Monsieur le Président

Nous vous saluons!

Para bem da França, foi o melhor resultado.

Não tanto por se livrarem de ficar com uma mulher no Eliseu (coisa sempre de evitar), mas antes porque Madame Royal (a forma como o Nicolas sempre se referia à rapariga era genial: sempre com irrrepreensível educação mas como quem quer dizer vá mas é para casa tratar do jantar que isto são assuntos para homens!) não tinha um projecto com um mínimo de consistência política, falava de radical mudança mas não apresentou uma ideia mobilizadora e verdadeiramente nova, pareceu sempre navegar ao sabor dos ventos do oportunismo polítco e mediático. É verdade que a senhora tem um óptimo ar, presença agradável, veste bem e pode-se mesmo dizer que é bonita (para mais com a sua idade), mas isso, cara amiga, em política não chega - ou não deve chegar.

Já Sarkozy frequentemente pegou o toiro pelos cornos: foi claro em relação à Europa - tanto quanto se é possível ser nesta altura do campeonato -, corajoso e acertado na questão da imigração, consciente dos problemas económicos.

Se o resultado é bom para o tuga, já isso não sei. O que sei é que foi o único candidato que, no 25 de Abril, fez referência a Portugal e aos portugueses, fazendo campanha junto dos nossos emigrantes.

E, porra, a ver se o gajo dá azar aos bleus e lhes conseguimos ganhar a puta de um jogo em selecções!!!