segunda-feira, 26 de junho de 2006

Fizemos história


E não me estou a referir ao jogo de ontem, estou a falar daquela história que se passou lá para trás no tempo, ainda vocês não eram nascidos, portanto vejam lá a carrada de tempo que a coisa já tem (introdução direccionada para os estudantes do secundário dos dias que correm).
Isto porque encontrei, nas pesquisas históricas que de quando em vez realizo, um documento escondido numa pipa, numa adega cuja construção remonta aos primórdios da nossa nacionalidade, que revela que D. Afonso Henriques (um tipo que foi rei, por sinal o primeiro, de Portugal) e seus acompanhantes nas pelejas (vão ver ao dicionário) já tinham preocupações com aqueles que eram diferentes dos outros.
Com efeito, foi o primeiro monarca mundial a implementar um sistema que, infelizmente, não foi aproveitado pelas gerações vindouras, destinado a ajudar todos os mouros que, tendo sido capturados nas batalhas realizadas, eram portadores de deficiências físicas notórias, e isto para que nada lhes faltasse!
É o esboço dessa obra magnífica (qual Da Vinci, qual quê!) que ora dou a conhecer ao mundo... restrito dos que ainda aqui conseguem vir ler o que nós escrevemos.
E agora digam lá que o nosso antigo soberano não era magnânimo?
Hic Hic Hurra
PS - E, estando nós em tempo de Santos Populares, se dessemos um verdadeiro arraial de porrada no Ivanov e ressuscitassemos a invenção afonsina?

2 comentários:

Anónimo disse...

Onde é que eu assino?

Bottled (em português, Botelho) disse...

Ora até que enfim alguém dotado de alto sentido pátrio nos comenta!

Já não era sem tempo!!!!

Senhor Pinguço,

Lamentavelmente e de momento não temos verba para adquirir a caneta e o famoso livro da reencarnação da invenção lusa para os mouros portadores de deficiências físicas adaptada aos senhores de apito na boca.

Contudo, caso V. Exa. pretenda benemeritamente contribuir para a sua aquisição, poderá gentilmente preencher um cheque de sua conta pessoal, de preferência com muitos zeros, endossado ao portador, que eu irei derretê-lo em vinho, perdão, usá-lo para comprar, assim que sair do caótico estado ébrio em que me encontro, as referidas garrafas de tinto, perdão, a dita caneta e o tal livro, de maneira a que, posteriormente, nos possa honrar com sua rubrica.

Aquele abraço,
Hic Hic Hurra