quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Mais um «caldinho» do Costa

Pois é, o rapaz regressou em grande forma das férias.

Boa parte do presos lusos cumprem pena ou estão detidos por crimes relacionados com a toxicodependência e o tráfico de estupefacientes;
Ainda vai sendo crime traficar dorga, entendendo-se por tal cultivar, transformar, produzir, vender, ceder, trocar todo um conjunto de substâncias elencadas em extensas listas;
Também julgo ser ainda proibido consumir tais produtos dentro das cadeias;
É ainda suposto as prisões ressocializarem os reclusos, não é?

Atão, meus amigos, vamos instituir um plano de troca de seringas: vocês não podem drogar-se, porque o ministro não quer e o director não deixa, mas tomem lá umas seringazitas para uns chutitos marotos, que um ou dois caldos por dia também não fazem mal a ninguém. Ah, e não se preocupem que ninguém vos vais perguntar onde arranjaram o pó. E também querem umas salitas para estarem mais confortáveis, com poltronas reclináveis e SportTV? É já a seguir!

George W. Bush é que não dorme e na sua administração fala-se já em contratar Alberto Costa. É que só mesmo esta ave rara para tentar convencer o mundo e territórios contíguos de que, sendo os EUA parte outorgante da Convenção de Genebra sobre tratamento de presos, e proibindo aquele texto qualquer forma de tortura sobre prisioneiros, pode o país inflingir espancamentos, humilhações sexuais, nudez forçada, "tortura" do sono aos detidos de Guantânamo e qualificar tais práticas como «tratamentos alternativos».

Tou mesmo a ver a explicação: tortura é um conceito vago e indeterminado, que carece de ser objectivado no caso concreto, não se podendo considerar um espancamento por si só como tortura.

Vai uma passa?...

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