terça-feira, 10 de outubro de 2006

Apesar de em férias ouvi uns rumores sobre uns seguros especiais só para mulheres ao volante

Ao que me contaram a coisa mete o seguintes contornos:
A tipa bate com o carro e fica debilitada.
Depois não pode ir trabalhar ou não pode fazer a limpeza da casa ou não pode cozinhar e fazer as mais elementares tarefas atribuídas, pela ordem natural das coisas e pelos bons costumes, às senhoras e eis que, por mais 30 € ao ano é só accionar a cláusula que faz com que entre em acção alguém que ficará encarregue dessas tarefas.
Eis a grande questão que se coloca: e os gajos?
Sim, nós?
Para quando um seguro à medida das nossas necessidades e já nem falo daquela cena do tipo "Olá, fala a Marta!".
Aliás, e voltando um pouco atrás, pergunto igualmente o que fazer no caso de uma esposa sinistrada entrar em estado de coma e deixar o seu marido sem poder satisfazer os seus normais apetites sexuais? Também há equipa de substituição nesse tipo de seguro? Assim tipo, uma loira, duas morenas e quatro ruivas, bem dotadas fisicamente, prontas para todo o tipo de serviço, só para que o cônjuge, para além da dor de ter a mulher no hospital, a roupa toda por lavar em casa, ter de andar a gastar fortunas em restaurantes por ter os pratos e os tachos para lavar até ao tecto lá em casa, ainda se conseguir divertir um bocadito, mais que não seja para amenizar os chamados danos (i)morais.
Passando ao seguro para os gajos, as modalidades, pelo mesmo preço ao ano, poderiam ser:
a) Um gajo bate com o carro, ainda que ao de leve, num outro e a seguradora coloca logo à disposição uma equipa de 20 mulheres prontas para todo o serviço, de maneira a que o condutor que deu causa ao sinistro não se sinta tão culpado por ter batido;
b) Simultaneamente, a companhia de seguros envia, por fax, um atestado médico para o serviço do condutor a avisar que, devido a acidente, o mesmo não poderá comparecer no emprego pelo menos durante seis meses e que vai submetê-lo a duros exames corporais para verificar a extensão dos danos por uma competente equipa de enfermeiras diplomas contratadas na mansão do Hugh Hefner (esta última parte vai aparecer ilegível no fax devido a problemas no tonner);
c) O condutor sinistrado é logo substituído por outro fulano, contratado pela companhia, que faz por ele o teste do balão, enquanto é colocado numa "limousine" com cortinas pretas, champagne e outras benesses a qual se dirige ao Elefante Branco, ao Passerelle ou ao Avião, consoante as preferências do sinistrado, local onde tentará recuperar de toda a tensão causada pelo acidente;
d) Sendo o condutor casado, é logo enviado um estafeta, pela companhia de seguros, a avisar que o mesmo sofreu um acidente, que está bem, que os médicos acham que vai conseguir sobreviver mas vai necessitar de seis meses na unidade de cuidado intensivos do hospital da seguradora, sem visitas, onde lhe voltarão a implantar o cérebro e iniciarão os exercícios necessários à sua normal recuperação, com fisioteraupetas contratadas especialmente para o efeito;
e) Sendo eu o condutor, porque tive esta idéia visionária, ser-me-ia ofertado um cartão VIP para entrar em todos os bares da Europa, sempre extensível a pelo menos 50 acompanhantes do sexo feminino que teriam direito a consumo de bebidas sem limite e a suíte privativa nos melhores hotéis de cada capital europeia.
Isto sim, meus amigos, é que era um seguro à maneira.
Hic Hic ou estarei errado?

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá,
Adorei essa notícia de um seguro só para mulheres, achei o máximo!

Vou já ao... como é que se chamam aquelas lojas onde nós podemos comprar essas apófises ou lá como é que se chamam?

Tenho é que ir devagar, pois o joelho do meu torrãozinho de café não está nos seus dias.

Bjs. muito molhados a todos vocês borguistas, adoro-vos.

Ass: Filipa Gonçalves