sexta-feira, 23 de junho de 2006

DIÁRIO DO MUNDIAL

Vai-se aproximando o primeiro mata-mata deste Mundial e as coisas andam muito calminhas.
O pessoal está confiante e acredita no sucesso dos nossos rapazes.
Eu jogo mais pelo seguro e acredito na Merche - força miúda, dá-le gás!

Felipão é que parece outro: descontraído e bem disposto, já conversa com os jornalistas, tendo hoje deixado a moca, a soqueira e a ponta-e-mola no quarto do hotel.
Também deu folga a 23 dos 89 seguranças pessoais que habitualmente o acompanham (os dobremans é que não tiveram descanso).

Das reacções da laranjada que nos têm chegado, os gajos estão mesmo com medo da malta.
Para quem acredita nessas coisas das estatísticas, o jogo tá no papo.
Para quem não acreditar, é só perguntar à Maya!

Gilberto Madail é que não perde tempo, e já hoje apresentou junto da FIFA mais um protesto.
Desta vez, queixa-se da organização do Mundial, mais concretamente da hora do jogo (21h locasi) dos oitavos de final.
É que o regresso de Nuremberga ao local do estágio só se fará no dia seguinte (distam cerca de 400 km), o que o impedirá de apresentar o seu daily protest nesse mesmo dia.

A França, de aflitos, lá se safou, mas só na segunda parte, e agora vai jogar com nuestros hermanos nos oitavos.
Tanto empenho dos espanhóis em sgurar o 1.º lugar do grupo...

O Gana é a única equipa de África a passar à fase seguinte, o que já implicou atrasos significativos nalgumas empreitadas da construção civil na Europa.
É caso para se dizer: é desta que o Brasil vai jogar com gana(s).

1 comentário:

Bottled (em português, Botelho) disse...

Senhor Inspector,

Continuam brilhantes as S. crónicas a respeito do mundial.

Uma pequena dúvida, porém: o que é que a abelha Maya tem a ver com isto?

E, já agora, se mo permite, um esclarecimento adicional. Conta quem viu que Gilberto Madaíl, ao contrário de Scolari e do resto do pessoal que andavam super indignados com o trabalho do Ivanov do apito, esfregava as mãos de contente. É que, segundo o próprio, este trabalhinho dava-lhe espaço de manobra para, pelo menos, três protestos por dia até ao final do Mundial.

Hic Hic Hurra