sexta-feira, 29 de junho de 2007

Proibido fumar... um bocadinho... só às vezes... e só ali... se não vos causar muito transtorno


Foi ontem aprovada a lei anti-tabaco.
Do projecto inicial, fundamentalista - e bem! - e implacável - melhor! -, pouco ficou.
O mais curioso é, a meu ver, a contradição absolutamente incompreensível que subsiste no diploma. Senão vejam:
- se um espaço de restauração tiver menos de 100 m2, logo mais acanhado, com potencialidade do fumo se concentrar mais e menos capacidade de arejamento e extracção do fumo, atão pode-se fumar (fica ao critério do proprietário);
- se um espaço for amplo, com mais de 100 m2, logo com mais capacidade de espalhar o fumo, já não se pode fumar, salvo se for criado um espaço (gueto?), porventura acanhado e sem condições de escoamento de fumo.

Depois há aquela norma engraçadíssima, que remete para posterior regulamentação, do preço mínimo garantido do tabaco - será para evitar despedimentos na Tabaqueira?!...

Eu que até fumo o meu cigarrito higiénico diário, e um charutão em ocasiões especiais, sou o primeiro a ser intransigente. Não é admissível que o vício ou prazer de uns afecte a liberdade e bem estar de outros! Ninguém é obriagado a levar com o fumo de outro, por isso este que fume - tem esse direito - mas de forma a não incomodar ninguém.

E se não acreditam que esteja provado que quem inala o fumo dos outros também é fumador passivo, aqui vai a seguinte história VERÍDICA: o meu avô fumou toda a vida. quando a minha avó, que nunca tocou num cigarro, andava na casa do cinquenta e muitos/sessenta, na sequência de um raio x, o médico perguntou-lhe se fumava, pois tal indicava a radiografia... e o meu avô veio a morrer de câncro nos pulmões!

Daí que não haja outra conclusão a tirar: Hoje em dia só fuma quem é estúpido!!!

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