I-NO-NI, I-NO-NI, I-NO-NI
As reformas na saúde não param.
Depois da parafarmácias, dos medicamentos genéricos e da remodelaçao do ministro, foi anunciado um novo conceito de veículo de assitência médica, no âmbito dos chamados «cuidados de saúde primários de proximidade».
Eu explico.
Uma pessoa sente-se mal, vai às urgências ou a um SAP, certo? Errado, a partir de agora. É o hospital que vai a casa, ou melhor, uma «bulância», porque as ambulâncias destinam-se a transportar doentes para o hospital (e são caras).
Como a foto demonstra, estas unidades serão criadas a partir da veículos apreendidos e declarados perdidos a favor do Estado, devidamente reciclados, e estarão equipadas com um moderno estojo de primeiros socorros (foram já encomendados 3 mil à China). Serão tripuladas por uma técnico de saúde devidamente qualificado para o efeito (no âmbito do programa «Novas Oportunidades, foi já aberto concurso para admissão desses técnicos; exige-se a 4.ª classe ou equivalente e pelo menos 10 anos de experiência no mercado de trabalho, como empregado ou no fundo de desemprego»).
Haja saúde!
1 comentário:
Caro Senhor Inspector,
Temos a crise no sector da saúde resolvida.
Vão todos de bulância para o pital!
Hic Hic Hurra
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