quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Abram as garrafas de champanhe

Pois muito bem.
Querem um texto mais sério sobre o assunto. Estou a conter-me como tudo, os meus pés martelam o chão parece quase aquele anúncio da Compal com o tipo do martelo pneumático, mas cá vai disto.
Falar sobre este projecto não é fácil, por uma razão muito simples.
Primeiro, porque não tive nada a ver com isto.
Depois, porque não sei sequer se algum dos artistas criadores tinha em mente um projecto para este blog.
Foi, contudo, com muito orgulho que senti o convite que me formularam (pobres coitados, já estão mortalmente arrependidos, mas agora já está, meus filhos, eu já blogo à toa), sabendo eu de antemão a qualidade literária dos chamados inventores da coisa (não levem para a malandrice que estou a tentar fazer um texto sério).
Sendo o quarto a chegar, a amizade que me unia a dois dos iniciais membros deste blog fez com que me identificasse com o mesmo, passando a dar-lhe, obviamente, o meu cunho pessoal.
A ideia que surgiu, e passou, era a de nos divertirmos com isto. E, se bem que no meu caso ainda não tenha passado um ano, meus amigos, quer queiram quer não, esse grande objectivo foi cumprido, pois todos nós, cada qual à sua maneira, cada qual com a sua visão própria da vida e dos vários temas, nos divertimos à brava, desmesuradamente, na feitura de qualquer post, mesmo daqueles em que nos víamos à rasca, por falta de inspiração.
E conseguimos manter uma regularidade a postar que, acho eu, em jeito de balanço, é de salientar.
Nós gostámos do resultado final. Como tudo na vida haverá quem goste, quem seja indiferente ou quem deteste. Mas, dando uma de Chefe, como o blog é gerido por nós, a nossa opinião vai prevalecer.
Não significa isto, contudo, que sejamos indiferentes a quem nos lê... e há por aí quem nos lê (já agora, os meus sentimentos aos pobres leitores), pois a malta é paranóica mas não anda constantemente a clicar e a visitar 300 vezes por dia o blog só para fazer número.
De facto, lamentamos que tenham existido poucos comentários aos posts, porque eles são uma forma de comunicação e também uma forma de termos algum feed-back dos que estão aí, anonimamente, agarrados a um computador, a olhar para um monitor e a ler as barbaridades que aqui escrevemos.
Sabem, em jeito de confissão, seria bom, também, saber as vossas opiniões sobre os assuntos e discuti-los saudavelmente de forma crítica (de preferência à volta de umas cervejolas bem fresquinhas, mas não se pode ter tudo).
Ainda assim, e só para terminar, fica a minha sincera homenagem a todos os meus companheiros: sei que não estão à espera que o diga mas vou dizê-lo o mais emocionadamente que sei, porquanto é de inteira justiça: é um prazer ser vosso amigo pessoal e, mais importante, tem sido um gozo dos diabos participar convosco, ao longo deste tempo, no aldeia lusitana.
Enquanto me quiserem por cá, aos caídos, contem comigo... embora fique já a advertência que a partir de sexta-feira e até meados de Outubro, o Zé Porvinho vai beber para outras paragens (as malas estão feitas, a caravana e o avião também já estão preparados - depois perceberão- e tão cedo não vão ter notícias minhas).
Mas ficam, sem dúvida, em muito boas mãos...
Que a loucura possa continuar, porque o que é uma vida sem uma pitada de loucura?
Hic Hic Parabéns Aldeia

1 comentário:

ENGº. Viriato disse...

Zézinho do meu coração (a choramingar),
Fiquei mesmo emocionado...carago, tou a escrever do meu portátil com internet sem fios e se não fosse ir neste carro a quase 230 Kms/hora na A2 parava e ia-te telefonar...Oh, Senhor Ministro, olhe o autocarr...CRASHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!