Já acabaram as férias

E, com elas, apesar de findas, veio a constatação de que existem valores, nesta vida, que fazem com que ela valha bem a pena ser vivida.
Falo do carinho, da amizade, da simpatia e da união e comunhão de vontades, expressa, uma vez mais, naqueles que nos querem bem.
E que nós sabemos que nos querem bem.
Foi um prazer diário e redobrado voltar a estar convosco.
Só posso agradecer tudo o que me proporcionaram e meras palavras nunca poderão expressá-lo aqui.
Mas o meu coração tem espaço de sobra para todos Vós, sem excepção pois não irei individualizar quem quer que seja, e é nele que encontram aquilo que mais valoriza o que pretendo explicar: os meus sentimentos.
Obrigado, uma vez mais, por um mês inesquecível, de passeios matinais até ao pontão, de bons banhos de praia, de esplanadas com caracóis e imperiais geladinhas, onde se aguarda o final do dia com um livro à frente ou com dois dedos de conversa, com petiscos de fazer chorar por mais (a feijoada de chocos e o peixe seco, oh meu Deus), sempre bem regados, de convívio ímpar, de visitas guiadas pela amizade, que até meteram cartas entregues no meio de um pic-nic no Castelo (cartas que me deixaram, como é óbvio, com um sorriso do tamanho do mundo e que foram, também elas, perfeitamente ilustradoras da amizade que já nos une a todos), de pastéis de nata com canela de fazer inveja aos de Belém, de... enfim... de tanta coisa que temo não conseguir descrever aqui todas as sensações vividas.

E, sobretudo, obrigado pelos braços abertos.

Hic Hic Hurra