Dia Mundial da Criança

Contrariamente ao que muitos pensam, este dia não constitui apenas uma maneira de se presentear os mais pequenos.

Representa, igualmente, um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações um pouco por toda a parte.

A primeira vez em que este dia se comemorou foi em 1950 e tudo começou após a 2ª Grande Guerra Mundial.

Nessa altura, muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida e as crianças desses países viviam em condições paupérrimas, já que não havia muita comida e os seus pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que em prestar atenção às necessidades dos filhos (sendo que, para agravar, algumas crianças eram orfãs).

Eram tempos em que mais de metade das crianças europeias não sabiam ler nem escrever e, devido às duras condições de vida, eram obrigadas a trabalhar, muitas vezes duramente, sem qualquer tempo para frequentarem uma escola.

Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo, proposta imediatamente aceite e que foi levada a cabo, pela primeira vez, no dia 1 de Junho desse ano.

Com a criação deste dia, os estados que eram membros das Nações Unidas reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a afecto, amor e compreensão, a uma alimentação adequada, à prestação de cuidados médicos, a uma educação gratuita, à protecção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade universais, direitos estes que apenas a 20 de Novembro de 1959 foram transpostos para o papel: estava criada a Declaração dos Direitos da Criança, um conjunto de dez princípios que seria bom que não se limitassem a ficar impressos.

Em 1989 a ONU, como forma de celebrar os 30 anos da Declaração dos Direitos da Criança, aprova a Convenção sobre os Direitos da Criança, um documento contendo 54 artigos que visou proteger, de uma forma mais completa e elaborada, os direitos da criança e que se tornou lei internacional no ano seguinte.

Ainda assim, temos de ter a consciência que, apesar dos avanços, temos um longo caminho a percorrer para tornar este dia memorável no futuro.
Havendo empenho de todos, certamente que o conseguiremos.

Para já, e tal como o fiz há um ano atrás, volto a insistir nos pequenos gestos que nada nos custam e que podem fazer a felicidade de terceiros: tenham a bondade de clicar no título, adicionar a página que vos aparecer aos vossos sites favoritos e contribuam diariamente para uma boa causa.

E, já agora, um estupendo DIA MUNDIAL DA CRIANÇA para todos!

Hic Hic Hurra