Mas fomos invadidos pelos romanos e ninguém me disse nada?
Primeiro, foi o Alves que se ausentou durante duas semanas, regressando em muito mau estado do Tibet, desconhecendo-se o seu actual paradeiro.
Depois, foi o Viriato que levou sumiço após a bebedeira conjunta da passada semana com o Zé Porvinho, suspeitando-se de intervenção de centúrias romanas pela calada da noite.
Agora, parece que também o Zé Porvinho apanhou uma bebedeira de caixão à cova e nem consegue fincar os dedos no teclado.
Retiro-me inquieto para Nafarros.
1 comentário:
Meu caro Marquês,
Aproveitando este meu raro momento de lucidez, em que saí do caixão à cova para vir respirar e, com o bafo da respiração, já apanhei três coelhos para o jantar (que até já vão temperadinhos para o tacho, só faltando os alhos, porque em vinha já eles se encontram), não posso deixar de o informar que nos meus momentos de maior intimidade com o fruto no estado líquido da vinha não posso vir a este blog, porque apenas poderia sair disparate. E disparate, como V. Senhoria bem sabe, é coisa que de mim nunca sai! Por outro lado, também não lhe vou aqui e agora confessar o que sai de mim (talvez não fosse muito agradável de ler).
Prometo, contudo, que devidamente retemperado com uma boa refeição de láparos, convenientemente regada por um bom tintol, regressarei ao ameno convívio com V. Exa. e demais guerreiros desta lusa aldeia. isto, é claro, se me lembrar onde porra é que deixei a chave da barraca!
Até lá, até que a memória se me regresse, vou estar no sítio do costume (não, não é o Pingo Doce, se bem que a garrafeira desse luso empreendimento fundado pelo grande comerciante Jerónimo, que tem nome de índio mas, nos preços, parece ser mais judeu), a aliviar a alma e a carteira com os belos copos de três... que, no meu caso, são três de cada vez!
Aquele abraço sentido (seria melhor dizer sentado, que nem me tenho de pé).
Hic Hic Hurra
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