sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Direito de resposta do BCP

Dois minutos após a publicação do nosso anterior texto sobre o Millenium-BCP, fomos contactados por quarenta e duas sociedades de advogados que se encontram entre as trinta melhores sociedades portuguesas de advogados a laborar em Portugal, tendo sido ameaçados com acções cíveis de indemnização pelo facto de o mesmo não corresponder à verdade.
Com efeito, após nova leitura da mesma, a aldeia chegou à conclusão que o repórter de serviço estava com uma tosga monumental e trocou as caixas de texto, distorcendo-o.
Pelo facto, ao qual fomos totalmente alheios, pedimos as necessárias desculpas ao banco em questão e, nos termos legais, publicamos na íntegra a verdadeira entrevista.
Poderiam fazer o favor de retirar, agora, as 428 acções em Tribunal contra a aldeia? Como dizem? Ah... era apenas uma pequena ameaça, elas não chegaram a entrar em Tribunal! E acham que existe algum incómodo em manter o Senhor Marquês como refém? Sim? Vão-nos devolver? E se nós pagarmos uma pequena quantia? Está bem, paciência! Obrigadinho, sim.
Aqui fica, então, com as devidas rectificações:
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A aldeia foi falar com o assessor da administração para a comunicação social do Millenium-BCP, Armand D. Best Hard, para obter respostas sobre questões pertinentes.
Quando questionado sobre a legalidade dos procedimentos bancários daquela instituição bancária, fiscalizados pelo Banco de Portugal, respondeu solícito:
- Sorry, but I can´t reveal anything. I'm not authorized. Hope you'll understand that!
De seguida, quando confrontado com a possibilidade de existência de capitais desviados para o estrangeiro pelo BCP como forma de escapar às apertadas malhas de fiscalização interna, respondeu-nos:
- No way. We wouldn´t do such a thing!
Aproveitámos a ocasião para tentar saber as novidades que irão existir no âmbito desta nova administração do banco, nomeadamente a que se prendia com o boato de que iria ser criada uma caixa de correio electrónico ao serviço dos clientes, para assistência jurídica, gratuita, e, em caso afirmativo, se poderia revelar-nos o nome de tal produto inovador na banca nacional, ao que respondeu:
- Yes, e-legal.
Por fim, pedimos que nos esclarecesse sobre se o serviço em questão já estaria operacional na página da instituição na internet ou se ainda estaria off-line, tendo-nos dito que:
- Yes, we're off, sure.
Esclarecedor, como sempre.
Hic Hic Hurra

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