segunda-feira, 26 de junho de 2006

Não há condições para se ser "hooligan"

Eis a conclusão a que chegaram os líderes das claques holandesa e portuguesa. É que a arbitragem do Senhor Ivanov não agradou a nenhuma das claques, pelo que todos estiveram de acordo em obter vingança pela má prestação junto da família deste, que se sabia estar hospedada no quarto de hotel em nome daquele árbitro numa cidade alemã.
Da intenção à prática vai um pequeno passo e, enquanto alguns ficavam a criar uma diversão para impedir que a equipa de arbitragem abandonasse o estádio, outros foram em busca de um ajuste de contas, sedentos que estavam.
Chegados à unidade hoteleira, eis que é o pai de Ivanov quem abre a porta do quarto:
Numa linguagem desconhecida, mas que deveria ser russo, aquela boa alma chama o filho do árbitro (portanto, seu netinho querido), para ver se este conseguia perceber a que vinha aquela multidão armada até aos dentes:
Este, apercebendo-se que a coisa não estava bem parada, correu para a casa-de-banho onde estava a sua mãe, implorando em russo para que não lhes fizessem mal. Eis quando os membros das claques conhecem a esposa de Ivanov, a quem tiram uma fotografia que se recusam a revelar fora do núcleo da claque.
Não tivemos notícias do que se passou depois, senão por curtos comentários de Jasper Van Fazert Afoulha, líder da claque holandesa e de Cajú Martelada, chefe dos Ultra Portugal, que revelaram: "Não tivemos coragem de lhes fazer mal e, depois de os conhecermos, telefonámos para o estádio e dissemos ao pessoal para escoltar rapidamente o Ivanov ao seu quarto de hotel. Vamos deixá-lo lá trancado durante o resto do Mundial e isso já deve constituir castigo suficiente para o que fez!"
Hic Hic Hurra

Sem comentários: