quinta-feira, 3 de agosto de 2006

O filho da minha vizinha é tramado


Ontem à noite estive no quintal lá da minha nova casa com um amigo meu de longa data.
Julgava eu que iria ter uma noite sossegada em que conseguiria recordar histórias antigas, mas a verdade é que ainda mal me tinha sentado para apreciar um copito e eis que me chega o filho da vizinha, aquela peste que já bem conhecemos de posts anteriores.
Ainda não tinham passado dez segundos e já o meu amigo dizia:
"- Tu avisa-me o puto que não tarda nada 'tou a dar-lhe uma cadeirada nos cornos!"
Ao que eu respondia que ele tivesse calma, que era apenas um miúdo irrequieto e que a vizinha estava em casa, pelo que não seria aconselhável fazer isso.
Dez minutos depois o meu amigo estava em broa e lembro-me de o ouvir dizer uma última vez, assim a modos que como aviso:
"- Tu diz ao (censurado) do puto que se esse filho da (censurado) me volta a atirar com uma pedra eu (censurado) todo e ele leva mesmo com uma cadeira nos cornos!"
Eu disse ao miúdo, de facto, para ele parar com aquilo, só que ele não me ouviu e acabei por passar o resto da noite nas urgências do hospital a tentar impedir o meu amigo de sugerir à equipa médica e de enfermagem que a cadeira saía melhor se serrassem a cabeça à criança!
Hic Hic não se preocupem, que a cadeira já está fora de perigo!

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