terça-feira, 23 de outubro de 2007

Como precioso auxílio à medida



O Governo, ciente de que não existe droga nas cadeias portuguesas, mas sabendo que a mesma vai circulando por lá, agora acompanhada de seringas, decidiu ir mais longe na medida que tomou recentemente e passou a disponibilizar também quem a injecte, ou seja, anónimos perfeitamente identificados, voluntários à força, directamente provenientes dos Centros de Saúde encerrados e, numa medida a todos os títulos louvável, porque assim aproveita os recursos humanos que também haviam sido encerrados (embora num quadro de supranumerários) e coloca o respectivo know-how na área da enfermagem ao serviço dos presos que se drogam com a droga que não existe nas cadeias, mas que por lá circula.
Assim sendo, cada seringa solicitada para o efeito vai acompanhada de um enfermeiro que, de forma prestável, atenciosa e gentil, como se estivesse a prestar serviço no seu Centro de Saúde, aplicará a injecção e tratará de todos os actos médicos necessários à normal recuperação do injectado.
Da forma como a foto que ora se publica documenta, é claro.
Hic Hic Hurra
Nota - Não podemos deixar de fazer referência à expressão facial da criança que se segue, que contrasta nitidamente quer com a da criança da frente quer com a das restantes crianças da fila!

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