sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Já que estamos numa maré musical

Comigo já sabem, músicas que me toquem o coração só em português (por isso é que ele tem sido tão pouco tocado...).

Já aqui vos recordei o insquecível Conjunto Académico João Paulo, bem como o inigualável Quarteto Lisboa.
Bom, pois agora falo-vos do Grande Roberto Leal.

Concretamente de uma música do homem (será mesmo?...), que num dado momento me tocou e fez assumar às minhas pálpebras duas insiniuantes lágrimas.
Vê-lo e ouvi-lo ao vivo, em Mafra, cantar o «Verde Vermelho» (julgo que a canção tem outro nome, que agora não me vem à lembrança), enrolado numa bandeira nacional que alguém do público lhe mandou...:

Isto apesar de, objectivamente, a nossa bandeira ser feia comós cornos; há que dar a mão à palmatória do Senhor Marquês (só a mão, ouviu?!) e reconhecer que o trapo da Monarquia era bem mais bonito.

Verde Vermelho,
São as cores da minha Nação.
Verde Vermelho,
São as cores do meu coração.

Também aqueloutra - uma balada - me deu para emocionar:

Quem somos nós,
Em frente ao mar;
Com sonhos loucos
De navegar?

Tá claro que se fosse o George Michael (ou outra bichona) a cantar «Who are we, facing de sea; with mad dreams of sailing?», a música teria de repente um conteúdo filosófico, estilo é o Homem, colocado em frente da vastidão do oceano, que toma consciência da sua pequenez, que só pode ser superada pelo sonho, blá, blá, blá...

2 comentários:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Senhor Inspector,

Depois de ler atentamente este seu "post" cheguei à brilhante e dedutiva conclusão que, afinal, eu não sou o único que anda aqui "tocado"!

Hic Hic Hurra

Marquês disse...

Quem?! Esse tal de Roberto não é o defesa esquerdo do Real Madrid?