Câmara de Lisboa cria nova realidade municipal: o empréstimo a prestações

A solução é simples: só a partir de um determinado montante é que a legalidade do empréstimo tem de ser sindicada pelo Tribunal de Contas.
Como tal, o que há a fazer, na opinião dos responsáveis da edilidade, é contrair junto da banca um novo empréstimo, ligeiramente abaixo do montante que o faria ser apreciado pelo Tribunal de Contas, e assim ficava garantido o sucesso do negócio.
E eu aconselharia, como mero munícipe atento e mantendo a pedalada intelectual de tão proveitosa ideia milagrosa, a que fossem contraídos novos empréstimos, todos em valores inferiores para escapar à fiscalização do TC, até que a totalidade da dívida estivesse garantida.
Seria algo do género: eu tenho o carro todo para lavar, mas como o meu vizinho da esquerda só me dá água para metade eu aproveito hoje e amanhã vou chatear o vizinho da direita para conseguir a metade que falta e acabar de lavar a viatura.
Isto é que é pensar, meus amigos!
Mas como é que ninguém se lembrou disto antes desta maçada toda?
Hic Hic Hurra
2 comentários:
Ou seja, não veria inconveniente em deitar a mão à mangueira do vizinho...
Sinto que vou mudar de casa, rapidamente, e que vamos dar-nos muito bem e ter os carrinhos (e os carinhos) num brinquinho.
Ui Ui que bom!
Zezinho do Castelo Branquinho
Caro Zezinho do Castelo Branquinho,
Era só para o informar que acabei de mudar de casa.
Destination unknown!
Divirta-se com o vizinho do lado...
Hic Hic Hurra
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