quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Câmara de Lisboa cria nova realidade municipal: o empréstimo a prestações

Depois de ter visto o empréstimo destinado a solver as avultadas dívidas contraídas pela autarquia chumbado pelo Tribunal de Contas, António Costa reuniu de urgência com os restantes vereadores municipais e parece ter encontrado a solução adequada para o problema.
A solução é simples: só a partir de um determinado montante é que a legalidade do empréstimo tem de ser sindicada pelo Tribunal de Contas.
Como tal, o que há a fazer, na opinião dos responsáveis da edilidade, é contrair junto da banca um novo empréstimo, ligeiramente abaixo do montante que o faria ser apreciado pelo Tribunal de Contas, e assim ficava garantido o sucesso do negócio.
E eu aconselharia, como mero munícipe atento e mantendo a pedalada intelectual de tão proveitosa ideia milagrosa, a que fossem contraídos novos empréstimos, todos em valores inferiores para escapar à fiscalização do TC, até que a totalidade da dívida estivesse garantida.
Seria algo do género: eu tenho o carro todo para lavar, mas como o meu vizinho da esquerda só me dá água para metade eu aproveito hoje e amanhã vou chatear o vizinho da direita para conseguir a metade que falta e acabar de lavar a viatura.
Isto é que é pensar, meus amigos!
Mas como é que ninguém se lembrou disto antes desta maçada toda?
Hic Hic Hurra

2 comentários:

Anónimo disse...

Ou seja, não veria inconveniente em deitar a mão à mangueira do vizinho...

Sinto que vou mudar de casa, rapidamente, e que vamos dar-nos muito bem e ter os carrinhos (e os carinhos) num brinquinho.

Ui Ui que bom!

Zezinho do Castelo Branquinho

Bottled (em português, Botelho) disse...

Caro Zezinho do Castelo Branquinho,

Era só para o informar que acabei de mudar de casa.

Destination unknown!

Divirta-se com o vizinho do lado...

Hic Hic Hurra