, uma vez que, como é seu lema, sabe ouvir e sabe unir.
Todavia, e como interlocutor de uma das partes, decidiu escolher o embaixador da República Popular de Angola, o qual mostrou-se ofendido com o facto, considerando-o como "um acto de racismo sectário" dado que em lado algum se comprovou a participação de cidadãos angolanos nos conflitos sucedidos, tendo pedido explicações ao Governo português.
Mário Soares recusou-se a fazer comentários sobre o sucedido, tendo o seu porta-voz esclarecido que tudo não passara de um mal-entendido e que Mário Soares apenas passara pela embaixada de Angola em Portugal para dar pessoalmente ao senhor embaixador os parabéns pelos trinta anos da independência de Angola, nunca tendo Mário Soares tido quaisquer tiques racistas, como alguns outros políticos, e como comprova o recorte de jornal que o senhor porta-voz exibiu perante as nossas câmaras
".

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