"A Semana"
As minhas aparições neste blogue estão a começar a assemelhar-se às aparições do Marcelo Rebelo de Sousa na RTP: uma vez por semana, sendo que a seguir aparecem sempre uns fedorentos para estragar a coisa (aqui, aparecem-me os fedorentos do Porvinho e do Inspector, que não são a mesma coisa que gatos, mas cheiram pior).
Atenta a temática, comecemos pelos livros.
A ler: Gordon Dalqhuist e "Os Livros de Vidro dos Devoradores de Sonhos", e a nova edição em BD de "Tarzan".
Relevâncias da semana:
1. Eu não quero o referendo europeu. Deve ser a única coisa com a qual concordo com o Primeiro-Ministro. Seria dinheiro jogado à rua para uma feira de vaidades de portistas e bloquistas, e cerca de 100 mil votantes, se tanto. Para tachos europeus, basta a aprovação do grande fogão nacional.
2. Só por ter esticado um dedo, Katsouranis apanhou um jogo de suspensão. Quantos jogos apanhará um sujeito por esticar os dez dedos?
3. O Governo continua em forma no "atira que logo vejo": depois da questão das pensões, o Governo mandou divulgar que apenas vai avaliar se divulga publicamente o relatório do LNEC depois de verificar o seu conteúdo. Por outras palavras, se for a OTA, é divulgado; se não for a OTA, apenas os que conhecem a existência de "Alcochete Jámé" terão acesso ao mesmo. Amanhã devem mudar de ideias.
4. O Observatório para a segurança das estradas quer diminuir a velocidade máxima nas localidades para os 30 Km/hora. Já me estou a ver numa BTT a ultrapassar Ferraris na Avenida da Liberdade, em Lisboa! E até o triciclo do pequeno Marquês poderá cometer o mesmo feito! Aliás, o Obikwelu não corre os 100 metros em velocidade superior?
Últimas notas:
1. O Ministro da Saúde morreu politicamente na passada noite de segunda feira no programa "Prós e Contras", sendo que os seus colegas de Governo continuam a se recusar a aceitar tal. Ainda estamos na fase da negação, eu sei, mas o corpo já começa a cheirar mal e há que enterrá-lo rapidamente.
2.Decidamente, uma das poucas coisas que gosto nos States são as primárias presidenciais. Já alguém reparou que, nos Republicanos, as opções são entre dois velhos marretas, e nos democratas entre uma mulher e um afro-americano? Pergunta: onde andará um gay no meio desta história toda?
2 comentários:
Lá para os lados de Nafarros?...
Caro Senhor Marquês, Senhoria,
Graças às S. aparições neste blogue cada vez mais espaçadas no tempo, eu e o Senhor Inspector já andamos a pensar que somos os três pastorinhos (falta um, pois é, deveria ser o chefe, mas esse ainda é pior que V. Senhoria).
Mas é sempre bom relê-lo, por Baco!!!!!
Um abraço fraterno.
Hic Hic Hurra
Enviar um comentário