segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

O direito inalienável à puta

Ontem encontrei-me com o Alves (our founder) e estivemos a discutir, por incrível que pareça, os resultados do aborto. Sobretudo a fronteira estabelecida nas vitórias ao nível das freguesias.
Cúmulo da situação: no Norte, o "Não" ganhou quase em todo o lado.
Curiosamente, é onde existe o maior número de casas de alterne por metro quadrado.
O que significa que, "sim senhor, somos todos conservadores e católicos, mas temos o direito à nossa puta".
Ora, o sujeito que vive no sul e é mais imoral, pouco católico e defensor do aborto , não tem tal direito porque existem poucas putas e as que existem preferem ir para as limpezas (vide notícia da semana passada deste blogue).
Questão: o direito à puta é um direito constitucionalmente garantido? Ou só os nortenhos é que o possuem?
Referenda-se?

2 comentários:

Inspector Serôdio, José Serôdio disse...

Senhor Marquês,
Anda Vossa Senhoria muito encerrado atrás dos altos muros do V. solar...

Cá por baixo também temos as nossas putas. Mas como há mais oportunidades de ascensão, há que procurá-las na Assembleia da República, no Terreiro do Paço, nas câmaras municipais, nos conselhos de administração das empresas estatais, etc.

Bottled (em português, Botelho) disse...

Caro Inspector Serôdio,

Desde que as não venham procurar no Conselho de Administração da Aldeia...

Está bem que é Carnaval, está certo que ninguém leva a mal, mas eu digo já que me recuso a usar o disfarce, e podem tirar o equídeo da pluviosidade!!!!

Hic Hic Hurra