terça-feira, 12 de dezembro de 2006

O novo carro do Chefe não durou 2 horas

É verdade. Chefe que se quer chefe tem que se fazer ouvir.
Vai daí, o nosso mui amado timoneiro lembrou-se, em boa hora, de botar um som no seu veículo, a condizer com o estatuto.
Aderiu de alma e coração ao tunning e foi vê-lo artilhar o bólide com decibeis até mais não.
Aquilo ficou um primor, como a fotografia documenta; de fazer inveja a muito arraial por essa província fora!


Mal saiu da oficina do Cájó Batida, foi vê-lo rumar a Monsanto, não se coibindo de passear os seus megawatts de potência por essas avenidas, ao som dos mais recentes êxitos de José Cid.

Agora vais mas é experimentar outro tipo de potência, pensou o Grande Chefe ao aproximar-se de Carina Alexandra, fogoza ruiva mais conhecida por «Traga-Pilas de Montes Claros», que há semanas o deixava louco de desejo.

A rapariga lançou um grito de susto e, em pânico, desatou a fugir pela mata adentro.

He, he, a minha máquina já começa a fazer estragos, cogitou o Excelso Líder.

Mas não.

Bem que os lenhadores da câmara gritaram a plenos pulmões TIMBER, mas não houve nada a fazer.

Salvou-se o Chefe, que nesse preciso instante se agachou para cortar aquela unhaca do dedo grande do pé esquerdo que há 15 dias o vinha atormentando...

1 comentário:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Chefe,

O problema das suas unhas, conjuntamente com o capilar, tem-nos deixado a nós, que o veneramos com todas as nossas forças (que, como sabe, nunca são muitas, excepto na hora do aperto intestinal).

E mais, depois do vejo, homem, veja lá onde vai cortar o cabelo, porque a última vez, naquele 11 de Setembro nas Torres Gémeas, também não foi propriamente o seu dia de sorte!

Hic Hic Hurra