terça-feira, 8 de novembro de 2005

Militares x Clero, Estádio de Argoncilhe, 11 da matina

João Bastos, um padre sem paróquia, mas que habitualmente celebra missa ao domingo em Argoncilhe, dirigia-se para a igreja daquela localidade quando se deparou com a estrada cortada pela G.N.R..
Alegando estar em cima da hora para a celebração das 11 horas, não acatou a ordem dos guardas e arrancou com o carro.
Movida perseguição ao sacerdote, os cinco militares conseguiram fazer parar o Mercedes (e eu a julgar que os padres ganhavam 650 euros por mês).
Perante a recusa do condutor em sair, os agentes “arrancaram-no” do automóvel. O padre foi conduzido ao posto policial e libertado pouco depois.
O sacerdote viria posteriormente a alegar que fora empurrado e pontapeado pelos militares da G.N.R., mas admitiu ter passado a barreira porque estava com pressa para o serviço religioso das 11 horas.
Isto é que é ter brio profissional e noção da hierarquia espiritual devida aos domingos de manhã!
Já se fala que Bento XVI, superior hierárquico do infractor, poderá vir a ser arrolado como testemunha de defesa em sede de audiência de julgamento.

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